Barra das Guias

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Expressão Corporal Advanced

Mentchiraaa…. o advanced é só pro título ficar chic!!! rs … Bem, a aula começou com o alongamento de sempre – vou descrever um exercício de alongamento que é interessante eu me lembrar: aquecendo a coluna em tempos: em oito tempos, vai descendo a cabeça, tronco e braços, bumbum, pernas, até fica agachadinho no chão; descansa na posição em oito tempos, depois desenrola a coluna subindo, em oito tempos, as pernas, bumbum, tronco e braços e por fim a cabeça. Depois, faz-se a mesma coisa, só que descendo e torcendo a coluna para a direita (mesma sequencia no enrolar da coluna), oito tempos pra descer, espera oito tempos no chão (mas agachado pra frente) e sobre em oito tempos (do mesmo modo que desceu). Depois faz para a esquerda, oito tempos descida, descanso e subida. Depois disso, repete tudo denovo só que em quatro tempos. Depois que fizer os três movimentos (frente, direita e esquerda) em quatro tempos, faz-se em três tempos. Depois em dois. Por fim em um tempo para descer, esperar e subir.

Bem, depois de alongar, caminhada. A caminhada, sossegada, naquelas dikas… nem vo lembrar mais. Caminhada e a cada PALMA, junta-se em dupla e faz um alongamento em dupla (quando a palma for batida, pegar a primeira pessoa e já propor o alongamento que for, não ficar pensando e demorando. é pa-pum). Depois de 30segundos mais ou menos, volta a todo mundo caminhar até q outra palma seja batida e outra dupla formada e outro alongamento ser feito.

Depois de fazer várias vezes o exercício anterior, a caminhada fica mais rapida, mais rapida, correndo, e vamos para o exercício da troca de bambu (jogar um para o outro) até 50 trocar. Se cair no chão, começa a contagem. E tudo isso num ritmo já acelerado, sem ficar demorando para passar o bambu.

Depois que chegou aos cinquenta trocas de bambu, o próximo exercício é caminhada e então, a prof dizia: “agora alonguem as articulações” e íamos alongar todas articulações. (Este “alongamento” é movimentar todas as articulações que se tem, explorando todos os planos baixo, medio e alto, e os espaços também. São movimentos contínuos que alongam os movimentos, não são repetições, nem permanencia em um único gesto. É como se estivesse dançando freneticamente, mas fazendo movimentos que mexam todas as articulações do corpo). Então a prof voltava a dizer: “caminhar agora” e voltavamos a caminhar, no ritmo mais intenso, e com sincronia de ritmo com o grupo todo. Dai novamente a prof “agora articulações”. E assim variava. Até que…

Até que veio o novo exercício: dentro do alongamento dos movimentos das articulações, a prof dizia uma palavra e os atores-alunos se movimentavam (criavam uma expressão corporal) para a palavra que foi dita. Mas as palavras ditas, eram sem lógicas de padrão, tipo: Bule, Fé, Luz, Marrom, Copa do Mundo, Relógio, Ferreiro, Porta, Futebol, Contabilidade, Galinha, Minhoca, Lago, Papel, Neon, Jaca, Bola, Vela, Ponte, Argentina, e por aí vai… sequencias de palavras que vier na cabeça, não precisando ter lógica. E a cada palavra dita, o aluno-ator tem que expressar com o corpo a tal palavra. Sem cortes, numa movimentação contínua de palavra por palavra. (uma variação foi os proprios alunos – alguns escolhidos pela prof – para falar as palavras aleatórias e os demais dentro do exercício, gestuando as palavras).

Depois disso, sentamos em roda e conversamos/dialogamos sobre os exercícios feitos.

As pontuções principais foram que o exercício da palavra é para fazer com que o aluno-ator tenha uma criatividade corporal. Também para estimular a expressividade e fazer o corpo sair do lógico e cliches do dia-a-dia. Sem contar que está explorando tanto o espaço como novos gestos.

Fim de aula =P

terça-feira, 27 de abril de 2010

Nota Mental: Segunda Desculpa

Pois é, né... faltei à aula de teatro de novo =P por isto hoje, terça, não haverá atualização. Somente na quinta-feira voltarei a atualizar. Mas, fikdik pra voltarem a rever as aulas anteriores e tbm, visualizar os 3 novos links do blogroll: são 3 blogs sobre a teoria do teatro que achei pelas minhas pesquisas e decidi por aki no site, pra qndo eu tiver que pesquisar algo novamente =D
Bom, então é isso. Qualquer dúvida, estou esperando algum comentário! =P

domingo, 25 de abril de 2010

Pesquisa em Teatro (aula teórica)

Bom, se eu achei que a aula seria igual a anterior, minhas impressões estavam redondamente enganadas. A aula de hoje foi REALMENTE uma PESQUISA. é. definitivamente. sim.

Separados em pequenos grupos, a prof pediu para que estudássemos um pequeno período da história do teatro, e que, PRA PROXIMA AULA, apresentássemos para os demais através de um cartaz e magníficas explicações (tá, pode tirar a palavra “magníficas” do post) sobre o período estudado. =(

Bem, é quase um trabalho de casa, para apresentação de um seminário. é, não vou tirar o mérito dela, pois é uma forma de ensino que funciona, pois ainda mais conosco que GOSTAMOS de teatro e fazemos AULAS de TEATRO. Bem, enfim…

Ela deixou alguns períodos pré-selecionados para o seminário e distribuiu para os grupos da aula de hoje. Os períodos eram os posteriores à história do teatro grego, tragédia e comédia. São eles: Teatro em Roma, Teatro Medieval, Commédia Dell’Arte, Teatro Elisabetano, Teatro do Século de Ouro Espanhol, Teatro Renascentista e a Ascensão da Burguesia (ou algo do gênero, eu não sei muito bem os nomes dos temas dos outros seminários até porque meu grupo ficou com o teatro medieval =P )

Bem, Então, neste post, falarei um pouco sobre o teatro na idade média (o que eu pesquisei durante a aula nos livros e xerox da prof e na net posteriormente pra agregar informações).

TEATRO MEDIEVAL

Na idade média (séc V ao séc XV), como na grécia, o teatro começa como um ritual: o da Igreja católica. Os teatros se iniciam dentro das igrejas para representar os episódios da vida de Jesus, descritos nos Evangelhos. Como a missa era feita em latim, e todo o resto do povo era analfabeto, o teatro veio como uma forma catequética de se ensinar ( contudo, no inicio deste teatro catequético, somente monges apresentavam, e falando em latim ¬¬’ ) Mas aos poucos, a própria igreja entende que representar em latim não é interessante (quase ninguém entende) então passaram a fazer na língua do povo. E também, a Igreja pede para que o teatro (que já estava ficando grande e demorado demais) para ser encenado na frente do templo, e tempos depois, nas praças centrais. Durante o séc IX ao XI, o teatro passou por uma acentuação na representação e gestualidade, como também nas maiores inserções textuais (e que não existiam nos evangelho) dentro da peça. Como, por exemplo, a cena que as mulheres compram perfumes para envolver o corpo de Cristo morto, mas o mercador cobra um preço muito alto e elas pechincham (veja o grau de desenvolvimento textual) Enquanto isso, a mulher do mercador aproveita, neste entermeio, para enganá-lo com um rapaz atrás do balcão (veja já um elemento cômico e profano sendo acrescentado na peça sacra =P ) (Claro que a Igreja não permitiria mais peças deste nível ser representadas dentro dos templos).

A peça, então, se faz com vários generos dramáticos: o drama liturgico, comédia, também o épico (elemento narrativo) (a peça contava com comentaristas). Muitas vezes, a parte narrativa era até maior que a própria dramatização da cena, mas tanto a dramatização foi crescente como a narração também inseria comentários cantados, lírico-épicos, declamações, etc. Lembrando que o espetáculo era realizado por leigos, não-profissionais, da mesma classe dos espectadores.

