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sábado, 12 de março de 2011

Tempo de Hibernar

Gente boa que acompanha este diário. Muito obrigado por manterem minha motivação com o teatro alta. É sempre bom saber que este blog serviu e serve pra muita gente - nova ou não, amadora ou não, pra mim ou não.
Aconteceram alguns problemas que me fizeram ter que deixar a faculdade de cênicas - e a cidade também. Por isto, ESTE BLOG ENTRARÁ EM HIBERNAÇÃO durante algum tempo - não sei se durante muito ou pouco tempo. Sempre que eu tiver algo novo, algum novo diário meu, postarei aqui para dividir com vocês e não perder estas memórias.
Obrigado pela atenção e não desistam de lutar.
"Viver significa lutar" (Sêneca)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Interpretação – aula 1

Após início com conversa do prof com a sala, sobre ementa do curso, objetivos, leituras, bibliografia e o básico medão de sempre, fomos fazer a apresentação da turma de um jeito todo diferente:

Sentados de costas para uma parede, na nossa frente uma cadeira no meio da sala, uma pessoa se levanta e vai à cadeira, senta, e de frente à todos se apresenta (nome, de onde veio, pq quis fazer graduação de teatro, se teve alguma experiencia anterior, etc etc e o que mais quiser falar), e depois disso tudo, volta ao seu lugar encostada na parede. Em seguida, a próxima pessoa ao invés de fazer a sua própria apresentação, antes, imitará a apresentação da pessoa anterior, tentando igualar gestos, posturas, dicção, tonus muscular, a corporeidade da apresentação da pessoa anterior – desde o caminhar até a cadeira até o finalizar e voltar ao lugar (neste jogo, o texto é o que menos importa. Teve gente que errou nome, idade, cidade, historia, errou tudo, mas a postura corporal foi superinteressante). Depois de fazer esse jogo, então a mesma pessoa fazia a sua propria apresentação. E o seguinte faria a imitação do segundo e asssim sucessivamente, até a ultima pessoa se apresentar, e a primeira pessoa que se apresentou imitar este último.

O exercício que sucedeu a apresentação pareceu mais um jogo cênico. Caminhando pelo ambiente de ensaio, até começar a correr, preenchendo todo o espaço de sala, fizemos, até que então o prof começou a pedir para cada participante (um de cada vez) fizesse um movimento gestual e um som que acompanhasse esse movimento – e os demais participantes deveriam “seguir o mestre” imitando o gesto e som, mas não necessariamente atrás do “mestre” mas caminhando pelo espaço de ensaio. Então que cada um por vez fazia o gesto e som e os demais imitavam-no. se não me engano, seguiu-se uma ordem alfabetica dos nomes até o último. Após chegar no último, fez-se o caminho inverso, pedindo para o anterior repetisse o movimento gestual e som feito anteriormente para que se gravasse na memória esta “ação” (digamos). Após chegar à primeira pessoa que começou com estes gestos, então todos paramos e o prof pediu para que criássemos uma cena (improvisada) com os movimentos e respectivos sons que acabamos de executar. Uns 15min para montar e saiu da sala.

Após um fervoroso brainstorm cheio de líderes que queriam “coreografar” a cena, decidiu-se (ufa) que um ou dois fossem os “coreografos” para que assim a cena enfim pudesse ser desenhada e estruturada. Um dado interessante que surgiu foi que um tema veio em mente para que montassemos a cena com os movimentos-sonoros. Assim foi feito, com ajuda de muitos e umas variáveis improvisacionais, até que enfim, depois de ums poucos ensaiozinhos rapidos, chamamos o prof e ele visualizou a “cena criada” (né??)

E depois fim de aula.