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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nota Mental: Mil Perdões

Mil perdões, gente. Estou muito atarefado e deu uma lezera pra escrever a ultima aula, daí meio q fiquei atrasado. Mas hoje escrevo (prometo) e amanhã sai o post da aula que falta. ok?!! Bjospraquemgostadeteatro!

sábado, 29 de maio de 2010

Ensaio de Cena – part 1 e 2

Bem este post será escrito inteiro, porém foram duas aulas para poder escrevê-lo.

A primeira aula estarei escrevendo a partir daqui até onde falar que terminar =P

Começou com os grupos da aula anterior, que tinham ido pesquisar mais sobre o texto, historico-social, autor, personagens, mitologias, historias qu einfluencia a peça, etc. Estes alunos-atores-pesquisadores apresentaram o resultado de sua pesquisa para os demais, compartilhando informações acerca da obra que vamos encenar.

E após isso, o prof perguntou-nos com qual personagem identificamos. E assim, definiu as duplas para que fizessem uma cena da peça (cena na qual os personagens contracenavam e consequentes alunos-atores tinham escolhido entre si próprios com quem contracenar) Contudo, esta cena seria tratada não com falas decoradas, mas com o texto subjetivo dos personagens sendo dito verbalmente, isso tudo dentro de uma movimentação definida pela dupla. (entenderam? Não?  Nem nós! =P)

E então partiu cada aluno-ator, em duplas ou não, a ENSAIAR sua propria cena.

O que fizemos (eu e minha partner) {isto é um exemplo pessoal, não o pegue como sendo único e certo. Isso nem existe!} foi entender a cena primeiramente. Lemos, depois relemos compreendendo o subjetivo dos persoangens e o que eles queriam dizer com aquelas palavras do texto. Apenas analisamos o texto e tentamos buscar o texto subjetivo da cena em questão de nossos personagens.

E então que a aula terminou (a primeira aula) para que na próxima continuasse.

A outra aula começou, num outro dia, partindo de outro grupo apresentar uma pesquisa da história do teatro na grécia – como era o palco, figurino, cenário, palco, publico e também citou a história do autor da peça e as versões atuais que já fizeram desta peça.

O prof, no entanto, adora nos passar dikas – até como sermões, aff – anyway… Os principais pontos que guardei na mémória (lembrando que posso estar até enganado, who knows?) foi sobre a concentração para fazer-se uma tragédia. Que se os atores e publico nao estiverem concentrados, um exagero a mais torna a tragédia em comédia. Então – ainda mais para nós, que estaremos tanto apresentando como assistindo nossos colegas, temos que nos concentrar a ficar já no clima de tragédia, sem gracinhas e sem zombaria. // também disse que a pessoa-ator é um comunicador: e pediu (deu a dika) para que se caso fossemos fazer uma apresentação (até mesmo um seminário qualquer) que usemos de nossa teatralidade e o que aprendemos até então, para não ficarmos monótonos e sem vida. Se numa cena é preciso de um figurino, ou um objeto, então que fossemos pro-ativos e que trouxessemos o que precisássemos para fazer uma cena com mais dramaticidade. Que nós buscassemos sempre nos comunicar e nos fazer entendidos. E que procurássemos trabalhar esta essencia de um ator.

Então depois destas dikas, voltamos cada qual aluno-ator a continuar o ENSAIO de preparar a cena de onde paramos. Como eu e minha partner já tinhamos lido anteriormente, (exemplo pessoal e pratico, não configura o padrão, se é que existe um padrão =P ) então apenas nos lembramos dos principais intenções dos persoangens da cena e fomos para uma improvisação (sem usar o texto em mãos). O objetivo da cena – conforme o prof pediu-nos, era que trabalhassemos as intenções do personagens, principalmente na hora da entrada de uma cena; desde a movimentação em cena, até os pequenos gestos. Assim, depois da nossa primeira improvisação, tentamos refazer a cena, agora só falando os pensamentos dos personagens em voz audível. Tepois improvisãmos a cena novamente usando o Gramelô (blablação) para que entendêssemos nossos próprios gestos (e tentássemos outros). E por fim, voltamos a repetir o que de melhor tiramos das improvisações para definir nossa movimentação em cena, juntamente com nossos gestos e intenções subjetivas.

Então, ao final do ensaio, sentamo-nos todos para assistir as apresentações.

Após a primeira apresentação da cena ensaiada, o prof conversou com o aluno-ator e dialogou sobre o que este preparou-refletiu-e fez em cena. Dirigiu a cena, de forma a oferecer dikas para melhorar a interpretação da cena do aluno-ator. Pediu para repetir a cena, mudando tal e tal coisa, tentando tal movimentação, tal alteração gestual, etc. até que então terminasse essa direção e, então, começasse uma outra apresentação de cena (de outro aluno-ator).

O prof fez essa direção após cada apresentação de cena. Dialogou, procurou entender, ofereceu sugestões de direção e repetíamos a cena para tentar observar se a mudança tinha feito diferença. (na maioria das vezes, claro que fazia).

E assim foi até que a aula terminou.

Outra dika (sermão) que o prof nos disse, foi para que não apenas decorássemos o texto (como se decora uma formula matemática, ou data da revolução industrial), mas memorizassemos a peça a partir do fato de entender a situação-contexto-historia cultural-social-o autor-outras peças do autor e de análise de interpretação do texto propriamente dito. Pois assim, o ‘decorar’ viria como que naturalmente, sendo-nos necessario falar como escrito no texto, pois nenhum outro dizer repassará a intenção que o personagem deseja transmitir. =D

Obs: mal espero por voltar a ter outra aula de Ensaio do Texto.

=> Prox Post: Segunda, 8h

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Notas Mentais - Desculpas

Desculpem pelo atrasó, no último post disse que hj às 8h teria nova postagem, contudo ontem não consegui terminar de escrever a postagem programada. Serão mais duas aulas até prox quarta.
Espero que entendam. Obrg. Até.

=> Prox Post: Amanhã, 10h

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Expressão Corporal

Começando com os 10min de alongamentos que nós próprios (alunos-atores) devemos fazer por nós mesmos (da cabeça ao pé, passando por todos principais membros, ou vice-versa).

Então caminhamos mais rapido, mais rapido, mais e mais e veio uma brincadeira para nos aquecer. Regra do Jogo: pegar na panturrilha (batata da perna) de outras pessoas e não deixar pegarem na tua. Quem mais pegar e menos ser pego ganha. (E lá foi nós, meras crianças crescidas, correr uns atrás dos outros, sem nem lembrar que era um aquecimento do ensaio =P Mas foi mto legal e cansou). Depois da prof decidir terminar, voltamos a andar bem mais rapido pela sala, mais rapido, começar a correr e então, correndo, recomeçar a mesma brincadeira anterior. (aquecer mais ainda).

Ao terminar, voltamos a caminhar rapidos e STOP. Estátua firme e contraído os músculos para dar rigidez.Com uma PALMA e muda para outra posição de estátua rapidamente. PALMA. entoa volta a caminhar. Mais rapido, mais rapido, mais e PALMA (tempo) PALMA (tempo) PALMA, PALMA, PALMA (tempo, tempao) PALMA. Volta a caminhar rapidão e PALMA (tempo) PALMA e mais palmas intercaladas com tempo para se concentrar na posição. até que então a prof pede para que a cada palma e a cada posição de estátua, começemos a nos relacionar com outras estátuas, criando um jogo em stop-motion de interpretação. Com duas pessoas, ou três, quatro, quem chegasse e entrasse no relacionamento era para ir se envolvendo. E as palmas continuavam a ritmar os movimentos. até que após uma última palma, era para que continuássemos o relacionamento com os demais, num contínuo (como se as palmas fossem ultrarrapidas). Continuar no envolvimento por contato. Uma improvisação por contato, com um ou mais pessoas nesse exercício.

Então que, depois de finalizado, e subdivididos em 3 grupos, eramos para caminhar pela sala como um grupo-coro (sendo que agora haviam 3 grupos-coro). depois de caminhar um tempo interessante, a prof parou e nos deu (para cada grupo-coro) uma fala do CORO do texto em que estamos estudando (MEDEIA de Eurípides). Era para que cada grupo-coro decorasse a fala (ela tinha escolhido pequenas falas) mas que criasse uma movimentação como coro, como grupo, para que completasse o sentido da fala destinada a cada grupo. (a movimentação seria meio que coreografada mesmo, para dar idéia de coro-grupo uniforme).

Então tivemos um tempo para podermos ler a fala, decorar juntos, e ensaiar a movimentação em grupo com as falas decoradas. (aqui, teríamos toda criatividade para criar a tal ‘cena’ )

Apresentamos então, cada grupo a sua cena (vinda de uma fala do CORO do texto) (sendo que eram falas diferentes por grupo)

depois de apresentar,  sentamos e discutimos o sentido do exercício, e nossas percepçoes acerda do feito.

=> Prox Post: Sexta, 8h

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aula de Voz

O interessante de hoje foi que, ao iniciarmos, ficamos todos em circulos, dêmos as mãos (e deslizamos um pouco mais para pegarmos no ante-braço) e a dinâmica de concentração inicial foi para que, estando firmes na posição-base-do-ator (aquela q dá a sustentação para o ator permanecer firme e pronto), apenas nos movimentassemos para frente e para trás. Contudo, todos juntos, como em uma só respiração. Então, ao inspirar, todos inclinavamos para frente (com as mãos segunrando os ante-braços) sem curvar o quadril (como uma tábua, retos!). Para expirar, inclinávamos todos para trás, sem sair do lugar, equilibrando o peso pelos pés. E assim fizemos umas três vezes, até que (acho q o prof viu q estávamos meio q desconcentrados) então o prof nos suubdividiu em dois grupos para fazer-mos a mesma coisa (só que num grupo menor) E lá fizemos, de olhos fechados todos. Inspirando(e inclinando pra frente, para o centro da roda) e Expirando (inclinando para trás, expandindo a roda) (tudo, sem tirar o pé do chão. apenas passando o equilibrio do corpo para frente e trás do pé inteiro no chão, firme).