Os espetáculos congregavam toda a cidade: os tecelões faziam os trajes, os capinteiros executavam a carpintaria, toda as guildas (corporações de artesãos) contribuíam. E as representações duravam as vezes dois dias, mas houve até 30 dias de encenação – obedecendo a horários: das 9h às 12h, das 12h as 18h ou 19h. Também o método de representação era o de um mesmo papel ser feito por vários atores. Isso, porque, não aguentavam suportar trabalhar durante tanto tempo em representações violentas! (O QUÊ!?? Violêntas!???) ééé, o elemento violento fazia parte do teatro, num realismo que chegava a beirar a realidade. Muitas vezes os atores saíam feridos, quando, por excesso, havia a morte do ator que representava Jesus. (!!!) As encenações das estações da vida de Jesus, chamavam-se Mistérios, e alguns contavam desde a criação do mundo até o juízo final – isto justifica porque alguns duravam até 30 dias, as vezes. Havia mistérios famosos: Le Mystère de la Passion, de Arnoul Gréban, de 1450. Tem 34.574 versos e levava 4 dias para ser encenada. TAmbém a Paixão de Frankfurt foi famosa. A Paixão de Valenciene data de 1547 e a representação durava 25 dias. Mas, além do mistério, longo, extenso, havia também outros tipos de peças: lamentações de MAria, natividades, autos de Reis, de Natal, milagres – estes últimos, peças que giravam em torno de santos e de suas vidas. Também havia as moralidades, um tipo de teatro com personificações alegóricas de virtudes e vícios, que lutavam pela alma do homem – a bondade contra a maldade, por exemplo. Houve também os Autos, em que durante uma procissão, eram quadros vivos, ilustrativos, dispostos em pequenos palcos, no percurso da procissão. Os fiéis paravam diante deles e um comentarista explicava a cena.

Porém, o teatro medieval não tinha senso da História, não fazia uma reconstrução de trajes. As personagens biblicas, nas representações, se vestiam tal como os cidadãos medievais. TAmbém, usavam mantos, coroas, espadas, para identificar os personagens. E na encenação, eram usados muitos recursos óticos e auditivos, num espetáculos audiovisual em que se via fogo, fumaça e terremotos – pois estes elementos audiovisuais aumentavam o realismo. (exemplo: no enforcamento de Judas, suas entranhas, anteriormente preparadas com víseras de animais, por dentro da roupa, vazavam.)

Nos seus formatos, o teatro medieval utilizava o palco simultaneo desde o séc XII durante aprox 400 anos: eram vários cenários montados lado a lado, sem cortinas; quando o público chegava já via as ‘casas’ montadas. As casinhas montadas chamam-se “mansões”; ficam sobre estrados, separados do público por uma pequena barreira; e à medida que a encenação começava pela primeira mansão e ia trocando pelas várias mansões, o público ia seguindo as personagens, se locomovendo com eles conforme a peça vai se desenrolando. E os atores que não estão trabalhando em uma cena permanecem visíveis, descansando. OBS: o sistema de palco simultâneo, posto lado a lado, estendendo-se até a última mansão que conscientemente será a última cena, reflete uma intemporalidade da mente divina, ou seja, aquela que conhece começo-meio-e-fim de tudo. Exprime a concepção cristã de intemporalidade, que Deus está fora do tempo, é eterno, não porque não tenha fim, mas por ser exterior ao tempo.

Havia também o palco constituído por carros, muito utilizado na inglaterra. O público permanecia imóvel e os carros-palco – que eram abertos de um só lado – iam abrindo seu palco e avançando. Era o mesmo sistema da procissão e os quadros-vivos, mas ao contrário, os palcos que andavam diante de um público estático. Neste tipo de teatro-móvel, o conjunto de peças apresentadas formava um ciclo, e o maior ciclo preservado é o da cidade de York, composto por 48 peças que começavam com a Criação e terminavam com o Juízo Final. Cada guilda (corporação de artesão) era responsável pela apresentação de sua peça em cima de um dos carros-palco; eram então escolhidos três a quatro locais importantes da cidade, onde as peças se apresentavam. O espetáculo começava cedo da manhã, quando a guilda responsável apresentava o Gênese no primeiro local escolhido. Quando acabava, o grupo ia representar o mesmo episódio no segundo lugar, depois no terceiro e assim por diante. A segunda carroça se apresentava logo depois que a primeira acabava, seguindo-a em todos os locais escolhidos. E o mesmo acontecia com todas os carros-palco, até o último, que apresentava o Juízo Final. Assim, todo mundo da cidade tinha a oportunidade de ver todos os episódios.

Contudo, a maior parte das grandes peças só eram apresentadas uma vez por ano, nas datas comemorativas – e mesmo os milagres fora das datas tradicionais - eram pouco para quem tomava o gostinho por ser ator. E assim então, que realmente nasce o teatro: abandonando seu ofício, alguns artesãos se reuniram e organizaram um pequeno grupo para apresentar espetáculos. Aproveitaram a idéia das carroças, que passou a servir, além de palcos, como meio de transporte para levar as peças – estas já não mais religiosas, mas novas peças. E também a proibição pela Igreja de misturar temas religiosos e profanos – processo que se consolida no fim do século XIV – tem como efeito o surgimento das comédias medievais totalmente profanas, entremeadas de canções.

Os grupos se profissionalizaram e dois gêneros se fixaram: as comédias bufas, chamadas de sotties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de "Farsa do Mestre Pathelin", do século XIV, peça importanteque satirizava o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como eram ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reapareceram no vaudeville, que no século XVII foi apresentado nos teatros de feira. Esses textos ainda são anônimos.

Na França, a primeira sala permanente de teatro é aberta em Paris, no início do século XV.

A primeira companhia profissional da Inglaterra surge em 1493.

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Bom.. foi isto que pesquisei e achei por livros e net.

Os demais temas virão ainda neste próxima semana, mas em resumos. Logo, convido a vocês a “pesquisarem” sobre teatro tbm!!! =D

FIM

sábado, 24 de abril de 2010

Expressão Corporal

Alongamento, alongamento, alongamento… Que bom que eu vou fazer yoga pra me fuder mais ainda! Enfim…

Depois de alongar, fomos para a normalíssima caminhada de sempre. E sempre, digo, aquelas dikas de como caminhar. E preste atenção mesmo, porque o andar no palco, é tudo!

Bom, caminhando, a prof pediu para que jogássemos o bambu uns aos outros. Até 50 trocas de bambus, por entre todos os membros da sala. Depois, correndo, fizemos mais 100 trocas de bambus. (pra aquecer). As trocas feitas pelas pessoas são feitas num ritmo rápido; as trocas não são demoradas. E uma dika pra este exercício: toda a concentração do grupo deve estar no bambu – é ele que é o foco de todos os atores. E ninguém deve se desvencilhar do bambu, ao contrário, como se fosse numa cena, todos devem manter o ritmo e não deixar a cena cair. Pra isso que tb serve o exercício do bambu.

Depois de tanto jogar bambu pelo espaço cenico de ensaio – ah, nao esquecer que mesmo jogando o bambu, deve-se lembrar de preencher o espaço e andar conforme as dikas tantas vezes repetidas – bom, voltando, depois do exercício do bambu, voltamos a caminhar pelo espaço ao ritmo ditado pela prof (era o barulho do bambu sendo batido no chão). Bom, então caminhamos hiper rápido até o mais devagar, dando algumas stopadas pelo caminho (stopadas = vem do verbo stopar, stop, parar, virar estátua, não mexer um centímetro qualquer, mas sempre estando concentrado na respiração, equilíbrio e no foco do jogo).  Depois de andar igual umas baratas tontas ( até que parece sim! =P mas eu gosto!!!) daí deu um STOP e voltou com o ritmo-do-bambu ditando o ritmo dos movimentos das articulações. Então também ao som do ritmo bambuzado da prof fomos de slow-motion até michael schumacher no movimentar das articulações (todas, e quando digo todas é TODAS MESMO!) sempre também dando umas STOPadas pelo exercício para ver se estávamos concentrados no SOM das batidas ritmicas do bambu!

Depois disso, o bambu enfim foi deixado de lado e voltamos a caminhar pelo espaço cenico. (aproveitando o momento pra relaxar e respirar e descansar dentro do possível da caminhada, nao deixando ninguém perceber que você está com esta intenção, pois você segue as dikas de como caminhar e não se revelar!!)

