Barra das Guias

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Práticas...

Olá gente que visita aqui (se é que alguém visita isso aqui ainda!) voltei pra contar o me aconteceu neste tempo que fiquei off e atualizar umas coisinhas... Bem, vamos monologar:

Não sei desde quando eu parei de fazer as diárias postagens daqui. O problema foi que eu tava abarrotado de coisas para meu tcc e para a vida em geral (sou ocupado, benhê!). Porém as aulas de teatro seguiram seu percurso... faltei umas várias aulas (coisa que não faço) então nem saberia o que postar aqui. E outras vezes minha mente tava tão ocupada com outra coisa que eu não teria tempo de fazer a análise mental para vir aqui e regurgitar a aula inteira como fazia.
Enfim, tirando estes obstáculos, vou tentar descrever como as coisas se sucederam:

As aulas de voz continuaram com as mesmas práticas, um ou outro exercício diferente para aquecimento da voz e do diafragma e mta música e cantoria (até porque a pequena peça que estávamos fazendo tinha uns cantos que adaptamos) E era nestas aulas de voz que a gente ensaiava as músicas.

As aulas de expressão corporal foram as mais "peixe fora d'água" das aulas. Começou não tendo nada a ver com a peça que teríamos. Era como se a aula fosse à parte da interdiciplinariedade, uma excessão à regra. Por isto que alguns colegas e eu fomos à prof e dialogamos sobre a interdiciplinariedade, falamos se poderia esta aula nos ajudar a achar uma corporalidade para os personagens e para a cena em si - que estava (e ainda está um pouco) mto pobre.

E as aulas de ensaio prático foram as terríveis. Pensa num negócio ruim: agora multiplique por 2. Era estas aulas práticas do ensaio para a peça Amor por Anexins do Artur Azevedo. A gente não ensaio paçocas até quando enfim definimos a "proposta" (palavrinha filhadumaputa que acompanha o fazer teatral.. kkkkk) Mas enfim conseguimos definir a tal proposta da nossa peça, e então buscamos pensar um modo de torná-la possível.
Ensaio atrás de ensaio a gente pouco conseguia (e o motivo? Agora na reta final eu compreendo que foi a falta do "decorar o texto" - pois só depois do texto decorado é que então conseguimos trabalhar a cena e melhorá-la.) Até semana passada (faltando 2 semanas para a apresentação final) a gente ainda ensaiava com os papéis do roteiro na mão porque ninguém tinha decorado. E pouco adiantava os ensaios. Quando enfim ensaiamos sem o papel em mãos, com o texto decorado, então que a cena ganhou vida e pudemos ensaiar sem medo de ser feliz - improvisando, criando, melhorando, aperfeiçoando...
Outra coisa que queria deixar claro aqui, para ainda quem se habilita em ler este blog, é que o prof foi uma questão chave para a realização desta peça. Uma questão chave no sentido que, ao invés de motivar a nós alunos-atores a fazermos algo de concreto ou até mesmo fazermos sentar e decorar o texto, não! Desta vez, nesta peça, o obstáculo enfrentado por nós alunos-atores foi o a falta de pró-atividade do prof para que nós alcançássemos a lua! Ele ficava apenas monologando a nossa falta de pró-atividade e falta de interesse. E também não propunha meio para que conseguíssemos ultrapassar o que nos prendia: queria que nós achássemos a solução por nós mesmos - o que por um lado é bom, mas por outro... explicarei: (se não quiser ler a explicação, pule este próx paragrafo inteiro)
O que aconteceu foi que o prof deixou que nós buscassemos desenvolver a peça por nós mesmos, sem a ajuda dele. Parecia que estávamos sozinhos tentando e tentando sem o auxílio de ninguém. Não parecia que estávamos no nível iniciantes de um curso de teatro ainda. Então tudo caminhava sem rumo para nós... Eu entendia que era um jeito brusco para nos fazer amadurecer no fazer teatral, mas embora fosse um método de ensino deste prof, nos parecia um tormento e não um ensino. E talvez por isso que não decoramos o texto em tempo, não conseguiamos desenvolver o ensaio a contento, conversávamos e nos distraíamos o tempo inteiro... Poucas as vezes que conseguimos em um só ensaio passar o texto inteiro.
Então que, quando enfim passamos a peça inteira, com tudo decorado (isto no último ensaio, a menos de 5 dias atrás) que então o prof se transformou e se mostrou presente em aula. Começou então a sugerir imagens cênicas e a orientar os alunos dentro da peça: ou seja, começou a dirigir a peça.
Como aluno eu não estava satisfeito com este jeito do prof de se portar em aula, mas como ator, este diretor fez uma das melhores coisas para que eu amadurecesse: foi um outro jeito para que eu pudesse chegar à criação teatral. Um jeito um tanto empírico - de teste-e-erro - mas valeu a pena ter esta sensação experimentada.
Contudo, como aluno-ator, fico triste por ter levado tanto tempo e com isto, ter levado a peça para o fundo do poço. A peça foi cortada metade e resumida, por esta falta de tempo. Uma das consequencias deste método. E também a interpretação foi prejudicada, pois menos tempo temos para aprimorar, criar, melhorar e ensaiar a interpretação desejada. Enfim...