Depois disso, separou-nos em duplas e cada duplas massageava o outro parceiro por uns 3min, depois o deitava ao chão e punha suas mãos sobre o umbigo e diafragma do outro para perceber a respiração diafragmatica. Depois de oito inspirações e expirações, punha as mãos sobre as costelas e a respiração da pessoa passava a inspirar para abrir o torax (as costelas) e expirar sem fechá-las. Por também oito respirações. Depois trocava, e quem massageou e tinha posto as mãos, vai ser massageado e blablabla tudo igual ao anterior.

Terminado, então veio a caminhada de sempre pelo ambiente. Stop e, estando bem distribuidos pela sala, ficamos na posição base do ator e de olhos fechados, brincamos com nosso ponto de equilibrio, firmes nos pés, sem tirar-los do chão, apenas jogando o peso de um pé ao outro, para frente para trás, e sem dobrar a coluna ou quadril. Retos, como uma tábua. Em equilibrio.

Pára, abre os olhos, e vamos para a respiração fragmentada, só que com uma diferencinha (3 tempos inspira[com a cabeça virada para a direita], 5 tempos segura [com a cabeça para frente] 8 tempos expira[cabeça virada para a esquerda] 5 tempos segura[cabeça ainda para esquerda]Então 3 tempos inspira[cabeça na esquerda] 5 tempos segura[cabeça para frente] 8 tempos expira[cabeça para a direita] e 5 tempos segura [cabeça para a direita ainda]. e recomeça o ciclo) Depois fez-se a mesma coisa, com a variação de 1 tempo pra inpirar, 5 segurar, 10 expirar e 5 segurar o ar no pulmão. A cabeça fazendo o mesmo movimento então. {não esquecendo que ao inspirar os braços sobem acima da cabeça e ao expirar os braços descem ao lado do corpo}.

então para relaxar fez-se o inspira-e-relaxa-coluna e voltou com exercícios para fortalecer o diafragma: inspira (levantando os braços) e expira fazendo o som de Z com o diafragma (abaixando os braços). [depois varia a letra para S, F, X, V, J, e por fim R]

{nota mental: vou apenas citar os exercícios, pq ja foram tantas vezes repetidos que me cansa explica-los todos de novo} Fez-se as caretas, o de falar A, I, U sem-voz, falar BALAO, BELEM, BOLOTA, BULE, sem-voz, só articulando. Passar lingua pela gengiva 10x de cada lado. Fazer com a lingua 10 bolinhas em cada bochecha. Fazer o som de caminhão com labios sem-voz. depois repetir com voz. Fazer o som do mal-criado (mesmo do caminhão colocando a lingua para fora) com voz. Mais caretas. Mandar beijinhos, beijinho-e-estralar a lingua, beijinho-estralar a lingua-e-piscar um olho. Beijo de Velho.

Então veioos trava-linguas: YARA AMARRA ARARA RARA, RARA ARARA DE ARARAQUARA. e mais um novo: FICA FRIA AFRICA-AFRICA FICA FRIA. (este, quem souber, tem um ritmo que embala o trava lingua). Embora, no trava lingua da Africa, o prof exercitou a entonação das frases e potencia da voz nela. Tentarei explicar melhor: primeiro se dizia em voz normal, depois em voz de sussurro, depois em voz com mais potencia que a normal. Dai entre estas três intensidades de volume, fez-se um mix dentro do proprio trava-lingua, começando “FICA FRIA AFRICA-africa fica fria” (primeira frase em alta intensidade de voz e a segunda em sussurro). Depois fizeram-se muitas variações: FICA FRia africa-AFRICA FIca fria. ~ fica frIA AFRICA-africa fiCA FRIA. ~ FICA FRia africa-africa fiCA FRIA. ~ fica friA AFRICA-AFRICA Fica fria ~ e por aí foi brincando com a intensidade da voz, em grande volume, volume normal e sussurro e quase nao falar.

Depois cantamos um cantiga (que esqueci a letra) E fizemos uma ciranda. E acabou=P

=> Prox Post: Quinta, 8h

Então

sábado, 22 de maio de 2010

Sentindo Emoções c/ Texto

bem, esta aula, como a anterior que tivemos, foi sobre Ensaios com o Texto. Desta vez, iniciamos a aula discutindo sobre a peça (alguns ja tinham lido-a inteira) (mas isso informalmente, só entre os alunos, né? rs rs )

com o prof, ele dividiu-nos em duplas (um menino e uma menina) e pediu-nos para que seleciona-se uma cena do texto, e que montasse a cena. Só que sem falas, sem sons verbais. (nem blablação). As cenas deveriam ser entendidas pela movimentação, pelas ações corporais, e principalmente, pela emoção que os próprios atores (em cena) deveriam sentir e, com isto, transmitir para o público.

E nisso nos foi dado muuuuuuito tempo de ensaio.

A maioria leu o texto e então começou a ensaiar. Mas, uma dik que o prof nos deu, foi não nos basearmos em movimentos clichês (se o texto falar em chorar, não ir com a mão fechada e limpar as lágrimas). Mas fugir do clichê, usar a expressividade corporal, novos movimentos, mas principalmente, focar nas emoções da cena. Nas emoções que um personagem tem e que influencia na resposta corporal e emocional do outro personagem, que por sua vez, influencia na resposta corporal e emocional do primeiro personagem, e assim vai. Aquilo de “ação e reação” só que numa troca de emoções.

Bem, nisso, ensaiamos o máximo possivel dentro destas dikas e apresentamos.

depois da apresentação, bem, o prof questionou se conseguimos sentir as emoçoes dos personagens em nós mesmos, como se estivessemos empaticamente  no lugar dos persoangens. Bem, este era o motivo do exercício, fazernos sentir. E não só nós, atores, pois, se nós conseguíssemos sentir, consequentemente, a intensão subjetiva seria transmitida ao público que entenderia, mesmo se feito não-verbal, como o fizemos.

assim foi este nosso ensaio com o texto.

O dever de casa que nos foi dado, é para que pesquisemos sobre demais assuntos que a peça se trata, pesquisassemos a mais sobre qualquer outra coisa e trazessemos na prox aula para ‘palestrar’ para os demais colegas-atores do grupo para que todos nós entremos numa sintonia de ‘entendimento’ do texto e aspectos que circundam o texto.

Alohaaa… finish a aula.

=> Prox Post: Quarta,8h

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Expressão Corporal

A aula começou com os 10min de alongamento próprio (lembra-se de que cada um teve que fazer uma listinha com mín 12 exercícios de alongamento que vai da cabeça aos pés?? reveja o post da aula anterior para maiores conhecimentos).

Depois do próprio alongamento, começamos a caminhar, mais rapido, mais rapido e mais rapido e STOP e movimenta-se as articulações (na mesma intensidade de ritmo da caminhada) para aquecer o corpo e articulações. Pára, volta a caminhar, mais rapido, mais rapido e STOP e movimenta-se as articulações (novamente repete o mesmo exercício).

Então pára, voltamos a caminhar sobre o ambiente de ensaio, só que agora, a prof escolhe uma pessoa do grupo de alunos-atores e este será o líder o qual deverá ditar o ritmo da caminhada. se ele caminha a passos rápidos, todos caminham ao mesmo passo. Mas não necessariamente precisa-se seguir em fila atrás dele, mas continua o grupo todo a caminhar preenchendo os espaços do ambiente de ensaio. (caminhar sobre a bandeija). A única diferença é que é “seguir o mestre” no ritmo em que ele dá à caminhada. (variações: troca-se o líder). então por fim pára.

Depois disso, a prof pede para que todos se agrupem como um coro, e uma pessoa escolhida lídera o coro. Só no ritmo do caminhar, desta vez (igual ao exercício anterior) (só que neste o coro segue atrás do líder, mas não em fila indiana, mas agrupado como um amontoado de pessoas). E nisto, a pessoa escolhida como líder é trocada cada vez que a prof diz.

Terminado este exercício, então voltamos a caminhar sobre o espaço de ensaio, e então, STOP. (e quando der o STOP é para todos, bruscamente, pararem como estátua, e não diminuirem a velocidade até parar.) Então repete-se o caminhar rapido, rapido, rapido e STOP.

Com o STOP, a prof começa a fazer um exercício Psicofísico. O exercício é feito através de estimulos verbais que a prof vai dizendo para nós, alunos-atores, que vamos percebendo-o, entendendo-o e agindo sobre nosso próprio corpo através disso. Ao ficar imóvel no STOP, ela pede para que contraíssemos todos os músculos do corpo, pernas, coxas, braços, mãos, abdomen, todos. Para que nem um toque pudesse nos derrubar da ‘estátua’ (nisto, a prof vai a cada um tocando e tentando empurrar para ver se estamos mesmo contraindo ou não). Feito isso, ela continua e pede-nos para que imaginemos que uma corda que está amarrada em nosso quadril e que nos puxa para trás. Contudo, ela pede para que nos focássemos num ponto adiante e que alcançássemos nosso objetivo. Observando que são duas forças opostas que nos puxa (uma para trás e outra para frente). E que, contraídos, fortes, lutássemos contra a força da corda (que nos puxa para trás) e fizessemos força para alcançar nosso objetivo, usando de palavras como “persista no objetivo”, “siga seu foco”, “não deixe que a corda seja mais forte que a força que você faz para alcançar o objetivo”, contudo a corda estaria fazendo uma força muito forte, que nos exigiria muito esforço e muita determinação. Até que então chegamos ao objetivo, e ficamos em pé. Ao que todos terminam seu exercício, volta-se a caminhar. E depois, pára, faz o inspira-e-relaxa-coluna umas duas vezes.