Bom, caminhando então (e já mais do que aquecidos) a prof entrou num exercício de exploração dos movimentos corporais. Bem, estávamos caminhando, certo?, entao que ela pediu para que imaginássemos que uma linha que saía do TOPO DA CABEÇA e nos puxava para cima. Imaginar isto contudo andando para frente. Então num momento depois, ela falou que essa linha do topo da cabeça nos puxava tanto que até atrapalharia no caminhar. Depois disso, ela falou que uma linha imaginária estava puxando A PONTA DO NARIZ. E como nosso corpo reagiria a isso? Caminhávamos imaginando que essa linha interferia no jeito de caminhar. Depois a linha passa para a ponta da ORELHA DIREITA, puxando para a direita. Ela nos afeta, mas não por isto deixamos de andar para frente. Depois a linha vai para a ponta da ORELHA ESQUERDA e puxando para a esquerda. E mesma coisa, mesma situação. (sempre a linha irá afetar no modo como o corpo se comporta ante a uma parte do corpo que é puxada, e isso se refletirá no modo de caminhar da pessoa – explicando a grosso modo). Depois duas linhas puxam as duas ORELHAS alternadamente durante o caminhar. Depois a linha vai puxar os OLHOS para frente, saltando os olhos para frente do corpo. Como se estivessem no centro da íris, puxando, igual desenho animado que os olhos vão para a frente do corpo. Depois a linha vai puxar a PONTA DA LINGUA pra frente. Como a língua se comportará? Como a cabeça se comportará em relação a isso? O legal é tomar consciencia de como o corpo se comporta nestas diferentes hipósetes, variando a intensidade também, do movimento exageradérrimo ao sutil. Explorando cada movimento proposto pela linha que agora vai puxar a NUCA para trás, contudo, não por isto, deixaremos de andar para frente. Depois da nuca, a linha vai puxar o QUEIXO para baixo. Depois ela puxará os OMBROS para cima. Depois irá alternar a intensidade de puxada de CADA OMBRO, deixando para que a pessoa-marionete brinque com esta situação. Depois a linha vai puxar os OMBROS PARA FRENTE. Depois a linha puxa o CENTRO DA CAIXA TORAXICA – o peito – para frente. Depois a linha imaginária puxa a mesma caixa torárica para trás, mas a pessoa andando para frente. Depois a linha vai para o UMBIGO puxando para frente. Depois puxa o umbigo para trás. Depois a linha puxa as NADEGAS para trás. (daí pra frente e exercício já está interessante e o povo ja entendeu e a exploração dos movimentos interessante a cada parte do corpo que a linha puxa). Depois a linha vai puxar CADA OSSO LATERAL DO QUADRIL para um lado, como aconteceu com as orelhas. Depois a linha puxa os JOELHOS para cima. Depois os JOELHOS PARA FRENTE. Depois puxa o CALCANHAR para trás. Depois a linha imaginária puxa o PEITO DO PÉ para cima. Depois o peito do pé para frente. Depois a linha puxa os COTOVELOS para trás. Depois os COTOVELOS PARA CIMA.

Depois a prof pediu para escolhermos uma das variações que nos interessaram durante o processo do exercício – uma das linhas imaginárias puxando alguma parte do corpo – e que voltássemos a praticar este movimento que nos interessou. Cada um a partir daí trabalha sozinho, explorando seu movimento. Nisso, é pedido para que a pessoa busque todos os jeitos de intensidade do movimento proposto, explorando ao máximo o jeito de caminhar que a linha que ele escolheu promove. E nisso, também, tomando consciencia do movimento e com qual tipo de gente esse movimento parece – o que a prof pede é para que observemo-nos a nós mesmos caminhando e nisto compreendessemos com quem se parece esta forma de caminhar: um velho, jovem, maloqueiro, bicha, modelo, mulher, enferma, etc etc etc…

Feito isto, então a prof separa as pessoas (que ainda caminhavam pelo recinto) em pequenos grupos e então propõe para estes grupos que cada qual proponha uma cena na qual os personagens utilizem o modo de caminhar que cada um do grupo escolheu – ou seja, cada pessoa fará um personagem que ande como ela estava andando mas que esteja inserido dentro de uma cena. E nesta cena, o diálogo está permitido. A regra do jogo é utilizar o caminhar e montar uma cena normalmente (começo, meio e fim).

Bom, depois de ficarmos quase 20min tendo a idéia de cena, ensaiando, propondo idéias, Então que todos foram apresentar as cenas desenvolvidas. Depois de apresentar todas as cenas, é aberto um momento para diálogo do exercício, o que achou, se foi difícil, interessante, fácil, comentários em geral, percepções, etc etc etc…

E então, enfim, é hora de tomar água pra troca de aula, ou seja, fim de aula!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pesquisa em Teatro

Nova matéria: teórica =(

Bom, no post de aula perdida, eu citei como mais ou menos foi a primeira aula de pesquisa em teatro que tivemos. Não foi láá óó de grande satisfação pra maioria, mas é importante para o ator saber das origens do teatro, tanto pra fim de conhecimento mas também para composição e quem sabe algo mais.

Bom, não conseguirei escrever uma aula teórica inteira aqui, cheia de explicações e delongas. Vou apenas colocar os tópicos que anotei na aula, alguma coisa extra que sei e achei na net. Pois esta parte de PESQUISA é pesquisando mesmo que se aprende: e já que estamos na net, pq não nos aprofundar naa história do teatro também?

Começou na aula passada falando da essencia para se fazer teatro: é necessário atores, público e um lugar para se encenar. O resto é firula pra encher linguiça: partes que podem ser apartadas sem que o arte teatral seja afetada. Como fazer teatro sem texto, roteiro? Oras, um improviso não tem necessariamente um texto anterior à ser decorado, a história vem na hora. Também há teatros que são primeiramente feitos e depois o texto é incorporado ao que já foi feito.

Na aula passada também foi comentado pra que serve o teatro: google it.

E na aula que tive, foi falado sobre a história do teatro e como surgiu: na grécia, nos grandes festivais desdinado ao deus Dionísio, deus do vinho, da vegetação, da transformação, e por fim, do teatro. Em grandes festivais destinado à dionísio, uma procissão (escrevi certo?) seguia até os grandes palcos em céu aberto, cantando e contando as sagas e história de Dionísio e enaltecendo para que a boa safra viesse também nos próximos anos. Bom, estas procissões eram comandadas por um ‘corifeu’ e o ‘coro’, sendo o corifeu aquele que presidiava o coro que era a procissão.

Então que um belo dia, o corifeu que cantava e contava a história de Dionísio em 3ª pessoa, decidiu cantar e contar a história em 1ª pessoa, então imaginem o que aconteceu??? Como poderia ele, um mero mortal começar a dizer que era dionísio?? Foi então que veio as grandes roupas e a máscara. E este cara grego que fez isso, o primeiro ator, chamava-se Téspis. (pelo menos foi que a prof disse =P )

Mas que acham que as pessoas diziam desse “farsante” que se dizia deus, mas estava fantasiado? Daí que vem a palavra ator, que em grego vem de hypocrites = hipócrita = aquele que aparenta ser quem não é.

Bom, então como os festivais só falavam de Dionísio, teve alguns pensantes que acharam a idéia legal de um contar a história para montes de gente. E então que começaram a inventar histórias a serem contadas nesse ‘teatro’ a céu aberto, onde a cidade inteira se sentava para assistir (já que não havia tv, cinema, livros na época). Então que os primeiros autores escreveram as grandes sagas de heróis e reis, histórias dos deuses. E ésquilo foi o primeiro tragediólogo (escrevia tragédias. aliás, tragédia vem da palavra grega tragos+oide que significa canto do bode, pois o bode era o animal que representava Dionísio. E nos festivais, um bode era sacrificado e depois sua carne era consumida. E o canto do bode é o som que ele faz quando está pra morrer. Uma tragédia =(

Então que depois de Ésquilo, veio Sófocles, que escreveu Édipo Rei, Antígona e Épipo Colona (procurar no wikipédia pra saber mais das histórias). Depois veio Eurípedes. ( = os três grandes tragediólogos gregos)

A estrutura da encenação tinha evoluído e já não mais havia um só ator em cena, mas até mais dois outros. Sendo o primeiro ator, o principal, chamado protagonista; o segundo (atualmente antagonista) era o deuteronistes e o terceiro ator o tritagonistes. Sem contar que ainda haviam um corifeu (narrador) e o coro que respondia.

Então que depois da Tragédia, 300 anos depois, veio a Comédia. Esta que veio de paródias de bebuns que exageravam no vinho durante os festivais e acabavam trocando a letra da musica, ou cantando tudo errado, fazendo sátiras, enfim… rs. Era um gênero mais popular, uma forma de criticar a sociedade. O principal autor de comédia grega foi Aristófanes (google it later).

Então que por fim, a prof fez uma linha do tempo do teatro:

-> 500a.C. = tragedia grega e comedia grega

-> 5a.C. à + – mil duzentos e bolinhas = teatro medieval, usados pela igreja para catequisar.

-> Renascimento – teatro Elizabetano – Shakespeare = histórias sobre o império britanico, financiado pela rainha Elizabeth, e lero-lero (já tava no fim da aula e sabem como é… a cabeça não mais consegue conter detalhes)

-> Barroco – séc de ouro espanhol / no brasil os jesuítas usavam o teatro para catequisar

-> mil setecentos e sei lá – Neoclassissismo = nasce o genero Drama (intermediário da tragédia e comédia) por causa dos burgueses (já que tragédia era coisa pra nobreza)

-> mil oitocentos e blablabla = Romantismo / e teatro na Alemanha

-> mil oitocentos e cinquenta ( + – ) = Realismo

-> mil novecentos e bolinha pra frente até os dias atuais = então que para o teatro vieram os grandes pensadores sobre a técnica do ator (pensando sobre a arte de atuar) Com Stanislavski, Brecht, Grotowski, Barba, etc e tal… até o brasileiro Augusto Boal (déc 60 pra frente).

