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sábado, 29 de maio de 2010

Ensaio de Cena – part 1 e 2

Bem este post será escrito inteiro, porém foram duas aulas para poder escrevê-lo.

A primeira aula estarei escrevendo a partir daqui até onde falar que terminar =P

Começou com os grupos da aula anterior, que tinham ido pesquisar mais sobre o texto, historico-social, autor, personagens, mitologias, historias qu einfluencia a peça, etc. Estes alunos-atores-pesquisadores apresentaram o resultado de sua pesquisa para os demais, compartilhando informações acerca da obra que vamos encenar.

E após isso, o prof perguntou-nos com qual personagem identificamos. E assim, definiu as duplas para que fizessem uma cena da peça (cena na qual os personagens contracenavam e consequentes alunos-atores tinham escolhido entre si próprios com quem contracenar) Contudo, esta cena seria tratada não com falas decoradas, mas com o texto subjetivo dos personagens sendo dito verbalmente, isso tudo dentro de uma movimentação definida pela dupla. (entenderam? Não?  Nem nós! =P)

E então partiu cada aluno-ator, em duplas ou não, a ENSAIAR sua propria cena.

O que fizemos (eu e minha partner) {isto é um exemplo pessoal, não o pegue como sendo único e certo. Isso nem existe!} foi entender a cena primeiramente. Lemos, depois relemos compreendendo o subjetivo dos persoangens e o que eles queriam dizer com aquelas palavras do texto. Apenas analisamos o texto e tentamos buscar o texto subjetivo da cena em questão de nossos personagens.

E então que a aula terminou (a primeira aula) para que na próxima continuasse.

A outra aula começou, num outro dia, partindo de outro grupo apresentar uma pesquisa da história do teatro na grécia – como era o palco, figurino, cenário, palco, publico e também citou a história do autor da peça e as versões atuais que já fizeram desta peça.

O prof, no entanto, adora nos passar dikas – até como sermões, aff – anyway… Os principais pontos que guardei na mémória (lembrando que posso estar até enganado, who knows?) foi sobre a concentração para fazer-se uma tragédia. Que se os atores e publico nao estiverem concentrados, um exagero a mais torna a tragédia em comédia. Então – ainda mais para nós, que estaremos tanto apresentando como assistindo nossos colegas, temos que nos concentrar a ficar já no clima de tragédia, sem gracinhas e sem zombaria. // também disse que a pessoa-ator é um comunicador: e pediu (deu a dika) para que se caso fossemos fazer uma apresentação (até mesmo um seminário qualquer) que usemos de nossa teatralidade e o que aprendemos até então, para não ficarmos monótonos e sem vida. Se numa cena é preciso de um figurino, ou um objeto, então que fossemos pro-ativos e que trouxessemos o que precisássemos para fazer uma cena com mais dramaticidade. Que nós buscassemos sempre nos comunicar e nos fazer entendidos. E que procurássemos trabalhar esta essencia de um ator.

Então depois destas dikas, voltamos cada qual aluno-ator a continuar o ENSAIO de preparar a cena de onde paramos. Como eu e minha partner já tinhamos lido anteriormente, (exemplo pessoal e pratico, não configura o padrão, se é que existe um padrão =P ) então apenas nos lembramos dos principais intenções dos persoangens da cena e fomos para uma improvisação (sem usar o texto em mãos). O objetivo da cena – conforme o prof pediu-nos, era que trabalhassemos as intenções do personagens, principalmente na hora da entrada de uma cena; desde a movimentação em cena, até os pequenos gestos. Assim, depois da nossa primeira improvisação, tentamos refazer a cena, agora só falando os pensamentos dos personagens em voz audível. Tepois improvisãmos a cena novamente usando o Gramelô (blablação) para que entendêssemos nossos próprios gestos (e tentássemos outros). E por fim, voltamos a repetir o que de melhor tiramos das improvisações para definir nossa movimentação em cena, juntamente com nossos gestos e intenções subjetivas.

Então, ao final do ensaio, sentamo-nos todos para assistir as apresentações.

Após a primeira apresentação da cena ensaiada, o prof conversou com o aluno-ator e dialogou sobre o que este preparou-refletiu-e fez em cena. Dirigiu a cena, de forma a oferecer dikas para melhorar a interpretação da cena do aluno-ator. Pediu para repetir a cena, mudando tal e tal coisa, tentando tal movimentação, tal alteração gestual, etc. até que então terminasse essa direção e, então, começasse uma outra apresentação de cena (de outro aluno-ator).

O prof fez essa direção após cada apresentação de cena. Dialogou, procurou entender, ofereceu sugestões de direção e repetíamos a cena para tentar observar se a mudança tinha feito diferença. (na maioria das vezes, claro que fazia).

E assim foi até que a aula terminou.

Outra dika (sermão) que o prof nos disse, foi para que não apenas decorássemos o texto (como se decora uma formula matemática, ou data da revolução industrial), mas memorizassemos a peça a partir do fato de entender a situação-contexto-historia cultural-social-o autor-outras peças do autor e de análise de interpretação do texto propriamente dito. Pois assim, o ‘decorar’ viria como que naturalmente, sendo-nos necessario falar como escrito no texto, pois nenhum outro dizer repassará a intenção que o personagem deseja transmitir. =D

Obs: mal espero por voltar a ter outra aula de Ensaio do Texto.

=> Prox Post: Segunda, 8h

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