No fim do exercício, o corpo está exausto de tanto fazer força e ser puxado.  =P mas vale a pena!!! Ah, sentamos em roda todos e conversamos a respeito do que fizemos, para que serviu o exercício, dificuldades, facilidades, etc…

=>Prox Post: Sabado, 8h

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Leitura do Texto

Então inicia-se uma nova aula, hoje, em função de termos definido um texto para trabalhar, é feito a primeira aula de ensaio do texto, sendo que fizemos uma primeira leitura, chamada: leitura branca (quando se lê o texto sem nenhuma pretenção, o primeiro contato com o texto, sem leitura dramática, sem nada de frescura).

Mas, contudo porém entretanto, a aula não ficou só nisso. (ainda bem). O prof conversou bastante conosco, explicando alguns pontos, dando dicas, etc, que vou tentar transmitir aqui (claro que o que vocês lerão será os principais tópicos que ele citou, passando pelo filtro de percepção e memória).

Algo de importante que achei que foi dito, foi quando ele separava o texto para uma leitura mais dinâmica de um texto de teatro. (no nosso caso, o texto é Medéia de Eurípides, tragediólogo grego). ele menciou que o para um melhor entendimento do proprio texto para/pelo ator é separá-lo/dividí-lo por assuntos. (além do normal que é um texto ser separado por cenas e até mesmo atos. Pois uma cena pode ter mais de um assunto em si; lembrando que cada cena é dividido pela entrada ou saída de personagem do palco/cena)

dito isso, o prof disse que estava separando o texto para fazermos uma leitura diferente. esta leitura seria feita por cada um de nós, mas como se já apresentando. Vou explicar melhor narrando:

“ o prof separou para uma menina ser a AMA do prólogo do texto, primeira cena. Já a segunda cena, com 2 personagens (ama e escravo) será feito/lido por outras duas pessoas diferentes. A terceira cena (com Ama e Medéia) será feita por outras duas pessoas; daí tem o coro (que é feito por outras pessoas). Depois do coro, tem a parte de Medéia e Creonte, que é feito por outras pessoas (podem ser repetidas até). E assim vai.

O interessante deste tipo de separação para se ler um texto, foi o toque dramático que foi dado: cada pessoa estudava sua pequena cena que teria que ler, e na hora de ler, se apresentaria na frente dos demais, como se já fosse um primeiro ensaio da cena: com interpretação, entonação, dando sua leitura de texto da forma como entendeu. Assim que terminasse, a proxima pessoa entraria em cena (se fosse algum persoangem que já estivesse em cena, então entraria no lugar de tal pessoa anterior) e continuaria dali a leitura-representativa do texto. E assim foi”

Contudo não conseguimos terminar todo o texto, e ficou para lermos em casa o roteiro.

Uma dika que o prof deu, então, foi quanto à leitura e dedicação do ator para com a peça. A dika maior era ler e reler e reler e reler o texto, pesquisando o que não souber, decifrando todo o texto. Esmiuçando. E rascunhando idéias e apontamentos e o que for para melhor entendimento do ator, no próprio xerox do texto. Um bom ator tem seu roteiro da peça todo rabiscado com apontamentos para que lhe dê um bom entendimento do próprio texto. Com um dicionário do lado para ajudar no entendimento de palavras que não sabe(ou um google ao lado, falando tecnologicamente, rs). e por aí vai.

O prof mencionou que de agora em diante, o texto não pode sair do lado do ator. Casa, ensaio, sempre lendo, sempre tentando entender, os personagens, a história, o enredo, as frases, etc e afim.

Bom, uma dika que ele tbm deu enquanto estávamos para apresentar a leitura-dramática-cena, foi sobre que num ensaio, o nível de concentração deve ser tal que quem assista compreenda e imagine que aquele ensaio será um dia (no futuro) uma encenação com figurino, maquiagem, luzes, cenário e que todo estes apetrechos ajudarão no entendimento da história. Mas que no ensaio, somente a imaginação se fará presente para este fim, por isto, muita concentração para conseguir compreender a cena-leitura-dramática.

Uhmmm…. Bem, acho que é isso. Esta aula foi BEM FOCADA no texto e direcionada para tal envolvimento. Não há muita coisa que poderia citar sem ser uma narração detalhada da aula (coisa que tentarei não fazer) [ meu objetivo aqui é citar e refletir e repassar a aula para que seja de uma forma genérica e encaixe em qualquer ensaio parecido, ou que seja uma dika para um desenvolvimento de ensaio parecido, ou que seja uma idéia para a formulação de um ensaio parecido ou não].

Até mais.

=> Prox Post: Sexta, 8h

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aula de Voz

Voltamos à nossa aula preferida (minha pelo menos) e começamos ficando na posição-base com os olhos fechados. Mantem-se o equilíbrio bem distribuído em ambos pés, e de olhos fechados, começa a mover-se (sem sair do lugar) em círculos, só percebendo a distribuição de peso mudando de um pé para o outro, para frente, para trás, para um lado e pro outro. Brinca-se com o equilíbrio (estando de olhos fechados e na posição-bse – sem mexer-se desta posição, ficar imóvel, soh o peso nos pés que faz-nos balançar).

Depois, vai parando o movimento circular devagar, volta a se equilibrar em ambos pés, e ainda de olhos fechados, procura outro pessoa e em duplas farão-se massagens nas costas, ombros, colunas, etc.. para relaxar. Primeiro um, depois inverte e o outro faz a massagem. (a massagem já de olho aberto).

Para aquecer, rapidamente com este frio, começa-se a se auto-beliscar por todo o corpo (braços, tronco, pernas, bunda, rosto, couro cabeludo, etc…). Se auto-belisque de forma que possa sentir dorezinhas pelo corpo, pois isso ativará também a circulação sanguínea. Também, depois de beliscar-se, dê-se uns tapas e bofetões pelo corpo. E por fim, dê pequenos socos. (incluísse o rosto). => exercício para se aquecer rapidamente! (cuidado, pode-se formar hematomas.. rs rs =P

Depois disso, distribuir-se pela sala/ambiente de ensaio, e faz-se o inspira-e-relaxa-coluna (faz a inspiração levantando o braço e expirando e descendo a coluna até à frente das pernas. Inspira e na expiração sobe a coluna, desenrolando-a, e fazendo com que a cabeça seja a última a chegar a ficar ereta.) faz-se 2x. Depois inspira, sobe os braços, e expira sonorizando a letra Z pela força do diafragma. (e repete esta última frase, trocando a letra por F, J, S, V, R).

Depois faz a inpira-e-relaxa-ombros (ver aula de voz anterior) e retorna no caminhar sobre o ambiente, coluna ereta e todas as dikas, e fazendo caretas exageradas. Enquanto faz caretas, vai massageando em formas circulares o rosto. Depois, com a expressão facial, faz-se um redondo com as caretas, movendo-as para cima, esquerda, baixo, direita, cima, esquerda, baixo, direita, cima e então faz do lado ao contrário. Então depois, passa com a língua pela gengiva, fazendo movimentos circulares também, 10x para cada lado. Depois, com a língua faz-se redondos na bochecha, 10x em cada bochecha também.

Então pára, faz o inspira-e-relaxa-coluna e sacode as mãos, braços, pernas e pés para reativar a circulação e aquecer as articulações.

Todos em círculo, então fazemos os trava-línguas que aprendemos: da “Yara amarra arara rara, rara arara de araraquara” e o do “um mameluco melancólico meditava, e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica, mastigava mostarda na maloca miasmática”.

O exercício de hoje era, divido em 2 subgrupos, ambos grupos deveriam recitar um trava-língua, porém fazê-lo de forma diferenciada, com tonalidade e jeitos de falar que fogem do comum. Sendo que por um momento dentro do trava-língua, todos do subgrupo deveriam falar ao mesmo tempo, da mesma forma. Sem cena, sem drama, sem interpratação. Somente um recital com vozes. Uma coreografia com vozes.

Dado um tempo para ensaio, então ambos grupos se apresentam, e por fim, acaba a aula. =(

=> Prox Post: Quinta, 8h

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pesquisa? Criatividade? Que aula é essa?