BEM… então foi isso que eu vi na última aula de PESQUISA. Claro que tenho que pesquisar mais para eu mesmo aprender mais =D Mas, mesmo se não seguir a carreira de ator, pelo menos (como diz um amigo meu) todo conhecimento é valido. Não será disperdício saber disso. No mínimo, será um aprendizado a mais.

Ufaaa.. Fim!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Expressão Corporal

Começa com os alongamentos… Tá, blá, depois deles, começa a caminhar pelo espaço de ensaio. Aquele caminhar de sempre, ereto, sem coçar, mexer na roupa, olhar para frente, focalizando aonde você caminhará, respirando, ombros relaxados, percebendo como você caminha, enfim… o caminhar de um ator. Então, com um bambu, a prof começa a marcar ritmo batendo o bambu no chão. E é pelo ritmo do bambu que devemos ritmar nossa caminhada, digo, é pelo ritmo ditado pela prof que determinará o ritmo de caminhada. E assim, caminhamos mais rapido, mais mais mais mais rapido até que STOP e pára em estátua. Então recomeça, com um ritmo acelerado. Mais rapido, mais mais, e STOP. Então volta a caminhar e STOP. ufaaa…

Então agora, variando o exercício, o ritmo do bambu ditará o ritmo dos movimentos das articulações do corpo. (este exercício já foi feito anteriormente, contudo não com um bambu pra ditar o ritmo. Então o ritmo acelera e dinimui ficando slow-motion, volta a ficar acelerado, e mais e mais e STOP. Então volta ao ritmo, normal, etc… blablabla (aqui, quem conduz o exercício que tem total domínio sobre o ritmo e consequentemente do exercicio). Até que termina com a gente voltando a caminhar pelo espaço (e nisto, recuperando o fôlego).

Então, caminhando conforme as dikas de sempre, num determinado momento a prof diz que imaginássemos que o ambiente está escorregadio, bem escorregadio, como se andássemos por um chão lustroso cheio de sabão. E nisso, brincamos com esta condição, utilizando todos os planos alto, medio, baixo. A regra do jogo era mostrar pelos movimentos que o chão estava muitérrimo escorregadio de modo que até mesmo pra ficar de pé é dificil.. e se levantar é pior ainda. Até que aos pokos consegue se levantar e brincar com a condição do jogo.

Então, trocando a regra do jogo, mudou para que desta vez nossos pés estivesem grudados ao chão, como se um imã gigante nos puxasse para ficar no chão, como se a gravidade do planeta fosse tamanha que qualquer coisa que tocar no chão ficasse preso e com dificuldade de se mexer. Nesta condição, foi interessante a grande gama de ações e gestos que foram utilizados pra explorar estes tipos de movimentos dentro do jogo.

E por fim, muda de presos ao chão, para uma grande cama elástica, onde cada pisada parecesse que fazia você pular. E até mesmo quando caísse, o tombo fazia pular. Como num grande pula-pula, cama elástica, um colchão de molas. E nisso também, se pudesse, utilizar todos os planos do espaço ao seu redor. Ah, e livre no ambiente, brincando sem se limitar a um palco, ou algo delimitado.

Depois de pular muitísssimo, paramos e a prof nos separou em grupos. 3 grupos, cada qual faria uma pequena cena onde teria que utilizar um destes tipos de movimentos que acabamos de fazer: tipo: grupo1 fazer a cena que utilizasse os movimentos de chão escorregadio; grupo2 fazer uma cena que utilizasse os movimentos de grudados ao chão; grupo3 fazer uma cena que utilizasse os movimentos de pula-pula. E cenas com começo, meio e fim, construídas e SEM FALAS. Uma cena que contasse com o corpo. Com a expressão corporal.

Ao final de cada cena, todos dialogaram sobre qual foi a melhor cena, porque, como foi utilizado os movimentos, se foi facil, dificil, experiencias particulares, e fim da aula.

obs.importante: tentar não interromper a concentração de um exercício ou jogo saindo no meio dele e então retornando. Melhor ou continuar e sair depois que terminar, ou sai e nao voltar até que tenha terminado. Pois ao sair (mesmo q rapidinho) quebra a contínua concentração e clima do exercício, atrapalhando você mesmo e até mesmo os outros colegas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Aulas Perdidas – mas Entendidas

Bom, este post é um tanto quanto distinto, pois tentarei citar o que ouvi dos meus colegas de classe dos exercícios e aulas que perdi da semana passada. Talvez pode soar um tanto quanto falho, precário, com falta de descrições e até mesmo explicações. Mas, como penso eu, é ao mínimo importante para que eu saiba o que aconteceu e para saber como foi a evolução para as aulas que terei. Bom, começamos por:
AULA DE VOZ: não citaram nada além do normal, apesar que, eu creio, como o prof citou hj na aula, o novo exercício deve ter sido uma radio-novela com vozes personificadas para cada personagem.
EXPRESSAO CORPORAL: alongamento básico, caminhadas e exploração de movimentos normais, e, pelo que me citaram: dividir em grupos e cada grupo recebe uma palavra estranha (uma delas foi “imbá” ) e pelo que os membros do grupo acharem que for o significado, fazer uma cena que contenha esta palavra no meio. Depois de todos os grupos fazerem suas cenas cada qual com uma palavra estranha e desconhecida, a prof levou um dicionário e mostrou o significado de cada palavra de cada grupo. E então, refaziam a cena, desta vez falando a palavra no seu sentido verdadeiro, até mesmo falando seu significado. Aqui, a quetão (que eu entendi) foi que os atores devem começar a pesquisar e aprender o que não sabem, a fim de ficarem cada vez melhores instruídos para quando fazerem uma coisa semelhante.
SENSIBILIDADE: foi a última aula, que teve um exercício de censa interessante: a prof dividiu em grupos, cada grupo deveria fazer uma cena. Mas a cena seria baseada no cheiro do incenso que ela queimou na sala para cada grupo. Assim, a sensação olfativa que foi testada, fazendo com que os grupos exercitassem a criação apartir de um cheiro. E a cena deveria promover este cheiro do incenso por eles sentidos (e que não sabiam que cheiro era, só se adivinhassem). Assim, depois de feita as cenas, a prof contou que cheiro era cada incenso (tinha de mexerica/tangerina e de café queimado).
Nova matéria, PESQUISA: esta é a primeira matéria teorica do curso. O qual nela foi discutida inicialmente o que é teatro, para que serve, elementos essenciais para se fazer teatro, etc etc… nenhum dos meus colegas conseguiu me passar certinho como foi esta aula, até porque, é mta informação e eles estavam sem caderno ou nada para copiar e outra: a maior parte deles são novos de idade e não tão afim de estudar fora da escola normal. Ainda menos a historia do teatro. =P

terça-feira, 20 de abril de 2010

Aula de Voz

Bem vindos de volta à rotina de ensaios e exercícios… ebaaa!!! rs rs. Bom, é o seguinte, antes de começar a descrever a aula, só um avisinho: postarei um pequeno relato das aulas que perdi da semana passada pelo que ouvi dos meus colegas de aula e, como nerd que sou, consegui entender alguma das coisas que foram passado para eles na terça e quinta. Bem, é isso! =D

A aula começou hoje com todos em circulos: na posição-básica-do-ator (buscar em posts anteriores se não sabe qual é a tal posição ainda =P ) Então, fecham-se os olhos de todo mundo e fiquemos a ouvir os sons ao nosso redor. Uma maneira de começar a se concentrar, mantendo a atenção na respiração diafragmática e nos sons que conseguir ouvir. Sons próximos, distantes, que som que é, se você reconhece o som ou não; daí, pra conferir se estão mesmo prestando atenção nos sons, quando o prof tocar em alguém (todos estão de olhos fechados), este alguém falará em voz alta que som está ouvindo. E assim falaram alguns sons.