Coisas importantes aprendemos: decorar o texto em tempo hábil, e depois haja a interpretação do texto; Ter a proposta da peça em tempo hábil e com justificativas plausíveis para a encenação ser realizada; e não fica monologando demais nos ensaios, porque é tempo perdido e sem nenhum proveito.

Acho que foi um resumão do que me aconteceu até agora desde quando parei de escrever aqui no blog. Ainda tenho dois ensaios antes da apresentação. Talvez o próx post seja o da apresentação já.

Até

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Aviso

Olá a todos que seguem, lêem, ou até mesmo que chegaram aqui só de passagem.
Um aviso: nas últimas semanas não venho atualizando este blog por motivos maiores - falta de tempo por eu estar concluindo o Tcc. Logo, assim que der alguma brecha (brexa?) no meu tempo, e uma motivação inspiradora para descrever como estamos trabalhando, então os informarei.
Mas não, não abandonei o blog e nem as aulas terminaram. Apenas estou menos disciplinado com este projeto do diário e focado mais num outro. Embora, tudo isso ainda passará e eu voltarei a postar. Estou guardando umas anotações para atualizar posteriormente.
Abraços a todos. E bons ensaios!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Renovação nas Aulas – Processo: Amor por Anexins

Bom, todos que acompanham sabe que na última aula foi a apresentação e fim. Ah, teve depois uma aula de voz (que postarei ainda) e uma aula de avaliação pessoal (feita pela prof para os alunos-atores, que eu não postarei).
Mas bem, tirando estas duas aulas que não farão muita falta para o blog, aqui então o blog tem uma reviravolta – que nem eu mesmo esperava! Todo o processo se reiniciará… Mas deixa eu começar pelo começo:
Faremos então outra montagem – e enfim, desta vez apresentaremos para o público!!! (conferido pela escola e pelo professor!!!) Então eis que nos definem o texto no qual iremos trabalhar: Amor por Anexins de Artur Azevedo. (sim, desta vez será teatro brasileiro. Basta de teatro grego e shakespeare e seus clássicos).
Então definido o texto, recebemos-o por email, alguns já imprimiram e levaram à aula, porém para nossa surpresa (oh!) tudo se re-iniciará não só por ser um texto novo; mas nós mesmos – o grupo de alunos-atores-amigos, ou seja, minha turma – é que vai ser a responsável por tudo. Nós estaremos preparando um texto por nós mesmos, seguindo os principais passos que aprendemos pelas últimas aulas, e o prof só servirá de orientador do processo. Na verdade, ele nos auxiliará a conseguirmos entender o processo de desenvolvimento de um texto até virar um teatro apresentado para o público (que é onde a mágica do teatro acontece).
Por este motivo, desde hoje, fomos nós que ditamos o ritmo da aula, conforme aprendido em aulas anteriores. E assim foi que começamos:
Alongamento individual como sempre fazíamos;
Aquecimento-Concentração foi o andar rápido, rápido, rápido, e o jogo de troca de bambu (até completar  100 trocas, correndo).
Concentração e Aquecimento foi o andar rápido, rapido, STOP e articulações. Exageradas. Explorando os movimentos, os planos alto-médio-baixo, o jeito de andar, já improvisando um envolvimento também. Explorando movimentos com objetos. Até que, por fim, cansamos e estávamos perdidos, pois não havia alguém nos pegando no pé. Era somente nós mesmos.
Então que o orientador-prof veio e deu as suas dicas:
- Desde que o ator pisa na sala de ensaio pra começar a alongar-aquecer-concentrar ele não faz barulho algum. Silencio total para melhor concentração e execução da atividade proposta.
- para que seja um grupo mais democrático, cada vez um aluno-ator-membro-do-grupo ‘puxa’ cada uma das três primeiras etapas por nós definidas: o alongamento; o aquecimento; e algum exercício de concentração-exploração-consciencia corporal.