Bem, de acordo com o título… sério, eu não sei qual título dar a esta aula. Mas pode vir a ser estas que citei e mais algumas, qm sabe?
A aula começou com uma grande roda para discutir e dialogar sobre o TEMA que foi escolhido junto com a peça. Tragédia Grega. Sentados, dialogamos sobre o que é tragédia, o que diferencia de tristeza, drama, dramático e etc… Claro que com a ajuda da prof, aprendemos bastante coisas e tiramos nossas dúvidas. Citamos características de tragédias, etc etc etc… O quesito aqui foi sentar e dialogar sobre a temática do texto que será trabalhado. Foi para que nós, alunos-atores, aprendessemos este novo conceito, a princípio por meio de dialogo e conversa. Depois, passamos para o exercício =D
O exercício foi, separados em pequenos grupos, montarmos uma cena de tragédia. Usando então, qualquer recurso que possamos fazer (criatividade total!!!).
Ficamos então um bom tempo ensaiando e definindo a cena. Discutindo, movimentando, montando. Até que acabou o tempo e as apresentações vieram.
Ao final de CADA APRESENTAÇÃO (com a temática de tragédia), abria-se uma roda de diálogo sobre o que foi mostrado. Se era ou não sobre o tema, porque, como, etc etc… uma continuação da conversa em circulo do início da aula. A segunda parte de cada diálogo, daí, é sobre a parte técnica abordada pelo grupo. Por parte técnica se entende todo o conhecimento das aulas passadas que foram aprendidos, voz, espaço cenico, movimentos, expressões, etc etc etc, estilos e por aí vai. É a parte de críticas da cena. Para podermos avaliar o que é ou não bom e poder crescer como grupo também.
Então, depois de todos os grupos apresentarem, e após cada apresentação fazer estas duas análises (do diálogo sobre o tema e sobre a parte tecnica), então a aula chegou ao fim. Mas não sem um ‘dever de casa’. Pesquisar na internet e livros e onde quer que possa encontrar, coisas sobre o texto que iremos estudar. Sobre o autor, época, estilo, tema, etc etc etc… com a curiosidade que um ator deve ter em aprender e descobrir coisas novas.
E fim!!!
=> Prox Post: Quarta, 8h

sábado, 15 de maio de 2010

Expressão Corporal

OBS: Ler último post de Notas Mentais.
A aula começou diferente das anteriores. Até porque tinha o tal ‘dever de casa’ para ter feito: a sequencia de alongamentos com 12 à 15 exercícios que alongassem desde a cabeça aos pés (ou vice-versa), pois, de agora em diante, toda aula começará com os próprios alunos-atores se alongando sozinhos (pratica q todo ator deve adquirir). Será, em todo início de aula, dado 10min para este alongamento. E depois disso, inicia-se o caminhar de praxe pelo ambiente de ensaio, relaxando, entrando em concentração, respirando, e focando.
Quando então todos já estavam caminhando pela sala, a prof começou um exercício já focado para a tragédia grega (para melhor entendimento: ler o último post de nota mental) em que consistia em uma palma agrupar todo o grupo de alunos-atores no centro da sala, de pé. E assim foi: PALMA e todos corriam para se agrupar. outra palma e desagrupava e voltada a caminhar pelo espaço. E assim ficou, um tempinho, variou um pouco (o grupo passou a se agrupar não só no meio da sala, mas em qualquer canto). Depois outra variação foi, ao se agrupar ficar de frente para a prof. E assim fizemos em uns quase 10min (ou menos). Então, todos agrupados ainda, passamos a andar e caminhar todos juntos pela sala. Andávamos juntos e sem olhar para o chão. até que veio o prox exercício:
Que era o de siga o mestre, a partir de um agrupamento (do exercício anterior) que não se desfez. Alguém se desgrudava do grupo e passava a liderar o ‘coro’.  E o ‘mestre’ deveria fazer movimentos e explorar os ambientes da sala, com o ‘coro’ atrás, seguindo-o todos juntos e fazendo mesma coisa que ele. A cada palma que haveria, a pessoa que fazia o ‘mestre’ voltava para o ‘coro’ e uma outra pessoa despontava para ser a liderança. E assim sucessivamente, a cada palma batida.
Depois desse exercício, um ‘time’ para relaxar. Fomos divididos em grupos de média com 5 pessoas e foi-nos passado para criar (em grupo) uma sequencia de movimentos para serem feitos sincronizados por todos do grupo (como uma coreografia). Não precisa ser montado uma cena, nem nada. Apenas movimentos sincronizados e fim. Apresentar e pronto acabou. Uns 10min ou menos pra ensaiar o grupo e então os grupos apresentaram e fim, acabou.
Bem, e ao término deste exercício, foi-nos explicado o motivo dele (que foi explicado no post anterior, do ‘notas mentais’) que é por causa do texto que foi definido que vamos estudar para apresentar. Será a tragédia ‘Medéia’ contada por Eurípedes (tragediólogo grego).
Então fim da aula =P (aula rapida, nao?)
=> Prox Post: Segunda, 8h

Novidade – Nota Mental

ahooo gentemmm… tá, este post, apesar de ser sobre a aula de teatro, tenho que avisar o que lhe diferencia das demais aulas tidas até agora.
A PARTIR DESTA AULA EM DIANTE, os ensaios e praticas aqui relatadas serão direcionadas para o texto e montagem de Medéia (tragédia grega) de Eurípedes.
Então, os exercícios feitos, tecnicas, expressões, cenas e etc e tal que virão a ser relatadas, serão todas voltadas para este texto, este fim.
Logo, não será tão abrangente (embora quem quiser continuar seguindo e vendo o que rola a partir da definição de um texto para um ensaio teatral) é só continuar seguindo.
Certamente haverão mais exercícios e ensaios e novas aulas. Mas estejam avisados. Quem avisa amigo é, né? =D
OBS: Nova Tag será adicionada nos posts que sucederão: Aulas Definidas pelo Texto, que significará que são as aulas que tem relação direta com o Texto já selecionado pelo grupo (no caso o grupo no qual eu participo). Assim, por mais que seja aula de voz ou de expressão corporal, as aulas serão voltadas para o entendimento e processo de estudo do texto, com o corpo, pesquisa, e etc o que vier de novidade por ae!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Criatividade

A aula começou com a prof voltando a falar sobre o GRAMELÔ/BLABLAÇÃO. Como nesta aula somente tínhamos feito uma vez, ela achou melhor voltarmos a intensificar o uso desta técnica.

Separou o grupo em dois subgrupos. E para cada subgrupo deu um tema para apresentar a cena em gramelô. Os temas eram: um grupo deveria apresentar uma tribo indígena, fazendo um ritual de casamento, com músicas. E o outro tema, para o outro grupo era fazer um ritual de casamento caipira.

Foram quase 20min de ensaio para pensarmos no que fazer, (pensando nas perguntas básicas: onde? quem? oquê?) e também, lembrando-se de usar os princípios de expressão corporal, não ficando somente no clichê.  Usando planos baixos, médios e alto. Potencia da voz. Para quem não soubesse gramelar/usar blablção tinha a técnica da última aula de voz, das sílabas. Tudo isso para criarmos livremente, apesar de dentro de uma certa lógica e limite.

Depois de ensaiarmos, apresentamos. E depois de cada apresentação, a prof comentava o que foi interessante, comentava o que viu de crescimento pessoal de cada ator, da concentração, do conter do riso (que já deve ficar claro quando é pra rir, quando não é para rir), etc.

Depois, outro exercício se fez: com dois voluntários no centro do espaço de ensaio, então a prof pediu para que fizéssemos um discurso, contudo uma pessoa iria dublar a outra (ficando logo atrás dela). A pessoa que estaria sendo dublada, deveria agir como se realmente estivesse falando e fazendo o discurso (e não encenar o que o dublador fala). Este exercício traduz em percepção e sensibilidade para ambos que fazem, pois ambos trabalham juntos, apesar de cada qual com seu instrumento (um a voz, e o outro o corpo e expressões). Sem contar que deve ter muita concentração para tal.

E então, fim da aula. (é a aula mais gostosa, e que de tão boa, passa voando)

XoXo

=> Prox Post: Sábado, 8h

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Expressão Corporal

Bom, ao invés de começar com o normal de todos fazendo a sequência de alongamentos, desta vez começamos por todos caminhando pelo ambiente de ensaio, e a cada palma da prof, parávamos e fazíamos uma série de alongamentos proposta por nós mesmos (dentro da nossa memória de alongamentos já feitos) – a única condição é que se comece da cabeça até os pés ou, ao contrário, dos pés até a cabeça, passando por todos os outros membros. Uma sequencia lógica para não se esquecer.

Assim então, caminhamos, mais rapido, mais rápido e PALMA: parávamos no lugar e fazíamos uma série de alongamentos que lembrávamos. Eu, por exemplo, comecei pela cabeça. Assim, fiz uma série de alongamentos que envolviam a cabeça (alongar de um lado pro outro, pra baixo e pra cima). E depois disso, voltávamos a caminhar pelo ambiente, esperando que todos os outros terminassem também até que a próxima palma viesse. Assim, caminhávamos e logo, PALMA: e então eu fui alongar os ombros. E assim por diante, seguindo uma sequencia minha de: cabeça, ombros, braços, coluna, quadril, pernas e pé.