Depois, AINDA de olhos fechados, pra ter uma nova percepção de noção de espaço, às palmas do prof, todos irão começar a caminhar até encontrar um alguém com quem formará uma dupla. E assim, PALMAS, e todos começam a andar. E acham suas duplas. O prof ajuda os ‘ceguinhos’ (ainda todos de olhos fechados) a se distribuirem pelo ambiente de ensaio/pelo espaço e então começa alguns exercícios de relaxamento-concentração-respiração. Com os olhos fechados e sem falar, as duplas devem se reconhecer. Reconhecidos, então cada um da dupla fará uma massagem nas costas do companheiro, para relaxar os músculos. Feito em ambos, então ficam de costas um para o outro, (olhos fechados sempre) [ficar de costas significa realmente as costas de ambos se tocarem] e fazemos o exercício da respiração fracionada (aquele de: inspira 3 tempos, segura 5, expira 8, segura 5 e repete). Depois, ambos de cada dupla, movimentam os quadris, a fim de alonga-los. (éé, isso mesmo, ambos rebolando juntos!!!) De um lado e depois do outro. =D, depois alongar a cabeça (ambos lados, depois pra frente) e então volta para a respiração fracionada com a expiração com som de uma letra (aquele de: inspira 1 tempo, segura 5, expira em “S” diafragmático em 10 tempos, segura em 5 e torna a repetir, soltando daí cada ciclo com outras letras: s, f, v, j, z, x, r ) [não precisa ser em soquinhos a expiração, mas somente um longo “shhhhhhhhhhhhhh” até o som acabar ou a contagem cessar]

Então enfim, viram-se ambos de frente e dão um abraço e, com a mão na frente, abre os olhos e aos poucos vá tirando as mãos até a visão acostumar com a luz ambiente.

Acostumada a visão, todos começam a andar pelo espaço (lembrando das dikas de caminhada preenchendo o espaço – se não lembrar, rever posts anteriores). Então andando, anda-se com os calcanhares, para massageá-los, depois com o lado externo dos pés, o lado interno, depois só com o tarso sem os dedos (lembrando que a caminhada normal se realiza com o pé chegando ao chão primeiro pelos calcanhares, então tarso e enfim os dedos, também chamados de metatarso [nota mental: posso estar confundindo tarso com metatarso e o lugar de ambos no pé. Mas se estiver eu errado, a ordem será calcanhar-metatarso-tarso; mas eu acho que o tarso vem antes mesmo!] Depois caminhando com o tarso e os dedos no chão, abrindo os dedos no chão como se estivessem pisando na lama, enfiando terra nos dedos. Então volta a caminhar normalmente. Quando então bater palmas, ficam em duplas novamente com a primeira pessoa que estiver na sua frente: PALMA.

Em duplas, agora um de frente para o outro com os olhos abertos, façam as caretas exageradas. Feita as caretas pra todos os lados e chupado o limão (posts anteriores), passam a lingua pelas gengivas 10x para cada lado. Depois, engole saliva e SEM EMITIR SOM, falam as vogais A, I, U de forma exagerada e lembrando da abertura da boca ( para A, abertura vertical, para I, horizontal e para U, um biquinho pra frente [explicado melhor nas primeiras aulas]) . Depois disso, faz o um beijinho-um estralo de língua. (treinar cordenação motora facial rs rs rs ) depois, um beijinho- um estralo de lingua – uma piscada de olho.. (é o fim isso.. pior que trava-lingua pra mim! rs rs rs).

Depois veio o Si-FU-CHI-PA. Acho que não expliquei este, mas seguinte, sem erros: SiFuChiPa são sílabas que serão FALADAS (pode usar voz siiimm) contudo, cada sílaba entoará um movimento da respiração diafragmática, ou seja, quando começar com o SI, enche o diafragma de ar ao falar, quando falar o FU acontecerá a expiração diafragmatica, deixando a “barriga” sem ar. Ao falar o CHI, o diafragma se encherá de ar novamente, "enchendo a barriga de ar”, e o PA logicamente murchará a “barriga”, soltando o ar do diafragma. E isso num ciclo de SiFuCHiPa SiFuChiPa SiFuChiPa entoado devagar, rápido, médio, etc… Resumão SiFuChiPa: (usar respiração diafragmática) Si(inspira) Fu (expira) Chi(inspira) Pa(expira), tudo isso fazendo o abdomen trabalhar… (sim, realmente parece que você está fazendo um abdominal só com a respiração).

Depois do SiFuChiPa, as duplas viraram de costas e então resoaram em BOCA-QUE-USA (post anteriores) uma nota qualquer. Depois, novamente, resoaram uma mesma nota qualquer mas com a diferença de que um “mi” se introduziria no meio da resoação(?) [tá, vou explicar com exemplo: usando o Boca-que-Usa faz-se o som “hhhhmmmmmmmm…” até o folego acabar. Agora com o “mi” ficará: “hmmmm-mi-hmmmm-mi-hmmmm-mi-hmmmm-mi” e assim vai, como num ritmo.] E depois do “mi” vai para “bu” [dika: ao falar o “mi” não precisa exagerar na articulação]

Então, volta-se a caminhar depois disso. E então formam grupos para o exercício vocal:

Hoje foi fazer uma radio-novela, mas em cima da história do trava-língua do mameluco (UM MAMELUCO MELANCOLICO MEDITAVA E A MEGERA MEGALOCÉFALA MACABRA E MAQUIAVÉLICA MASTIGAVA MOSTARDA NA MALOCA MIASMÁTICA), contudo, na radio-novela, terá uma vinheta de início e fundos musicais que uma pessoa do grupo fará. Terá um outra pessoa que será o narrador. E uma outra pessoa fará as onomatopéias (tipo, abrir porta, passsos, tocar campainha). E para quem fará os persoangens, caracterizar a voz para o personagem, ou seja, tentar não usar a sua mesma voz, mas modificá-la. A apresentação da radio-novela é no estilo do exercício da paisagem sonora: todos os outros grupos sentados no meio do ambiente de ensaio, de olhos fechados e em silencio, e o grupo que apresentará fica ao redor e usa somente a voz e sons para fazer o exercício.

E fim da aula.. =P

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nota Mental: Primeira Desculpa

Como no título, peço desculpas a quem aqui visita (se é que alguém visita este mero diário virtual =P ) pois falei q voltava com novas atualizações (aulas) hoje, porém deu tudo errado, acabei faltando esta semana na aula (que é de terças e quintas) e então, próxima atualização, provavelmente só na terça que vem a noite (depois da aula, né?). A dika que fica é de revisar o conteúdo postado e relembrar das aulas anteriores =D
XoXo, Diary's Boy! xD

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sensibilização part.2

Esta é a outra aula que tivemos de sensibilização, mas foi um exercício longo e durou a aula inteira (mas não por isso algo chato). Esta aula tratou da sensibilização junto com a criatividade e imaginação e percepção da própria pessoa em expor em palavras o que sentiu. (não é consulta de psicólogo, fiktranqs! ;)

Iniciou-se com todos escutando uma determinada música selecionada pela prof. Era instrumental. Contudo a música continha em si, uma história. E este exercício, ao contrário da outra aula de sensibilização, deveríamos criar uma dramaturgia para a música, que dialogasse com a música. Uma história com princípio-meio-fim. Uma historia que viesse da música. Com o que sentíamos da vindo da música e então traduzir os sons/melodias em uma história narrada. Algo palpável com as palavras.

A tal música foi tocada no radinho umas 50mil vezes. Até que todos tivessemos uma história com aquela música. Uma história que condizesse com a música e a música com a história. Uma fusão de ambas.

O próximo passo do exercício era escrever numa folha de papel essa história. Por em palavras toda a história que você, na sua imaginação criou de acordo com a música. Essa função de ‘por em palavras’ é saber expressar sua sensibilidade para que outros também compreendam.

Depois que todos escreveram suas respectivas histórias, em um circulo fomos conversar a respeito do exercício ministrado até este ponto. O que foi fácil, que foi difícil. Qual o nível de concentração que obteve-se, se conseguiu expressar no papel tudo que na cabeça estava feito. E depois desse rápida conversa, todos então expuseram suas histórias vocalmente: ora lendo sozinho, ora lendo com a musica como fundo musical, ora lendo com a música como parte da história, ora narrando sem precisar de ler, etc etc etc… O importante é compartilhar a sua percepção/sensibilidade que foi alcançada para que todos também se sensibilizassem junto com você, lhe entendendo.

E este foi o exercício, quepor razão de muitos membros, gastou muito tempo. Contudo, foi tempo suficiente para que cada um participasse inteiramente do exercício. Sem pressa ou pressão.