- Fica a engargo do nosso grupo todo o desenvolvimento das atividades para conseguirmos finalizar o teatro apresentando-o para o público. todos os passos devemos nós – o grupo – entrar em concenso e definir as etapas, os exercícios antes do ensaio, a criação de cena, o figurino, sons cênicos, cenário, etc etc etc… (claro que o orientador-prof e a escola nos dará uma mãozinha para o que não soubermos fazer ainda. Mas tudo partirá de nós!)
Por quê? Por que disso tudo?
Primeiramente porque é o método da escola; depois, eu entendo que é pelo motivo de nos fazer correr atrás, ser pró-ativos, nos fazer ter responsabilidades como atores-diretores próprios. Aprender a ter um método de trabalho.
Então, depois de entendido essa primeira parte (conforme eu entendi e transcrevi aqui no blog) já partimos para as primeiras etapas para se começar um texto (de acordo com o que aprendemos, e que, por sorte, está tudo documentado aqui no blog [então qualquer dúvida, é só consultarmos o meu humilde diário de aula de teatro] ).
A primeira coisa foi definir uma ordem com todos no grupo, para que ocorra a divisão democrática de quem ‘puxará’ as etapas de início de ensaio.
Depois, segundamente, definimos que precisaríamos fazer uma "pesquisa” acerca do texto do Artur Azevedo. Do que se trata, qual o contexto histórico, biografia, principais peças, sobre o teatro brasileiro da época, sobre as montagens já feitas com este texto (youtube e wikipédia ajudam, e claro, google) Também sobre o figurino e imagens cênicas da época, de montagens similares, etc. Tudo que poderá nos ajudar a compreender tanto o texto, quanto ao autor, para que nos ajude então a interpretarmos ao texto.// Definimos então o que cada membro do grupo iria pesquisar para trazer no próximo ensaio já.
Também, como já havia textos impressos em aula, aproveitamos e fizemos uma leitura grupal do texto – para que assim, todo já entendessem do que se tratava o texto, quantas personagens e já tivessem algumas idéias quanto à como poderiamos encenar. Desde já – Ah, uma dica do prof-orientador que lembrei: ter um diário para anotar toda essa evolução dos ensaios e para que nós mesmos nos déssemos conta disso e como conseguiríamos isso. Um diário para anotar TUDO.
Depois de lido o texto, então sobrou um tempo no qual decidimos já improvisar alguma coisinha: usamos 2 exercícios que fizemos lá no início do curso: a paisagem sonora e então um jogo teatral com improviso. O jogo teatral improvisado, não há como explicar como foi, porém foi feito já em vistas sobre o texto, para ajudarmos a ter alguma noção de como devemos ou nos portar, ou ter alguma idéiazinha sobre a temática do texto. Foi bem básica, apenas para já termos uma breve introdução corporal sobre o que devemos fazer.
Claro que virão mais e mais ensaios, exercícios focalizados, e criações, desenvolvimento e demais. Mas começamos assim. E por isto, posso se dizer que para mim foi um re-começo de tudo o que eu já tinha visto. Como se até então tinhamos andando de bicicleta com rodinhas e esta aula foi a primeira vez que estamos andando sem as rodinhas. Porém, claro, tem um adulto do lado para nos segurar caso a gente venha a cair nestas primeiras pedaladas.
=> notas mentais: Como nossas aulas agora não seguirão um padrão tão definido e fragmentado, não avisarei mais sobre novas postagens – contanto continuarei SIM a postar minhas novas aventuras. E, deste post em diante, não separarei os posts por tags, mas apenas uma só tag. E, fiz um novo blog para então escrever o meu diário de processo – ausentando assim este blog de ter seu principal foco transformado. Ah, qualquer coisa a mais, avisarei-os aqui. ^^ obrigado a vocês leitores.