Bom, depois disso  (que foi relax até) a prof comentou que agora em diante, deveríamos nós alunos-atores já ter um mente uma sequencia de alongamentos para nós mesmos fazermos sem a necessidade de fazermos em grupo. O ator já deve saber que TEM que se alongar e se aquecer antes de começar a ensaiar ou mesmo exercitar. Então, a prof pediu para que nós fizéssemos um “pequeno dever de casa” que se trata em escrever uma sequencia de alongamentos pré-definidos por nós mesmos para fazermos em sala. Uma sequencia de 12 à 15 séries que alonguem desde a cabeça até os pés. (ou vice-versa)

Então, seguidamente, começou o AQUECIMENTO (diferente de alongamento). O aquecimento e concentração veio na forma do jogo de trocas do bambu. (já mencionado no post anterior de aula de expressão corporal). E mesma coisa, começamos com 1 bambu, e ao estarmos na troca nº 20, um segundo bambu entrou em jogo. E nisto, nós correndo pelo espaço. (bom, pra nosso grupo foi frustrante. Demoramos uns 20 min pra conseguir fazer 100 trocas com cada bambu, pois derrubamos muitas vezes e perdemos a contagem e etc etc etc…. =(

Depois de enfim conseguirmos terminar as trocas de bambu, continuamos caminhando pelo ambiente de ensaio, preenchendo o espaço cênico, e a prof ja seguiu com um exercício de improvisação e construção de ação a partir de um objeto. A prof jogava o bambu para uma pessoa que estava caminhando, nisto esta pessoa se encaminhava para o centro do espaço de ensaio (os demais ficavam parados em estátua esperando que quem estivesse fazendo o exercício terminasse para voltarem a caminhar) e a pessoa que recebeu o bambu deveria fazer uma ação. Não necessariamente uma cena, mas uma ação que mostrasse um uso para o bambu, explorando a capacidade de improviso e criação de novos objetos com um objeto real. Assim, ao terminar, a pessoa devolvia o bambu para a prof (e os demais voltavam a caminhar pelo espaço cenico) até que novamente a prof jogava o bambu para outra pessoa fazer o exercício (mas que não repetisse a mesma ação que o anterior tinha feito).

Uma variação foi o uso de duas pessoas e um bambu, no qual (ao jogar o bambu pra uma pessoa, esta pessoa escolhia uma outra para participar da ação, escolhendo-a jogando o bambu pra ela). Assim, duas pessoas seguiam para fazer a ação juntas, com um bambu somente. E mais outra variação foi o uso de dois bambus e duas pessoas, sendo que a prof que escolhia os pares, jogando um bambu para cada e então as duas improvisavam juntas uma ação no centro do espaço de ensaio.

Muitas coisas interessantes saem deste exercício, como tambem muitas coisas normais. Mas o interessante é perceber a capacidade criativa de improviso com o objeto.

Após o exercício, sentamos todos em roda, e dialogamos sobre o exercício, como de praxe.

=> Prox Post: Sexta, 8h

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aula de Voz

Começa a semana, começa a aula, e ficamos na posição-base de olhos fechados, respirando e ouvindo. E se concentrando. A atenção vai para a respiração diafragmática e para os sons que conseguimos distinguir, desde os mais longes aos mais próximos. Abre os olhos, e formam-se duplas: cada um da dupla massageia o outro para ativar a circulação e relaxar. E concentrar. Depois, vice-versa. Depois, deitado no chão, faz-se outra massagem, deixando o corpo mole e flexivel, o que massageia balança as pernas do outro, os braços, massageia o rosto, cabeça, e então põe a mão na barriga do outro para que ele então respire diafragmaticamente (que palavra horrorosa!!!) enchendo o abdomen de ar e esvaziando. Depois, abrindo as costelas com a respiração e soltar o ar sem fechá-las. E após, vice-versa: quem massageou agora será massageado.

Depois disso, caminhando pelo ambiente, preenchendo o espaço, coluna ereta, olhar focado, etc etc, quando o prof pedir pra parar, fica em estátua e faz uma careta de assustado, abrindo bem o rosto. (AGORA STOP) Depois volta o caminhar e repete, mas ao fazer a estátua, a careta será levando o rosto todo para o lado direito (com a face para a frente, só os músculos do rosto vão para a direita, incluindo o olhar). STOP. Depois volta a caminhar e agora o rosto vai para a esquerda (mesmo esquema) STOP. Varia então o rosto puxado para cima (os musculos do rosto, sempre), para baixo, para dentro (como se tivesse chupado um limão azedo) e para fora (abrindo bem a boca, a língua, os olhos, arregalando tudo).

Então agora, caminhando ainda, vai fazendo caretas. Exagera na careta, aquece bem os musculos faciais. Agora passa a lingua pelas gengivas, 10x de cada lado. Depois manda beijinho, exagerando no biquinho. Agora um beijinho e um estralo de língua. (coordenação motora) Agora um beijinho, um estralo e uma piscadinha com o olho.

Agora STOP! e pára onde estiver (ficando todos bem distribuidos pelo espaço de ensaio) e inspira levantando o braço e expira descendo o tronco até à frente das pernas. Inspira e na expiração sobe a coluna, desenrolando-a, e fazendo com que a cabeça seja a última a chegar a ficar ereta. Então, agora, aquela respiração fracionada (inpira em 3 tempos, segura em 5, solta em 8, e segura em 5, recomeçando o ciclo). E depois de terminar, faz novamente a inspiração levantando o braço e expirando e descendo a coluna até à frente das pernas. Inspira e na expiração sobe a coluna, desenrolando-a, e fazendo com que a cabeça seja a última a chegar a ficar ereta.(nota mental: vou chamar este alogamento de “inspira-e-relaxa-coluna” pra não precisar ficar repetindo, ok?) E então volta para a respiração fracionada variada (inspira em 1 tempo, segura 5, expira em 10 tempos e segura em 5; e recomeça o ciclo).

Depois disso, inspira levantando os ombros, forçando-os para que cheguem a relar nas orelhas, e solta a expiração, sonorizando a letra “A” e soltando os ombros. (nota mental: “inspira-e-relaxa-ombros”) Agora inspira, levantando os braços e expira, sonorizando com a força do diafragma, a letra que o prof pedir: foram elas: S, X, Z, J, V, F, R, Y, A. (zuera… em Y não precisa =D rsrsrs )

Depois, todos em círculo e vamos para a repetição do trava-língua do Mameluco. (reveja aulas anteriores para saber que trava-lingua é este!) e depois, fizemos uma outra cantiga de roda (não tem nem como reproduzir pq eu não conhecia ela. Mas acho que qualquer cantiga serve, desde que bem articulada e cantada. Sempre usando da potencialidade da voz vinda do diafragma.) Ah, uma dik que o prof deu foi “aumentar o volume” repetindo o trava-lingua. Para usar a potencia da voz!!!

Depois desse exercício, veio um outro exercício que pode se dizer ser um início para se fazer o “gramelô” ou “blablação”. É o seguinte. Todos em roda, e um começa a dizer uma sílaba. (ex.: JU) então todos repetem a sílaba falada (JU) e o proximo da sequencia, repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR) e o proximo da sequencia repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR-RE) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR-RE) e o proximo da sequencia repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR-RE-FLU) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR-REFLU) e o proximo da sequencia repete…. e assim vai até o último. É um jogo da memória, praticamente. (E existem variações deste mesmo jogo usando movimentos, ao invés de falar silabas, e tbm usando os nomes das pessoas, para decorar os nomes, num início de dinamica de grupo).

Assim, ao final, formada a tal sequencia de sílabas (JUMAR-REFLUBIJADERRODEMóR) então o próximo exercício separam o grupo em duplas novamente e as duplas deverão fazer uma cena (começa-meio-fim) indicando onde estão (onde?) quem são (quem?) e o que fazem (o quê?), mas usando o “gramelô” ou “Blablação” que foi feito no exercício anterior. (ou seja, usando aquela monstruosa sequencia de silabas que todos ajudaram a fazer e que “meio” que decoraram de tanto repetir) Assim, o gramelô saírá falado e não só com usos de onomatopéias e sons anasalados.

Depois de um tempinho para as duplas ensaiarem (15min ou menos), já começar as apresentações e depois disso, sentar e comentar sobre o que foi feito. E então, fim de aula. Ufaaaa….

=> prox post: Quinta, 8h

Aula de Voz

Começa a semana, começa a aula, e ficamos na posição-base de olhos fechados, respirando e ouvindo. E se concentrando. A atenção vai para a respiração diafragmática e para os sons que conseguimos distinguir, desde os mais longes aos mais próximos. Abre os olhos, e formam-se duplas: cada um da dupla massageia o outro para ativar a circulação e relaxar. E concentrar. Depois, vice-versa. Depois, deitado no chão, faz-se outra massagem, deixando o corpo mole e flexivel, o que massageia balança as pernas do outro, os braços, massageia o rosto, cabeça, e então põe a mão na barriga do outro para que ele então respire diafragmaticamente (que palavra horrorosa!!!) enchendo o abdomen de ar e esvaziando. Depois, abrindo as costelas com a respiração e soltar o ar sem fechá-las. E após, vice-versa: quem massageou agora será massageado.

Depois disso, caminhando pelo ambiente, preenchendo o espaço, coluna ereta, olhar focado, etc etc, quando o prof pedir pra parar, fica em estátua e faz uma careta de assustado, abrindo bem o rosto. (AGORA STOP) Depois volta o caminhar e repete, mas ao fazer a estátua, a careta será levando o rosto todo para o lado direito (com a face para a frente, só os músculos do rosto vão para a direita, incluindo o olhar). STOP. Depois volta a caminhar e agora o rosto vai para a esquerda (mesmo esquema) STOP. Varia então o rosto puxado para cima (os musculos do rosto, sempre), para baixo, para dentro (como se tivesse chupado um limão azedo) e para fora (abrindo bem a boca, a língua, os olhos, arregalando tudo).

Então agora, caminhando ainda, vai fazendo caretas. Exagera na careta, aquece bem os musculos faciais. Agora passa a lingua pelas gengivas, 10x de cada lado. Depois manda beijinho, exagerando no biquinho. Agora um beijinho e um estralo de língua. (coordenação motora) Agora um beijinho, um estralo e uma piscadinha com o olho.