E fim!! xD

Volto na quinta =***

sábado, 10 de abril de 2010

Sensibilização

Ué, tá repetindo a aula? Não, não estou. Apenas aconteceu que hoje tivemos duas aulas de sensibilização. Uma inicial, com percebção e consciencia corporal e exploração de novos movimentos. E a outra será no outro post =P

A aula começou com o quê? uma chance! tsc, tsc, tsc… Caminhando e.. Alongamento!!! Ahêêêê!! (Y)

Tá, divertimentos à parte, vamos pra parte descritiva:

Começamos a caminhar e respirar, e aquele papo todo de como caminhar (posts anteriores têm as dikas de como caminhar preenchendo o espaço). [Dika da prof: o caminhar do ator, nessa de preencher o espaço, se não for bem executada, pode até já eliminar alguns numa determinada seleção de atores =P vaaaaai, troxa!] {dika do dia: a cabeça e o olhar indicam onde o ato de caminhar seguirá. Se for virar, a cabeça e o olhar viram e depois, então o corpo virará para seguir o foco que o olhar focou} {outra dika do dia: o caminhar é um pré-aquecimento e momento de concentração do ator. Então, não atrapalhe os demais membros do grupo de ensaio; foque somente em você, na sua respiração, no seu aquecimento e na sua concentração.}

A dinâmica começou com: uma palma e pára no lugar que estão e alongam a parte do corpo que a prof disser. Assim, todos continuaram caminhando, caminhando, mais rápido, mais rápido até que PALMA e: stop, todos páram. E então ela diz: PÉS! E então, corre na memória, alongamentos que trabalhem os pés e articulações que lá se situam. Depois de um tempinho, continua a caminhada no ritmo que estava. Mais rápido, mais, mais… PALMA: e agora os JOELHOS: e então parte para aquecer os joelhos, pernas e articulações que lá estão situadas, com exercícios e alongamentos que a memória se lembra. Logo, volta ao andar pelo espaço de ensaio, no mesmo ritmo, e PALMA: QUADRIL. E parte para os quadris. Alongar e exercitar todas as possibilidades de articulação dos quadris. Volta ao caminhar e então PALMA: as MÃOS. Depois, BRAÇOS. Então veio o TÓRAX, seguido do OMBRO e então PESCOÇO e CABEÇA.

Depois disso, juntam-se em duplas e cada dupla terá que se ajudar alongar, mantendo um contato corporal e explorando movimentos e alongamentos. Isso tudo, explorando os planos alto, médio e baixo. Então, também, dêem uma cambalhota dos avesso (de trás) pelo chão. E continuem a se alongar. Até que…

Até que todos se deitam no chão. E deitados, relembrem a sequencia que foi feita: primeiro os pés, depois  pernas, quadris, mãos, braços, tórax, ombros e por fim, a cabeça.

Com uma música ritmada (no exercício foi um ritmo de valsa: 1,2,3,1 – 1,2,3,1 – 1,2,3,1 só que numa música até que agitadinha). E com a música, explore cada movimentação e articulação, seguindo a sequencia das partes corporais que foi feitaa no alongamento. [lembre-se que a música não é fundo musical, mas algo para dialogar e sentir com o corpo, fundindo a música/melodia/ritmo com o gestual/movimentos/sensação corporal] Comece explorando toda a sequencia das partes corporais no plano baixo. E vai sempre num ciclo, repetindo a sequencia sempre que acaba. E seguindo a música. E quando perceber, você precisará explorar o plano médio, e continue com a sequencia, relembrando e explorando cada parte do corpo em sintonia com a musica. Até que então você já estará no plano alto e praticamente dançando, fundido à música ambiente. E nisso continua na sequencia, não perde a concentração. Pois desse clima que se estabeleceu, diretamente seguirá para o proximo exercício sem pausa.

A música é trocada (mas não por estar sem som, durante a troca de musica, que o corpo deve parar de dialogar com os movimentos) e a musica seguinte é algo mais intenso, que se faz com mais presença. E nesta presença que a prof ministra com sua narração: era para que nos imaginássemos como aborígenas da austrália, algo tribal, e estávamos em festa, interagindo com os outros. [nota mental: não vou descrever como sentia-me durante e exercício e nem o que fizemos, mas somente tentarei dialogar com a narração que nos foi ministrada. Isso, com o apelo que minha memória não é lááá aquelas coisas, então pode não vir algo tããão bom, mas o essencial, assim espero. =D ]

“E a pela interação, um membro que vai ao meio da roda é o líder do grupo, o qual lidera os aborigenas, incentíva-os. Não distinguindo-os por sexo ou idade. Cada um é um membro da tribo por igual. / Então, a tribo é divida em duas, bem distintas. E estas duas tribos devem marcar seus territórios {Lembrando que novos movimentos devem ser explorados, não ficar sempre repentindo as mesmas coisas} {não falar verbalmente palavras, pois estas tiraram a concentração estabelecida} Agora estas duas tribos entrarão em guerra, numa disputa. Algo bem definido e vislumbrável. / Então as tribos se apartam, contudo continuam se escarando.”

Nisso, a música é trocada por algo clássico, instrumental. Na troca, claro, observar para não perder o clima estabelecido, ou seja, não sair da concentração do jogo.

Com a nova melodia: “E agora, as tribos tornam-se elegantes damas e cavalheiros numa festa de época, num baile medieval. Contudo as duas tribos ainda são distintas. / E novamente, um conflito acontece entre as tribos. E esse embate continua até que então todos se acalmam pois soou a meia-noite. E à meia-noite algo de surpreendente acontecerá. Todos esperam pelo acontecimento da meia noite. E então …” (nota mental: aqui segue a história, se quiser continuar o jogo, ou então pára. Tudo à percepção da pessoa que conduz o jogo e a narração, que perceberá se a concentração está boa para continuar, ou se já esgotou e acaso continuasse não valeria a pena e por isso acaba. Deve-se isso à sensibilidade da pessoa que conduz o jogo. E tenho dito! =P )

Depois disso, todos em roda, e dialogamos enquanto grupo, as dificuldades, as facilidades, o que aconteceu com cada um de nós, do exercício, do jogo, se manteve a concentração, se não manteve. Pois o jogo se trata de aquecer, mas concentrar e sensibilizar com o clima da cena, com o desenvolver da história acontecimentos. E exploração de movimentação/gesticulação junto à concentração e criatividade. E, devo citar, se por algum acaso você perceber que houve um momento de obstáculo em si, por achar que seria dito ridículo ou por aachar-se tímido e “o que vão pensar de mim?” … isso é normal acontecer, mas o importante é que durante um exercício assim, o ideal é SE JOGAR, VAI FUNDO, VAI ATÉ AS ULTIMAS CONSEQUENCIAS e aproveite o embalo. Pois o teatro é um auto-conhecimento da pessoa do ator, um conhecimento que se a pessoa-ator se restringir, por alguma causa, demorará para se deliciar com o que virá a descobrir em si mesmo.

E tenho dito! xD

Até prox post: será na terça-feira!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sensibilização

Embora a aula anterior tivesse muito atrelada à abordagem da sensibilização também (se não leram, leiam, pois é muitíssimo interessante últimos exercícios), esta aula foi algo mais prático e criativo também.

[nota mental (para leitores?): leiam o exercício todo e então entenderão qual tipo de música para refazer este tipo exercício.]

Primeiramente, todos se sentaram em torno de um rádio e ficamos a foi-nos dada a instrução de apenas escutar uma música. (muito estranha por sinal) Depois, todo mundo começou a conversar sobre as primeiras impressões que tiveram desta música: era macumba, era uma velha com voz frouxa, era uma tribo indígena, era um ritual satanico, era um funeral e muitas outras loucas impressões. Então, racionalmente, listamos impressões sobre a VOZ, que alguns disseram ser intensa, outros frouxa, outros disseram ser uma voz rouca, de uma velha desdentada. Sobre qual a impressão de COR sobre a melodia: vieram tons marrons, roxos, negros… branco (pelo ritual) e até amarelo citaram. Depois refletir sobre que FORMA a melodia expressa: vieram quadrados, cilindros, formato de uma almondega e etc. Enfim, então, voltamos a re-escutar a tal música. Depois de re-escutar, voltamos a firmar algumas impressões, redefinir outras, e até cenas foram ditas: era uma velha varrendo o chão, cansada; era um funeral; era um centro de macumba; etc. (só listei o que a memória me permitiu lembrar)

Então, dividos em grupos, depois desse brainstorm (tempestade de idéias), o exercício era fazer uma cena com esta musica. Uma cena em que a música fosse essencial para o entendimento e para o clima da cena. OU seja, a musica teria que se fundir com a cena e vice-versa. (aqui vem a parte criativa e improvisacional do exercício.) E então, os grupos sentam, pensam e criam uma cena e por fim apresentam-na para os demais grupos (publico).

(Algo que devo citar, mas por ter surpreendido até a prof: foi uma cena que foi feita, que teve uma estética clean e simples, porém teve sentido de encenação ritualística, com cada movimento cênico bem ministrado e ordenado. Bem marcado! [nota mental: só para citar]

Ao final de todas apresentações, a prof comentou que a música era uma música indígena, entitulada como o canto da arara ou algo parecido (nao lembro muito bem).