Renovação nas Aulas – Processo: Amor por Anexins

Bom, todos que acompanham sabe que na última aula foi a apresentação e fim. Ah, teve depois uma aula de voz (que postarei ainda) e uma aula de avaliação pessoal (feita pela prof para os alunos-atores, que eu não postarei).

Mas bem, tirando estas duas aulas que não farão muita falta para o blog, aqui então o blog tem uma reviravolta – que nem eu mesmo esperava! Todo o processo se reiniciará… Mas deixa eu começar pelo começo:

Faremos então outra montagem – e enfim, desta vez apresentaremos para o público!!! (conferido pela escola e pelo professor!!!) Então eis que nos definem o texto no qual iremos trabalhar: Amor por Anexins de Artur Azevedo. (sim, desta vez será teatro brasileiro. Basta de teatro grego e shakespeare e seus clássicos).

Então definido o texto, recebemos-o por email, alguns já imprimiram e levaram à aula, porém para nossa surpresa (oh!) tudo se re-iniciará não só por ser um texto novo; mas nós mesmos – o grupo de alunos-atores-amigos, ou seja, minha turma – é que vai ser a responsável por tudo. Nós estaremos preparando um texto por nós mesmos, seguindo os principais passos que aprendemos pelas últimas aulas, e o prof só servirá de orientador do processo. Na verdade, ele nos auxiliará a conseguirmos entender o processo de desenvolvimento de um texto até virar um teatro apresentado para o público (que é onde a mágica do teatro acontece).

Por este motivo, desde hoje, fomos nós que ditamos o ritmo da aula, conforme aprendido em aulas anteriores. E assim foi que começamos:

Alongamento individual como sempre fazíamos;

Aquecimento-Concentração foi o andar rápido, rápido, rápido, e o jogo de troca de bambu (até completar  100 trocas, correndo).

Concentração e Aquecimento foi o andar rápido, rapido, STOP e articulações. Exageradas. Explorando os movimentos, os planos alto-médio-baixo, o jeito de andar, já improvisando um envolvimento também. Explorando movimentos com objetos. Até que, por fim, cansamos e estávamos perdidos, pois não havia alguém nos pegando no pé. Era somente nós mesmos.

Então que o orientador-prof veio e deu as suas dicas:

- Desde que o ator pisa na sala de ensaio pra começar a alongar-aquecer-concentrar ele não faz barulho algum. Silencio total para melhor concentração e execução da atividade proposta.

- para que seja um grupo mais democrático, cada vez um aluno-ator-membro-do-grupo ‘puxa’ cada uma das três primeiras etapas por nós definidas: o alongamento; o aquecimento; e algum exercício de concentração-exploração-consciencia corporal.

- Fica a engargo do nosso grupo todo o desenvolvimento das atividades para conseguirmos finalizar o teatro apresentando-o para o público. todos os passos devemos nós – o grupo – entrar em concenso e definir as etapas, os exercícios antes do ensaio, a criação de cena, o figurino, sons cênicos, cenário, etc etc etc… (claro que o orientador-prof e a escola nos dará uma mãozinha para o que não soubermos fazer ainda. Mas tudo partirá de nós!)

Por quê? Por que disso tudo?