Agora STOP! e pára onde estiver (ficando todos bem distribuidos pelo espaço de ensaio) e inspira levantando o braço e expira descendo o tronco até à frente das pernas. Inspira e na expiração sobe a coluna, desenrolando-a, e fazendo com que a cabeça seja a última a chegar a ficar ereta. Então, agora, aquela respiração fracionada (inpira em 3 tempos, segura em 5, solta em 8, e segura em 5, recomeçando o ciclo). E depois de terminar, faz novamente a inspiração levantando o braço e expirando e descendo a coluna até à frente das pernas. Inspira e na expiração sobe a coluna, desenrolando-a, e fazendo com que a cabeça seja a última a chegar a ficar ereta.(nota mental: vou chamar este alogamento de “inspira-e-relaxa-coluna” pra não precisar ficar repetindo, ok?) E então volta para a respiração fracionada variada (inspira em 1 tempo, segura 5, expira em 10 tempos e segura em 5; e recomeça o ciclo).

Depois disso, inspira levantando os ombros, forçando-os para que cheguem a relar nas orelhas, e solta a expiração, sonorizando a letra “A” e soltando os ombros. (nota mental: “inspira-e-relaxa-ombros”) Agora inspira, levantando os braços e expira, sonorizando com a força do diafragma, a letra que o prof pedir: foram elas: S, X, Z, J, V, F, R, Y, A. (zuera… em Y não precisa =D rsrsrs )

Depois, todos em círculo e vamos para a repetição do trava-língua do Mameluco. (reveja aulas anteriores para saber que trava-lingua é este!) e depois, fizemos uma outra cantiga de roda (não tem nem como reproduzir pq eu não conhecia ela. Mas acho que qualquer cantiga serve, desde que bem articulada e cantada. Sempre usando da potencialidade da voz vinda do diafragma.) Ah, uma dik que o prof deu foi “aumentar o volume” repetindo o trava-lingua. Para usar a potencia da voz!!!

Depois desse exercício, veio um outro exercício que pode se dizer ser um início para se fazer o “gramelô” ou “blablação”. É o seguinte. Todos em roda, e um começa a dizer uma sílaba. (ex.: JU) então todos repetem a sílaba falada (JU) e o proximo da sequencia, repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR) e o proximo da sequencia repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR-RE) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR-RE) e o proximo da sequencia repete as silabas faladas e diz a sua (ex.: JU-MAR-RE-FLU) então todos repetem as silabas, para decorar (JUMAR-REFLU) e o proximo da sequencia repete…. e assim vai até o último. É um jogo da memória, praticamente. (E existem variações deste mesmo jogo usando movimentos, ao invés de falar silabas, e tbm usando os nomes das pessoas, para decorar os nomes, num início de dinamica de grupo).

Assim, ao final, formada a tal sequencia de sílabas (JUMAR-REFLUBIJADERRODEMóR) então o próximo exercício separam o grupo em duplas novamente e as duplas deverão fazer uma cena (começa-meio-fim) indicando onde estão (onde?) quem são (quem?) e o que fazem (o quê?), mas usando o “gramelô” ou “Blablação” que foi feito no exercício anterior. (ou seja, usando aquela monstruosa sequencia de silabas que todos ajudaram a fazer e que “meio” que decoraram de tanto repetir) Assim, o gramelô saírá falado e não só com usos de onomatopéias e sons anasalados.

Depois de um tempinho para as duplas ensaiarem (15min ou menos), já começar as apresentações e depois disso, sentar e comentar sobre o que foi feito. E então, fim de aula. Ufaaaa….

=> prox post: Quinta, 8h

terça-feira, 11 de maio de 2010

Criatividade em Partes

O título, de propósito, indica o exercício que a prof pediu para que fizessemos. Divididos em grupos, deveríamos montar uma cena, mas cada grupo deveria montar usando apenas uma parte do corpo para contar a história. Um grupo faria a cena só usando as MÃOS. O outro só usando os PÉS. Outro ainda, só com a CABEÇA. E criatividade ilimitada para criar.

A dika para as cenas, é que elas devem ter, como qualquer outra, início-meio-e-fim, e só podem focar nas partes corporais que está selecionada. Ex.: se o grupo for para fazer a cena com as mãos, então somente as mãos deverão contar a história. Ah, e SEM FALAS, e NEM MÍMICAS. Se, o grupo tiver que fazer só utilizando os pés, é interessante não mostrar o corpo, rosto, nem braços e mãos. Somente focar na história a contar pelos pés. E se for a cabeça, nada de mãos e pés. Use a criatividade e crie dentro da limitação imposta.

Assim, então, vai cada grupo para seus ensaios.

Depois de ensaiar, apresentar. Como de costume, quem n está apresentado é publico, e quando este for apresentar, quem estava apresentando será público.

Bom, nesta aula, fizemos este exercícios das cenas 2x. Uma vez meu grupo usou só as MAOS, e depois só os PÉS.

Depois das apresentações, sentamos todos em círculo e dialogamos sobre o que cada um achou das cenas, o que foi interessante, desnecessário, o que viu que ampliou a percepção, o que experimentou disso tudo. Se foi facil, difícil, bom, ruim, sempre com a prof dando o respaldo técnico SE necessário for para aprendermos cada vez mais. Mas, uma dika, são nestes diálogos que a gente mais aprende e entende. Percebe a crítica da sua cena, pois não necessariamente esta cena será unica, mas dela pode-se melhorar e quem sabe, até uma peça inteira surgir a partir de uma só cena melhorada.

Bom, é isso. FIm de Aula.

=> Prox Post: Quarta, 8h

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Criatividade Total

Bom, como já haviamos trabalhado em mtas aulas anteriores a expressão corporal, e a exploração de novos movimentos, o exercício que a prof pediu para fazer foi o seguinte: deveríamos montar uma cena que contasse a historia da nossa vida através de movimentos corporais. Individual, sem falas, nem sons. Só expressão corporal!!! Experimentando tudo que já fizemos com o corpo para criar uma partitura corporal para esta pequena ‘cena’.

Os ensaios que a prof deixou fazermos, foi já para experimentar e criar a partir dos movimentos. Nada de ficar pensando, ou refletindo como vai acontecer. Já ensaie se movimentando e criando!!! Como a história da sua vida é a coisa que você sabe melhor do que ninguém, então não tem desculpa de ‘não saber contar’. E então deixe que os alunos-atores façam suas interpretações. Uma dik pra enquanto tiver fazendo o ensaio, é repetí-lo umas 2 vezes inteiro, a partitura corporal da cena, para relembrar os movimentos e fazer igual na apresentação.

Então, senta-se todos do grupo para assistir. =D

Depois das apresentações individuais, é hora de comentar, dialogar, conversar sobre as cenas.

As principais colocações pós-cenas da prof foram: [atenção, a explicação pode estar afetada pelo meu filtro de percepção da aula e conhecimento, então, posso estar equivocado sim] Por haver muitos que fizeram a cena como que em mímica, precisando de texto para ser compreendida, a prof explicou que a regra do jogo era que fizesse a cena a partir de movimentos corporais (embora quem fez do jeito que fez não está errado, pois é a interpretação de sua propria vida e seu proprio jeito de contar corporalmente) Mas quem fez a cena desse jeito, com mímicas, o fizeram com gestos. E tecnicamente, há diferença de movimento e gesto: o gesto tem um signo imbutido, enquanto o movimento não necessariamente. O signo significa que é algo que está contido nele(no gesto feito) e que é de facil interpretação. Tipo, chorar. Quando se faz um gesto de chorar, todo mundo poe a mão nos olhos, ou limpando as lágrimas, ou algo similar, escondendo os olhos e fungando. E nesse gesto está contido um signo que é de facil interpretação. Quem fize-lo, de longe alguem já saberá qual é o significado. (não é vdd?) Bem, já o movimento, ele pode ser feito sem necessariedade de signos, mas contendo ações que mostrarão o significado do movimento. Pois o próprio movimento pede a ação, movimentar é verbo, verbo indica algo em que está em andamento, contínua ação até finalizar. (tá, enrolei bastante aki, mas o essencial é saber que, resumida e grotescamente: gesto é um tipo de movimento clichê e comum, e movimento é um movimento mais estilisado e robusto que pode ou não conter significado comum, mas através do movimento que se dá um significado à ele].

Bem, depois desse paragrafo de explicação teórica, q n sei se reproduzi compreensivelmente para vocês, leitores (pq pra mim, eu entendi [e o foco do blog, ainda é ser meu diário, apesar de pessoas lerem]), Eu vou ficando por aki, pq a aula terminou e a próxima já virá.