Contudo, o mesmo exercício foi re-feito, agora com uma nova música: uma tarantella italiana bem alegre e cantada!! o.O E mesmo assim, as impressões foram dialogadas e listadas: clima circense da musica, algo de festivo, macarronada… As CORES citadas pela impressão foram vermelho e amarelo, embora verde e branco também apareceram (por causa da bandeira da itália? rs) E a FORMA foi a de um circulo, oval, forma de pizza (nenhum quadrado foi citado).

Depois foram para o exercício das cenas (mesma coisa do exercício anterior, contudo a MUSICA era diferente). E todas as cenas foram bem festivas, alegres, movidas pelo ritmo dançante da musica italiana. =DD

E depois disso tudo, fim da aula. AAAAAAaaaaaaaaa *entonação tristonhaa* “A aula de hoje passou tããão rápida”, sim foi!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Expressão e Exploração Corporal

Eita, o título tá horrivel ainda! Mas bamos lá!

Começamos com o alongamento! Tá, hoje não foi ruim, sabe pq? Pq não usamos a parede!! (#piadainterna) enfim… o legal deste alongamento de hoje e que requer destaque, foi: a mescla do movimento do alongamento com a respiração (o inspirar e expirar). Tipo assim, vou tentar explicar: Quando você faz um movimento de alongamento, tipo o abaixar a coluna na perna e relar com as mãos nos pés. Esse movimento foi mesclado com a própria respiração da pessoa que fazia o alongamento, deixando o movimento de erguer a coluna até ficar ereta e então abaixar de volta não algo mecânico, mas fundia-se com a inspiração e expiração. COMO? Oras, na inspiração a coluna voltava à posição ereta, e na expiração a coluna abaixava e os braços seguiam em frente para alcançar os pés. E isso, cada pessoa fazendo ao seu ritmo de respiração. 

E assim foi o alongamento com várias destas mesclas de movimentos e respiração. (obs: se vc já fez yoga, alguns dos movimentos são semelhantes!!!)

Ora pois, depois desse alongamento dinâmico, a gente deitou-se no chão de costas para cima e de olhos fechados. E então, como se a prof falasse uma meditação, a gnt foi ao poucos fazendo uma percepção corporal levando o foco de atenção para a parte do corpo que ela falava. Ah, e ela colocou uma musica de fundo (mas lembrando da sensibilidade [outra disciplina] não deixar que a musica seja soh de fundo musical, mas que participe e leve a você sentir a música envolvendo você e seus movimentos). [dik de música: q seja clássica ou ao mínimo instrumental]

“Comece levando a atenção para os pés, sinta os seus pés, cada pequena parte deles, ponha sua atenção nos seus pés. E aos poucos, vá movimentando os dedos dos pés. Mantenha sua atenção (olhos fechados!) somente nos dedos dos pés. E explore e perceba a movimentação que os dedos dos pés conseguem ter. E então, movimentem também os pés, sentindo a música e percebendo cada movimento que vocês fazem. Ponha a atenção nos pés e nos movimentos. Não sinta nada além dos pés e seus movimentos. Agora, aos poucos, o joelho e as pernas entram em cena. movimente-os e percebam como se movimentam. Como podem se movimentar e como podem dialogar com a música os movimentos. Ponha o quadril e a atenção sua também na movimentação que se pode fazer, percebendo a expressão corporal e explorando os movimentos do quadril e quais movimentos é possivel fazer com ele.

Agora acalme e volte a atenção para os dedos das mãos. Focalize e sinta os dedos de suas mãos. Perceba-os como podem se movimentar e como podem explorar novos movimentos. Agora a mão também entra no movimento. Explore novos movimentos com elas. E tenha a sua atenção exclusivamente para as mãos e dedos das mãos. Agora acrescente o cotovelo e os braços. E perceba-os como se movimentam, como podem se movimentar. Acrescente os ombros ao movimento e à atenção. E por fim, ponha a cabeça. E preste atenção, perceba-os, sinta-os, tenha uma sensibilidade da movimentação, atenção e a música que está acontecendo. E aos poucos, devagar, os movimentos vão cessando. Até que pára.”

E depois disso, o mesmo exercício foi repetido, mas agora sem as orientações da prof em nossos ouvidos. Só nós próprios e a música. (tudo bem que esqueci e este exercício foi feito 3x, uma sem musica com narração, outra com musica e com narração e a final com musica e sem narração) [execício mto gostoosoooo… d+ de interessante!]

Bom, depois dele, ficamos de pé e caminhamos para nao perder o costume. Mas logo paramos e fomos para o próximo exercício:

Parados, e de olhos fechados, e com uma música de Bach tocando (´música clássica sim!) [pode ser instrumental que funfa d+ tb] a prof pediu para que acompanhássemos a música com os movimentos corporais, fundindo a exploração de novos movimentos com a sensibilidade, com concentração sonora, com expressão corporal. Enfim. Ponha a música, feche os olhos e movimente-se de acordo com a música. E explore os planos altos, médio e baixos. (sempre com olhos fechados). Cuidado, claro, para não trombar ou pisar em alguem, (por isso a prof tava de olhos abertos e observando-nos e /dik: observar exercícios tb é algo interessante de se fazer). E com a musica nos entregamos nos movimentos. até tal ponto que então a prof falou que se caso encontrássemos com alguém, era para entrar em diálogo corporal com a outra pessoa [ou outras pessoas // podiam ser mais de uma e tb podia trocar de partner, já que de olhos fechados, vc n sab qm eh qm] E continuam todos a fundir a expressão corporal com a melodia e ritmo da musica. Até que enfim, a musica acaba (na aula foram 2 musica seguidas, sem intervalos, + de 10 min com cerveja! =D ) e os movimentos acabam.

Dai se juntamos em circulo todo mundo do grupo de ensaio. E conversamos sobre que sentimos, que foi interessante, que foi dificil, que exigiu mais, como nos sentimos, se foi dificil manter os olhos fechados, quem abriu, quem não abriu e demais perguntas sobre o exercício ministrado.

E fim da aula!! [e sem dores do alongamento, YES!.. rs rs rs

terça-feira, 6 de abril de 2010

Técnica Vocal

Novamente, inicia-se com um aquecimentozinho, na posição-base-do-ator e respira com o diafragma de olhos fechados e prestando atenção nos sons ambientes, ao seu redor. Sempre notando os sons ao seu redor, desde os mais longes ao mais próximos, que vc mesmo faz.

Depois, começamos a caminhar (caminhada preenchendo o espaço, SEMPRE) beeem devagar, prestando atenção no caminhar. Dai então, caminhando devagar com os calcanhares, depois com as bordas externas do pé, depois com o tarso (ou seria metatarso?) sem os dedos do pé relando no chão. Depois pode por os dedos no chão, abrindo-os bem (como se os enterrasse lama adentro) [ah, cuidado com a mão, pois ela, meio-que-inconscientemente começa a abrir espaços entre os dedos tb {sinistro! rs} ] Então pára em duplas. E cada membro da dupla faz uma massagem relaxante no outro (nas costas e ossinhos do ombro [clavicula] ).

Depois de ambas massagens, recomeça a caminhada e então as caretas exageradas! (nota mental: não vou aqui reescrever todos as dikas do ‘como caminhar preenchendo o espaço’ que eu já escrevi. Aqui, fikdik de relembrar de como se caminha. Como aqui é a aula de tecnica vocal, só irei focalizar isso. Mesmo embora o teatro não seja voz separado de corpo. Mas aqui o blog é meu e fim!) Então, durante a caminhada, percebe-se as caretas exageradas. Articulando bem e sem bater na parede. E SEM ANDAR EM CIRCULOS (quando a gnt se foca em fazer alguma coisa com o rosto que é complexo para iniciantes, o caminhar entra no ‘automatico’ e ficamos, sem perceber-percebendo caminhando em circulos pelo espaço =P )

Depois das caretas, ainda caminhando, fazer uma mastigação com boca fechada. Como se estivesse com muuuuita comida dentro da boca. Depois, imagine que chupou um limão azedo e o rosto se contrái inteiro. Depois contrái o rosto para a direita, esquerda, baixo, pra cima. Agora abre tudo, expande! E caminhe! Então passe com a lingua na gengiva 10x para cada lado. Engole a saliva e com a língua, faça 10 bolinhas em cada bochecha (pelo lado de dentro, né!?) [depois dessa parte, eu já sentia meu rosto todo aquecido e repuxando =D

Bem, daí paramos no lugar (distribuidos pelo espaço) e respiramos. Sim, a respiração contada: 3-inspira, 5-segura, 8-expira, 5 segura, recomeça! E depois disso, fomos alongar o diafragma: soltando o ar (pelo diafragma) em soquinhos, com o som das letras: S, F, V, J, X, Z e R. (pra exemplificar, o som saí assim: [exemplo, letra S] Sh, Sh, Sh, Sh, Sh, Sh, Sh,… sendo que cada ‘Sh’ é um soquinho que expande o diafragma e solta o som!!)