Primeiramente porque é o método da escola; depois, eu entendo que é pelo motivo de nos fazer correr atrás, ser pró-ativos, nos fazer ter responsabilidades como atores-diretores próprios. Aprender a ter um método de trabalho.

Então, depois de entendido essa primeira parte (conforme eu entendi e transcrevi aqui no blog) já partimos para as primeiras etapas para se começar um texto (de acordo com o que aprendemos, e que, por sorte, está tudo documentado aqui no blog [então qualquer dúvida, é só consultarmos o meu humilde diário de aula de teatro] ).

A primeira coisa foi definir uma ordem com todos no grupo, para que ocorra a divisão democrática de quem ‘puxará’ as etapas de início de ensaio.

Depois, segundamente, definimos que precisaríamos fazer uma "pesquisa” acerca do texto do Artur Azevedo. Do que se trata, qual o contexto histórico, biografia, principais peças, sobre o teatro brasileiro da época, sobre as montagens já feitas com este texto (youtube e wikipédia ajudam, e claro, google) Também sobre o figurino e imagens cênicas da época, de montagens similares, etc. Tudo que poderá nos ajudar a compreender tanto o texto, quanto ao autor, para que nos ajude então a interpretarmos ao texto.// Definimos então o que cada membro do grupo iria pesquisar para trazer no próximo ensaio já.

Também, como já havia textos impressos em aula, aproveitamos e fizemos uma leitura grupal do texto – para que assim, todo já entendessem do que se tratava o texto, quantas personagens e já tivessem algumas idéias quanto à como poderiamos encenar. Desde já – Ah, uma dica do prof-orientador que lembrei: ter um diário para anotar toda essa evolução dos ensaios e para que nós mesmos nos déssemos conta disso e como conseguiríamos isso. Um diário para anotar TUDO.

Depois de lido o texto, então sobrou um tempo no qual decidimos já improvisar alguma coisinha: usamos 2 exercícios que fizemos lá no início do curso: a paisagem sonora e então um jogo teatral com improviso. O jogo teatral improvisado, não há como explicar como foi, porém foi feito já em vistas sobre o texto, para ajudarmos a ter alguma noção de como devemos ou nos portar, ou ter alguma idéiazinha sobre a temática do texto. Foi bem básica, apenas para já termos uma breve introdução corporal sobre o que devemos fazer.

Claro que virão mais e mais ensaios, exercícios focalizados, e criações, desenvolvimento e demais. Mas começamos assim. E por isto, posso se dizer que para mim foi um re-começo de tudo o que eu já tinha visto. Como se até então tinhamos andando de bicicleta com rodinhas e esta aula foi a primeira vez que estamos andando sem as rodinhas. Porém, claro, tem um adulto do lado para nos segurar caso a gente venha a cair nestas primeiras pedaladas.

=> notas mentais: Como nossas aulas agora não seguirão um padrão tão definido e fragmentado, não avisarei mais sobre novas postagens – contanto continuarei SIM a postar minhas novas aventuras. E, deste post em diante, não separarei os posts por tags, mas apenas uma só tag. E, acho que farei um novo blog para então escrever o meu diário de processo – ausentando assim este blog de ter seu principal foco transformado. Ah, qualquer coisa, avisarei-os aqui. ^^ obrigado a vocês leitores.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Enfim, a Apresentação para a Banca