=> Prox Post: Terça, 8h

sábado, 8 de maio de 2010

Expressão Corporal

Começando como sempre, alongando as partes inferiores, superiores, tronco, quadril, cabeça, psecoço, todas as articulações, musculos, tendões, partes do corpo. Enfim, um alongamento bem bem dado. O aquecimento fica por conta da caminhada (seguir as “dikas de como caminhar” em posts anteriores) que fica mais rapida, mais rapida, mais e mais até correr e então concentrarmos no exercício de jogar os bambus para fazermos até 100 trocas com cada bambu (é, hoje teve 2 bambus) =P
[parágrafo que explica e descreve o ‘exercício de aquecimento de jogar os bambus’, se já sabe, vá para o outro paragrafo, lá vai: este exercício é feito com um grupo de alunos-atores para que se concentrem e se introsem como um grupo. O bambu (ou pode ser uma bolinha de borracha) é jogado de uma pessoa para a outra, enquanto todos correm pelo espaço, preenchendo o ambiente de ensaio. O bambu não deve cair no chão, senão começa a contagem desde o início. As trocas devem ocorrer durante a corrida, sendo falado, a cada troca, o número da sequencia, ex: pessoa 1, com posse do bambu, correndo, deve fisgar com o olhar algum companheiro de grupo, e ao haver trocas de olhares (a outra pessoa souber que o bambu será jogado), o bambu eh jogado, e a pessoa que jogou fala o numero SETE, por exemplo. Assim, a outra pessoa que pegou, já repassa o bambu, após haver definido olhar-com-olhar com a terceira pessoa, e joga o bambu dizendo OITO. Agora, se por acaso o bambu cair nessa troca de pessoa, ou deixar derruba-lo, então começa as trocas desde o numero um denovo. E o responsavel/prof/tutor deve enfatizar que devem ficar fazndo isso até chegarem no número de trocas definido. Tipo, na minha aula o numero definido é 100 trocas. E, pra dificultar, na troca nº50, outro bambu é incluído no jogo e fica-se com 2 contagens, dois focos, maior atenção e maior entrosamento do grupo para fazer 100 trocas com ambos bambus =D ]
Bem, depois de ficarmos uns 20min correndo e jogando os bambus (é q estavamos desconcentrados e derrubamos umas 5x =P] dai estávamos já esgotados, porém hiper aquecidos! Então voltamos a caminhar, normalmente, para relaxar, concentrar, respirar, descansar. Então STOP e a prof já passou um exercício exótico:
Com todos caminhando pelo ambiente, mas deixando um espaço vazio no centro, e este espaço vazio será preenchido por uma pessoa (a escolher) que, com um objeto qualquer (usamos o bambu do exercicio anterior como objeto), fará alguma ação com o objeto. Sem falas. Apenas fará o que se quiser dentro do círculo criado pelo espaço deixado pelas pessoas-alunos-atores que caminham ao redor. Quando a pessoa de dentro terminar sua ação dentro do círculo, passará o objeto para alguém que estiver caminhando. Assim, a pessoa que pegou o objeto vai para para o centro da roda, e quem entregou o objeto vai para a borda e volta a caminhar com os demais que caminham. ( bom, a função desse exercício, q não foi explicado pela prof hoje, bem, decerto é para ver a improvisação ou algo parecido. EU NAO SEI =’(   … Houve uma variação neste jogo, que, quando um estiver dentro do círculo (e os demais caminhando) alguém que está caminhando, fará os sons da ação que se desenvolve pela pessoa de dentro do círculo. Assim, os sons virão de outra pessoa, a qual deverá se concentrar naquela q está praticando a ação, para que o som fique compreensível.
Bem, depois que todos foram para dentro do círculo, e participaram do exercício até mais de uma vez, então foi o fim da aula de expressão corporal. Um alongamentozinho para terminar. Um respiração profunda. E tomar águaaa!!!
=>Prox Post: Segunda, 8h

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aula de Criatividade

Que nome de aula, né? Aula de criatividade.. té parece que nessa aula lhe ensina a ter criatividade =P Mas, ao que me parece, pelo menos faz com que exercite a criatividade e imaginação e coragem para por a tua idéia em prática sem medo de ser feliz.
O exercício que começou foi o seguinte: todos em uma fila indiana, e no meio da sala, há um objeto comum (nosso caso, era uma garrafa d’água). O primeiro da fila, deveria entrar em cena (saindo de um lado do palco, entrando em cena, e saindo pelo outro lado do palco) e no meio do palco, interagir de algum jeito com o objeto, mas indicando que o objeto usado não é para a mesma finalidade nem o mesmo objeto que lá existe de fato. (compreendeu?) Ex.: No meu caso, era uma garrafinha d’água. A pessoa entrava, e usava a garrafinha como outro objeto, indicando com a sua movimentação gestual que aquilo era outra coisa e não uma garrafinha. Ah, e SEM FALAS neste exercício. A nossa garrafinha foi desde um pente, luneta, varinha mágica, até um bebê, flor e bola de futebol. TUDO, menos uma garrafa d’água.
Bem, depois da fila inteira fazer este exercício com a garrafinha (1º objeto), depois repetimos, usando agora outro objeto (era um bambu). Ex.: O bambu foi uma moto, violencelo, microfone, guarda-chuva, corda bamba (do tipo que a ginásta anda por cima), etc. Depois, novamente repetiu o exercício com outro objeto (dessa vez era um banquinho, que foi uma tocha, chapéu, relógio, cachorro, moto, carro, etc)
Bem, depois disso tudo, a prof explicou que este exercício proporciona em espetáculos um encantamento muito interesante (se bem feito). Eu mesmo (experiencia própria) assisti uma peça em que um cavalete, uma peruca e um lençol foram materializados em um cavalo, e o personagem que atuava com os objetos era um bandido de faroeste. Foi muito legal a parte que ele fugia da cela da cadeia cavalgando. =D
Então, depois destes simples exercícios, fomos fazer uma cena (dividos em subgrupos com 3 pessoas cada), só que, a cena não deveria haver diálogo (nem blablação), mas se quisesse poderia haver som sim – sons ambientes, fundos musicais, ruídos, etc – e que na cena [começo, meio e fim], haveria de ser utilizado ao mínimo um objeto-não-objeto, ou seja, o objeto utilizado em cena, não deveria ser ele mesmo, mas fazer a função de outro objeto (a exemplo dos exercícios feitos). E ao máximo poderia ter três objetos. Embora, os três objetos poderiam ser vários outros objetos possíveis, sendo utilizados de forma diferente durante a cena.
Enfim, teve o tempo de ensaio – 20 à 30min para criar, desenvolver e ensaiar – e então apresentar a cena para o público: seus colegas e depois, ao término de todas apresentações, sentar em circulo e pontuar cada cena: o que foi legal, nao foi, o que foi facil, dificil, interessante, ou não, etc… fazer e receber críticas.
Depois acabou a aula xD
=> Prox Post: Sabado, 8h

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aula de Expressão, Exploração, Exaustão Corporal

Exaustão só na zueira, tá… Só pra quem se cansa fácil. Pq, na vdd, depois dessa aula eu quase tive um treco se não bebesse uma água para revigorar – pra mim foi puxada.

Enfim, a aula começou com os alongamentos de sempre… Hoje, alongamento usando a parede para ajudar (na parede é uó!) Uns 10min ou mais de alongamento até que enfim, começamos a caminhada de sempre.

Caminhando, caminhando, mais rapido, mais rapido e correndo! E enquanto corremos, lá vem o bambu para jogarmos uns para os outros até completar 100 trocas de bambu entre o grupo sem cair no chão. O que, dessa vez, demoramos para fazer porque derrubamos umas 3x este bambu… o pior: bem quando estava na contagem nº 86… imagina, faltando menos de 20 trocas, tivemos que começar tudo de novo. Afff

Mas, enfim, conseguimos fazer as 100 trocas, o que nos rendeu uma salva de palmas quando conseguimos e muitas línguas para fora para recuperar a respiração. Voltamos a caminhar, num ritmo mais rapido que o caminhar comum e menos rapido que o correr que estávamos. Continuamos a caminhar até que STOP, e começamos a mover as articulações, mexendo todas as articulações possíveis.

Hoje, enquanto estávamos movimentando as articulações, a prof já ia nos orientando para que imaginássemos que estávamos dentro de uma bola de plástico, e que esta grande bola era grande suficiente para que esticássemos todos os nossos membros superiores e inferiores até o limite suportável. E era para que nós, alunos-atores, nos movimentássemos dentro dessa bola fazendo grandes movimentos, explorando todos os movimentos que pudessemos fazer dentro dessa bola imaginária. E não só usar o plano alto, mas o baixo e médio também, esticando para todos os lados, formas, jeitos, etc… Até que então essa bola encolhe, encolhe tanto que nos aperta e só nos deixa a capacidade de nos movimentar com gestos pequenos e minimos. Mas não por isto deveríamos parar de movimentar, sempre em contínuo movimento, dentro dessa bola imaginária pequena. / Até que por fim, conseguiríamos espandir novamente essa bola, se nos movimentássemos para que a bola pequena voltasse a ficar maior, esticando-a por dentro. Os movimentos que fazíamos é que nos dão esta noção de espaço e o quão espaçoso ou apertado estamos.

Uma variação interessante que foi feita, a prof pediu para que juntássemos em duplas, e trabalhassemos juntos, no explorar do espaço dentro dessa bola grande [imaginária] que estávamos. Um trabalho em dupla, cheio de movimentos e contato. Explorando com gestos grandes e exagerados. Plano alto, médio e baixo. Até que novamente, a bola imaginária diminuiria de tamanho, deixando um pequeno espaço pelo qual deveríamos nos mover, em duplas ainda. E criar dinâmicas de movimentos e formas dentro desse espaço pré-determinado pela bola imaginária.

E até que fim, termina o exercício. Voltamos a caminhar para relaxar e concentrar. Paramos para alongar um pouco. Sentamos em círculo e dialogamos sobre o exercício, o que foi facil, dificil, o que cada um sentiu, ou não, etc… e fim da aula.

=> Prox Post: Sexta, 8h

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aula de Técnica Vocal

Ola, gentemm… A aula foi boa =D

Bem, a gnt começou com cada um massageando seus próprios pés, massasgem no tarso (a parte do pé q não rela no chão), no calcanhar, um pouco acima do calcanhar, no metatarso (antes dos dedos), massageou os dedos (fazendo como q desparafuseando-os um por um), depois colocou os dedos das mãos entre os vãos dos dedos dos pés e massageou, depois demos uns tapinhas (de leve… rs) na parte superior do pé … e fizemos isso em ambos pés, pois os pés têm as terminações nervosas de todo o corpo, por isso, era como se massageássemos nósso próprio corpo. =D

Depois, hora de caminhar – sabe, já estou entendendo essa tal tática do caminhar. Toda vez que mudar de exercício, ou para querer atenção, ou para até fazer descansar depois de alguma coisa, mas sem deixar que a concentração se desvaire pelas conversas, põe os alunos-atores para caminhar a tal caminhada sobre a bandeija, preenchendo os espaços, olhando pra frente, relaxando, respirando, corpo ereto, etc etc e demais dikas que cansei de escrever já ¬¬’ – e durante essa caminhada, o prof pediu-nos para que nos massageássemos os ombros e clavícula, sab, para desestressar.