Depois disso, soltamos a voz em cantoria, mas com o som diafragmático do R (aquele maldito som feito com a língua vibrando) e com este som, cantar musicas, soltar a voz, fazer barulhos!!! E caminhando e fazendo barulhos com o “R-vibral”

Então fizemos o Mi-Ê-É-A-Ó-Ô-U-I caminhando de uma parede à outra da sala de ensaio. Claro que não fizemos separadamente as silabas, mas “Miêéaóôui” como uma palavra só e alongando o som-do-palavrão até o caminhar chegar na parede oposta! 

Depois a gnt parou novamente distribuidos pelo espaço, e dessa vez o prof foi o maestro: seguindo a mão dele, iriamos fazer sons agudos, normais e graves. Começando com o som do “BOCA-QUE-USA”. depois passou para o som da letra U (com o biquinho exagerado) e depois com o som de A (boca aberta, exagerada). E a cada movimentação da mão do maestro, a gnt afinava e engrossava a voz para o som passar de agudo para grave e normal e grave, e agudo e grave e normal e grave, e normal e grave e etc..

Depois, bem, a gnt brincou de ciranda a musica do MARINHEIRO, que já postei em uma aula de voz atrás por ae, só procurar!

Depois, enfim, fomos separados em grupos e então, parecido com o jogo anterior (uma variação da Paisagem Sonora), desta vez os grupos tiveram que fazer um “comercial para rádio”. E mesmo esquema: os demais grupos sentavam com olhos fechados no centro da sala e o grupo que ia fazer o ‘comercial’ ficava em volta, e soltava a voz! (mto divertido e interessante)

Depois foi só isso na aula de hj! Bjs!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sensibilização

Novo assunto: sensibilidade do ator. Ou sensibilzação. A aula começou com todos em roda para uma conversa sobre o que é essa tal de ‘sensibilidade’ e pra que serve para o ator. De grosso modo, (aqui posso cagar na explicação, fica a seu critério, leitor, ler ou não esta parte.) explicou-se que os 5 sentidos [visão, audição, paladar, oufato e tato] estão envolvidos para estimular a pessoa a ‘sentir’ a ‘emoção’, ou seja, ter uma sensibilidade maior. E as aulas de sensibilização aguçará, de certo modo, a nossa sensibilidade em sentir o clima, o outro, o ambiente, a emoção, a concentração, enfim… ajudará em sentir a sensação do que está sentindo e expressar essa sensação no palco, não só para um público, mas principalmente, em melhorar na própria pessoa a capacidade de sentir e perceber. (acabou a explicação aqui)

Bem, tirando a parte teórica do caso, a aula foi muitíssima interessante, como dita, usariamos os cinco sentidos (só não foi usado o paladar nesta aula) dentro dos exercícios estimulantes.

Para isso, em duplas, começamos. Sentados de frente um para o outro, fecham-se os olhos a dupla, e (com uma música de fundo) usando o tato, cada um teria que reconhecer a face do parceiro(a). Tudo feito em silêncio. Somente ouvindo a musica, porém, não a tratando como um mero fundo musical, mas sim para ditar o ritmo do exercício. Depois de reconhecer o rosto e feições do parceiro com as mãos, chegam-se mais perto as duplas, e agora cada qual deve sentir o odor do parceiro. Depois disso, levantando-se, deve-se abraçar e sentir o corpo do outro, abraçando de frente e de costas. Tudo em silêncio e ouvindo a melodia que dita o ritmo do exercício. (ah, isto tudo foi feito na sala às escuras e olhos fechados.)

Depois disso, abertos os olhos, começamos a caminhar pelo espaço. Stop. E agora, fechando os olhos, cada qual tería que encontrar seu parceiro do exercício anterior, de olhos fechados. Ah, e sem verbalizar sons!!! Muito legal. É interessantérrimo como a memória sensorial funciona!

Depois, o próximo exercício, com as mesmas duplas, é feito com um dos parceiros deitado no chão. E o outro, então, será o que vai manipular as articulações do que está relaxado/deitado. Feito tbm em silêncio e no escuro, (contudo, quem manipula o corpo do parceiro tem os olhos abertos. Quem está deitado está com os olhos fechados e relaxado) a música ambiente também dita aqui o ritmo do exercício. Após manipular o parceiro, repete toda a sequencia de manipulação do corpo novamente para que se crie uma memória corporal e uma história decorrente das imagens feitas com o corpo do parceiro. Aqui, a sensibilidade é em descobrir como funciona o corpo do outro, manipulando como se fosse um algo sem vida. E para quem estava deitando/relaxado e sendo manipulado, o exercício funciona em se deixar guiar pelas mãos do outro, e percebendo com o seu próprio corpo os movimentos e criações que o parceiro está fazendo.

O outro exercício/jogo desta vez foi interessantinho: mesma dupla, claro. Cada um da dupla sussurra no ouvido do outro um pedaço de uma musica. Depois, com o grupo inteiro, as duplas são separadas. Um membro das duplas ficam de frente para a parede, enquanto os outros ficam atrás e espalhados. Dado o sinal, os membros que estão espalhados começam a cantar o trecho da música que sussurraram no ouvido do outro parceiro. E os membros que estavam de frente para a parede devem buscar o parceiro utilizando somente a audição e concentração. Ah, e de olhos fechados, claro. Depois de achados, inverte os membros, para os dois da dupla brincarem.

Depois dessa aula, mal espero por outra. Fim de aula.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Consciencia Corporal e Exploração de Movimentos Corporais

Que titulão, né? Mas foi o que a ‘fessora’ explicou no fim da aula.

A aula começou, como sempre, com o alongamento báááásico que faz meus músculos gritar por oxigênio. Então, /dik , não parem de respirar enquanto alongam!!

Depois do #mardito alongamento, fomos nós, no caminhar preenchendo o espaço. Caminhando e percebendo o respirar, principalmente o caminhar. Então, foi-nos dito para caminhar com as pontas dos pés, com o calcanhar, com o lado externa, com o lado interno, e então, caminhar normalmente.

Agora, exploram um novo tipo de caminhar, usando soh os pés. E explorem novos limites, novos jeitos, e continuem caminhando, percebendo a criação do novo caminhar e então, depois de experimentar varios caminhares, escolham um e ficam nele. Sem andar devagar, no mesmo ritmo de caminhada que antes. E preenchendo o espaço. A cada palma, troca o caminhar por um outro diferente e permaneçam nele até a proxima palma. E PALMA. (pausa). PALMA. (pausa). PALMA.. continuem a caminhar. Agora na proxima palma, façam uma dupla e a dupla propõe um novo jeito de caminharem: PALMA. (pausa) PALMA: [só a troca de jeito de andar]. PALMA. Na proxima, troca-se os parceiros e o jeito de andar: PALMA. (pausa) PALMA (pausa) PALMA. Na próxima, troca-se de parceiro e o jeito de caminhar: PALMA. (pausa). PALMA. E agora podem andar novamente, normal, como antes. O andar preenchendo o espaço, respirando e todas as outras regrinhas de ouro.

Andem agora, mais rápido, mais rápido, mais, mais eee… STOP! Agora volta a caminhar como estavam: rapidamente. STOP de novo. Agora beeeeeemmmm devagar, voltem a caminhar, em camera lenta, mas com a mesma intensidade que estavam caminhando. Agora começem a correr, em camera lenta. Intensifiquem a corrida, mas cada vez mais devagar os movimentos. Beeeem devagar. Agora proponham novas formas de se correr, contudo, em camera lenta. O mais devagar possivel. Agora, interajam entre si de alguma forma, sempre em camera lenta. Agora, façam gestos exagerados, grandes, amplos. Em camera lenta. Beeeeem Lenta. E agora diminuam os gestos, façam bem pequeninhos, sem nenhuma amplitude, até o passo fica pequeno. Mas na mesma intensidade e msm camera lentérrima do exercício. Agora, vai diminuindo o movimentos, os passos, até que pára. Parou? Agora se ajeitem na posição-base-do-ator, inspirem levantando o braço, expirem soltando. E fim.

Quer dizer, fizemos uma rodinha e então foi aberta a seção comentários sobre os exercícios e sobre a aula. Comentou da força fisica necessária para manter a intensidade em camera lenta; comentaram do equilíbrio e concentração do exercício; comentaram sobre a exploração de novos jeitos do caminhar (e foi aqui que a informação que esta aula tb é um início da matéria de exploração de novos movimentos corporais para o ator).

E então, finalizou-se a aula.