Chegamos 1h30 antes da apresentação para podermos relaxar e fazer os preparativos = alongamento, aquecimento vocal e corporal, concentração, ensaio, descontração, concentração de novo…
O aquecimento vocal e corporal foram basicamente os exercícios mais repetidos nas aulas que temos (e que, por sorte, escrevo aqui e por isto tenho-os em mente facilmente lembráveis). Por isto, fiz as caretas, passar lingua, A-I-U, Miêéaóôui, respiração fragmentada, fortalescimento do diafragma, exercício para o “R-puxado”, etc… Para o corpo, caminhada, articulações, jeitos de andar, explorar movimentação e gestualidade do persoangem, recitar as falas decoradas, etc.
Então que, chegado o momento, estávamos lá, com o temído frio na barriga e a sensação de “é agora ou nunca”…
#aqui vou dar um testemunho de como me senti, como foi, o que achei da apresentação que EU fiz. (Se não quiseres ler, porque não é nenhuma aula, ou descrição de aula, mas um relato pessoal mesmo, então fique a vontade em não ler os parágrafos seguintes).
 300920102837
Foto: Momento Inicial da Cena II, Primeiro Ato da peça Sonhos de Uma Noite de Verão – de Shakespeare
Entrei realmente em cena com o frio na barriga e tenso. Realmente me percebi tensionado os ombros na minha terceira fala. Contudo, segui o pré-estabelecido: ou porque tínhamos ensaiado tanto? Continuei nas marcações e dentro do persoangem. Houve momentos que não me lembro como ator-observador da cena em si, mas como personagem que vivia tal momento – o que acho que por um lado é bom esta sensação! – mas por outros, eu conseguia me observar e escutar algumas risadinhas da platéia… Principalmente da parte que minha prof achava mais cômica (até acho que foi a risada dela que ouvi). Mas ouvi baixinho, e não me atrapalhou tanto em cena – ainda bem!!! Pro meio da cena até ao final, eu já estava mais calmo, corpo relaxado, sabendo o que estava fazendo, não estando nem aí para se tínhamos ou não publico vendo-nos (era tamanha luminosidade em nossos olhos, que malemá enxergávamos as pessoas da primeira fileira). Ao sair de cena, e enfim ‘des-vestir’ do persoangem, a sensação que tive foi de relaxamento e de dever-feito. Como uma recompensa que se recebe depois de tanto esforço: as palmas. Foi gratificante, com ou sem palmas. Eu, particularmente, gostei do que apresentamos – enquanto atrizes de minha cena não tenham a mesma opinião que eu. Mas anyway… eu gostei ^^
300920102845Foto: Momentos Finais da Cena 2, Ato 1, da peça Sonhos de Uma Noite de Verão – de Shakespeare
Ao final de todas as cenas apresentadas (não pude assistir nenhuma cena dos meus colegas-atores) todos nós entramos ao palco e agradecemos ao público. E então que veio o momento feedback (críticas sobre as cenas assistidas): Os principais comentários foram acerca da união do grupo-de-alunos-atores como um todo, a nossa ajuda mútua como turma de teatro e amigos, as melhorias sonoras (melhor dicção e melhor uso do som nas cenas), as melhorias da ação-não-verbal na cena (os diálogos corporais entre os personagens), também falou sobre a desmistificação do Shakespeare para nós-alunos-atores (pois qualquer aluno-ator que está iniciando um curso de teatro, tem medão em fazer algo relacionado a Shakespeare com tão pouca experiencia em atuação), sobre a nossa dedicação em aula para ensaio, estudos, etc…
300920102858Foto: Momento de Agradecimento Final
No fim, foi um dia de aula muito legal!!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Último Ensaio

Nota mental: Este ensaio, foi basicamente como o penúltimo ¬¬’ ah, e não deixe de responder a pesquisa ao lado >>>>

Começamos o ensaio repetindo a cena com o figurino, e nova voz. Até aí, só para reparar o que está ruim e que tem que melhorar. Assim, passamos a arrumar alguns detalhes da nossa corporalidade e das falas. Também, por ser uma cena de comédia, tivemos que ajustar o timing de comédia (o tempo para a piada fazer efeito). Também prestamos atenção sobre a sonoridade da cena – já que usamos, além da voz, objetos que produzem som (uma guaita) e objetos que usamos para fazer sons (sacos, livros, batuques com os pés, etc…) Após ajustar e fazer estas melhorias, voltamos a repetir a cena inteira para decorar marcações e partitura corporal.
Então que, no meio da aula, apresentamos para a prof e para os colegas (alunos-atores), que após a apresentação, fizeram-nos criticas para melhorias a serem feitas: cuidar do sotaque do “R-puxado”, ajustar melhor interação de todos os personagens em cena, cuidar da respiração para não ficar afobado ou cansado em cena, entre outros pequenos detalhes.
Assim, novamente voltamos a ensaiar para melhorar estes detalhes explicitados após a apresentação-no-ensaio. Até que então chegou o fim da aula. =P
Obs: na prox aula já será a apresentação para a banca. #medo
=>Prox Post: Quinta, 8h (já está programado, então terá mesmo!!!)