Depois paramos em círculo, todos, e fizemos uma seção de caretas. Com as caretas, tentamos também formular uma espécie de traçado, tipo: fazer um círculo com o rosto, usando as caretas para delínear o circulo. Depois foi tentar fazer um quadrado. Depois um triângulo, levando a careta pra cima, depois para um lado e para o outro. E assim travamos uma exploração das caretas =P Depois disso, fizemos o barulho de caminhão com a boca (aquecer os lábios), depois passamos a língua pela gengiva 10x de cada lado, os demais exercícios que já citei em outras aulas anteriores de voz, e também, fizemos a respiração fracionada (inspira 3 tempos, segura 5, expira 8, segura 5) e a sua variação (inspira 1 tempo, segura 5, expira 10 tempos, segura 5).

Depois fomos para o exercício da BOCA-QUE-USA (aquele que segura o som dentro da boca, e faz vibrar a parte superior da cabeça e os ossos da fronte da face). Bem, o que o prof passou deste exercício foi a gnt perceber como o ressoar da voz faz para sair em alto som. Tipo, (nota mental: posso estar equivocado na explicação, então, se n quiser ler nem acreditar, ok. Ou procura no google!) ele explicou que as cordas vocais são muito pequenas, e que há uma caixa de ressonancia (magnética? =P) ele disse que de onde saí a vibração das cordas vocais, até chegar a sair, o som vai se ampliando por estas caixas ressoantes (ressonantes?) que existem em cada espaço vazio dentro do nosso corpo. O crânio é um desses lugares, por isto o cranio vibra quando fazemos o BOCA-QUE-USA. Mas não só o crânio, mas todos os ossos da face tbm vibram. E outros lugares também, dependendo de onde você consegue levar a voz para vibrar. O tórax também é uma grande caixa de vibração para ampliar o som, (experimente, eu senti vibrar fazendo o exercício! ) e também a parte detrás do tórax, nas costas, também há ali local para vibrar o som. (foi difícil eu sentir vibrando, mas enfim eu consegui tbm!!! não é papo-furado). E isto, para o ator, é um auto-conhecimento para quando quiser experimentar variações para compor algum personagem, ou precisar de um som variante, etc… é um descobrimento do corpo do ator e o que o corpo tem para oferecer.

Enfim, depois desse exercício, repetimos o trava língua (MAMELUCO MELANCÓLICO tra-lá-lá – procure nas ultimas aulas de voz conhecer o trava língua inteiro) E a partir do trava-lingua inteiro, repetimo-lo com os dentes cerrados, só mexendo os lábios; depois repetimo-lo com um dedo entre os dentes; e por fim, voltamos a articular bem na hora de repetir pela última vez. Estas variações (dentes cerrados, dedo entre os dentes e o falar sem nenhum empecilho) o prof explicou para que percebessemos distinguir os sons, pois quando está em cima do palco, não necessariamente precisamos articular exageradamente para falar, mas apenas devemos falar sem nenhum empecilho que atrapalhe os sons de saírem foneticamente perfeitos para o entendimento do público.

Bom… acho que esqueci de mais alguns pequenos exercícios (mas se esqueci é porque são comuns à todas as aulas anteriores).

Agora, um exercitão (novo) que aconteceu nesta aula, foi começar o príncipio de uma técnica teatral chamada GRAMELO (lê-se “gra-mê-lô” oxítona) ou também conhecida como BLABLAÇÃO. (já foi citada na primeira aula de criatividade). Contudo, o exercício nesta aula foi fazer uma cena qualquer [nota mental: qualquer cena que fizer, de agora em diante, usar a criatividade e todos os conhecimentos em expressão corporal, sonora, concentração e qualquer outra coisa que aprendemos até agora. Sempre inovar, criar, sair do comum e ‘se jogar’] , mas que se falasse em números ao invés das falas normais. Exemplo: Um-Dois-Três? (oi tudo bem?) [o outro responde] Quatro-Cinco (sim, tudo) Seis-Sete? (e você?) … e assim vai a cena, usando números ao invés de falas… mas a técnica aqui responde à tonalidade e expressão sonora que se deve dar para enfatizar uma situação. Aqui, a cena não deve ser construída em cima de diálogos, mas em cima dos movimentos para que o diálogo seja superficial e não-importante. Assim é que a blablação funciona. E treinar a sonoridade da voz, a tonalidade, instensidade, expressão sonora. Para isso tbm que serve a blablação.

Então fizemos a cena, apresentamos e fim da aula. =D

obs: agora, ao final de cada novo post, colocarei a data da prox postagem, para que quem lê este blog, qm sab, se programe para vir ler.

=> Prox Post: Quinta 8h

sábado, 1 de maio de 2010

Nova Aula: Criatividade

Sim, a aula de pesquisa acabou (já!! q pena, né? =P ) e a nova no lugar é a de criatividade. E como o nome diz, né, já propõe o que devemos exercitar. MAs também, nesta aula, o principal motivo é por em prática todas as aulas anteriores – voz, concentração, expressão corporal, sensibilidade, jogos teatrais – em cena mas sem vergonha de ser feliz. E criando ao limite… pondo a cachola pra funcionar.
Contudo, o interessante de hoje, é que a aula ocorreu com enbasamento em um texto – não propriamente um texto de teatro, um roteiro – mas foi um conto da Clarisse Lispector (é assim que escreve?) que se chama “A Solução”  - de acordo com o oráculo (google) o link é este: http://claricelispector.blogspot.com/2008/05/soluo.html .
Depois de lido o texto em voz alta, e separado os grupos que vão apresentar o texto, deixe-os pensando e confabulando como farão a cena – uns 20min a 30min – lembre-os para que utilizem todas as técnicas e conhecimentos que tem, explorando a criatividade, sem limites! (mas contar a MESMA HISTORIA do conto escolhido)
Depois de apresentar cada cena, o tutor/prof comentar a cena, como foi, o q foi bom, o q foi ruim, como foi contada, etc.. abrir para degustação e opniões sobre o que foi interessante, ou não, da cena em si. E então, depois de fechada o diálogo, ir para a proxima apresentação de cena do outro grp. E assim vai.. até que acaba todas apresentações e vamos para o próximo exercício da aula.
O proxímo exercício constitue de, separados em DUPLAS, desta vez, contarão a cena usando uma “técnica” (na verdade não ó uma senhora técnica, mas um exercício) de teatro que chama-se “Blablação” ou (tem outro nome q a prof disse, mas que esqueci-o completamente e prox vez eu digo qual é).
Segundo o blog http://prosadeobservatorio.blogspot.com/2010/04/blablacao.html a Blablação é “uma técnica de improviso e treinamento de dicção e fala (…) A técnica consiste em falarmos com palavras desconhecidas, emitindo sons sem nexo algum, de modo que pareça que estamos falando em outra língua, totalmente desconhecida pelos ouvintes. Gesticula-se, esbraveja-se e por meio dos gestos o emissor busca uma compreensão do espectador uma vez que o entendimento verbal está totalmente comprometido.”
Com minhas palavras, explico denovo (ou pula o parágrafo e lê as regras do jogo) A blablação é um jeito de usar o som verbal (silabas e palavras) mas querendo tirar a muleta que as palavras trazem para o ator. (ex.: as vezes é mais comodo falar que está tímido do que representar a timidez corporalmente). A blablação serve para este fim. Mas não é por estar falando em blablação que o publico (ou quem está ouvindo e vendo) não entenderá o que você está querendo-dizer. É para estimular a linguagem não-verbal corporal que se usa esta tecnica, sem recorrer à onomatopéias ou gemidos ou até mesmo recriar uma cena no mudo. A blablação serve para SIM, usar a fala durante uma cena, mas sem que tal cena esteja somente baseada nas falas. A cena terá que se basear na expressão corporal para que seja compreendida, mesmo sem entender uma só palavra.
E o próximo exercício, é contar a mesma história anterior em duplas usando a blablação para contá-la. Eis que então, surge uma complexidade a mais, mas que se bem corporal, (usando planos alto, medio e baixo), e até mesmo usando os tons de voz, e etc… (tdo conhecimento que já tivemos com as aulas anteriores), e usando principalmente a criatividade, surgirá uma cena muitíssima rica em dramaticidade e conteúdo. Mesmo que o conteúdo não seja verbalmente compreendido.
Deixar um tempo também para ensaio das duplas – uns 10-15 min – e então partir para as apresentações. E após cada apresentação, o tutor/prof comentar se a cena foi bem feita ou não, e se não foi, porquê, etc etc… Uma pontuação interessante que surgiu (uma dika) foi que para se usar bem a técnica blablação não é balbuciar onomatopéias fanhosamente com timidez de parecer idiota. O tchãn deste exercício e aula é se jogar… não ter medo do ridículo e extrasavar na criatividade sem medo de ser feliz. É usar a sonoridade vocal para se expressar também, junto com a corporal.
Bem, foi uma boa aula, eu curti mesmo.
Até a proxima… terça a noite, quarta cedo.