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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Expressão Corporal

Bom, ao invés de começar com o normal de todos fazendo a sequência de alongamentos, desta vez começamos por todos caminhando pelo ambiente de ensaio, e a cada palma da prof, parávamos e fazíamos uma série de alongamentos proposta por nós mesmos (dentro da nossa memória de alongamentos já feitos) – a única condição é que se comece da cabeça até os pés ou, ao contrário, dos pés até a cabeça, passando por todos os outros membros. Uma sequencia lógica para não se esquecer.

Assim então, caminhamos, mais rapido, mais rápido e PALMA: parávamos no lugar e fazíamos uma série de alongamentos que lembrávamos. Eu, por exemplo, comecei pela cabeça. Assim, fiz uma série de alongamentos que envolviam a cabeça (alongar de um lado pro outro, pra baixo e pra cima). E depois disso, voltávamos a caminhar pelo ambiente, esperando que todos os outros terminassem também até que a próxima palma viesse. Assim, caminhávamos e logo, PALMA: e então eu fui alongar os ombros. E assim por diante, seguindo uma sequencia minha de: cabeça, ombros, braços, coluna, quadril, pernas e pé.

Bom, depois disso  (que foi relax até) a prof comentou que agora em diante, deveríamos nós alunos-atores já ter um mente uma sequencia de alongamentos para nós mesmos fazermos sem a necessidade de fazermos em grupo. O ator já deve saber que TEM que se alongar e se aquecer antes de começar a ensaiar ou mesmo exercitar. Então, a prof pediu para que nós fizéssemos um “pequeno dever de casa” que se trata em escrever uma sequencia de alongamentos pré-definidos por nós mesmos para fazermos em sala. Uma sequencia de 12 à 15 séries que alonguem desde a cabeça até os pés. (ou vice-versa)

Então, seguidamente, começou o AQUECIMENTO (diferente de alongamento). O aquecimento e concentração veio na forma do jogo de trocas do bambu. (já mencionado no post anterior de aula de expressão corporal). E mesma coisa, começamos com 1 bambu, e ao estarmos na troca nº 20, um segundo bambu entrou em jogo. E nisto, nós correndo pelo espaço. (bom, pra nosso grupo foi frustrante. Demoramos uns 20 min pra conseguir fazer 100 trocas com cada bambu, pois derrubamos muitas vezes e perdemos a contagem e etc etc etc…. =(

Depois de enfim conseguirmos terminar as trocas de bambu, continuamos caminhando pelo ambiente de ensaio, preenchendo o espaço cênico, e a prof ja seguiu com um exercício de improvisação e construção de ação a partir de um objeto. A prof jogava o bambu para uma pessoa que estava caminhando, nisto esta pessoa se encaminhava para o centro do espaço de ensaio (os demais ficavam parados em estátua esperando que quem estivesse fazendo o exercício terminasse para voltarem a caminhar) e a pessoa que recebeu o bambu deveria fazer uma ação. Não necessariamente uma cena, mas uma ação que mostrasse um uso para o bambu, explorando a capacidade de improviso e criação de novos objetos com um objeto real. Assim, ao terminar, a pessoa devolvia o bambu para a prof (e os demais voltavam a caminhar pelo espaço cenico) até que novamente a prof jogava o bambu para outra pessoa fazer o exercício (mas que não repetisse a mesma ação que o anterior tinha feito).

Uma variação foi o uso de duas pessoas e um bambu, no qual (ao jogar o bambu pra uma pessoa, esta pessoa escolhia uma outra para participar da ação, escolhendo-a jogando o bambu pra ela). Assim, duas pessoas seguiam para fazer a ação juntas, com um bambu somente. E mais outra variação foi o uso de dois bambus e duas pessoas, sendo que a prof que escolhia os pares, jogando um bambu para cada e então as duas improvisavam juntas uma ação no centro do espaço de ensaio.

Muitas coisas interessantes saem deste exercício, como tambem muitas coisas normais. Mas o interessante é perceber a capacidade criativa de improviso com o objeto.

Após o exercício, sentamos todos em roda, e dialogamos sobre o exercício, como de praxe.

=> Prox Post: Sexta, 8h

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