sábado, 2 de outubro de 2010

Expressão Corporal

nota mental: Tá, eu sei que estou hiper atrasado com meus posts-aulas, que eu sou vagabundo, preguiçoso, mas e daí??? eu rascunhei em tópicos as aulas para eu não me esquecer completamente, mas também não lembrarei com detalhes. assim, vai o óbvio da aula:

Alongamento como sempre;

aquecimento: jogo de pega-pega (ou qualquer outro jogo que envolva todo o grupo)

aquecimento 2: caminhada rápida, correndo, stop e Articulações (2x ou + )

Depois, continuando andando pelo ambiente de ensaio, explora os diferentes jeitos de caminhar e se locomover. e a cada PALMA da prof, propoe-se uma nova maneira de caminhar, andar. E assim vai umas 10x a mais. (pode incorporar um bastão batendo no chão para ditar o ritmo da caminhada, e assim, propor caminhadas rapidas e lentas, a cada jeito diferente).

Logo, volta-se ao explorar da movimentação do seu personagem de cena. Busca descobrir novos jeitos de se locomover, gesticular, e/ou aprimorar o jeito já proposto, dando maiores ênfases no que já foi proposto e melhorando cada vez mais.

Então que, conforme caminha pelo ambiente de ensaio (como o personagem) já vai recitando o texto decorado (se possível já com a voz proposta para o personagem – vide aula de técnica vocal anterior). A prof então pediu para que nos exercitássemos jogando o bambu(bastão) conforme íamos recitando o texto da cena (isso, com os companheiros de cena) (e parados).

E depois de então terminar de recitar as fala da cena inteira, é a vez de time para um break, ou seja, beber água e próxima aula:

=> Prox Post: Segunda, 8h (tá programado, então terá mesmo!!!)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Técnica Vocal

nota mental: Antes de começar a aula, o prof combinou um trote para quem chegasse atrasado: teriam que ficar no meio da roda, enquanto nós, alunos que chegamos no horário, estaríamos sérios e em silêncio observando-os. Assim, eles passariam um ‘pseudo-constrangimento’ para não mais chegar atrasado.. SOMOS MAUS.. mUAHAHAHA

respiração grupal 7x

massagens em duplas

então, na posição-base-do-ator e com os olhos fechados, movimenta o quadril para soltar a articulação dele. pode ser em movimentos circulares, pra frente e pra trás, em 8, em infinito (oito deitado), etc…

depois, abre os olhos e com o quadril encaixado, movimenta a cabeça em circulos em sentido horário, depois em anti-horário.

Terminado, veio uma respiração simples: inspira, levanta os braços até emcima da cabeça e expira devagar e desce os braços na frente do corpo, o mais devagar possivel. 3x

Depois veio a respiração de pegar as laranjas: pega seis laranjas sobre a cabeça, inspirando cada vez que as mãos estiverem no alto, e na quinta e sexta laranja as mãos ficam no ar e então descem com a expiração beeeem devagar. (exercício ja antes feito, rever aulas anteriores)

veio então o SiFuChiPa com o diafragma contraído-relaxado-contraído-relaxado e depois o SiFuChiPa dando leves soquinhos com o diafragma para frente (levando o umbigo para frente em cada sílaba).

Depois disso, veio o exercício do braço helicóptero (nome novo pra exercício já feito antes… não lembro se o descrevi, por isto o farei agora: começa com ambos braços para cima. Então se o direito cair para a frente, o esquerdo cairá para trás e ambos darão uma volta inteira ao lado do corpo até voltar à posição inicial, emcima da cabeça. Os braços parecerão duas hélices de helicóptero girando cada uma em um sentido. Pode-se inverter os sentidos. Mantendo sempre a cabeça para frente, só virando o tronco e dobrando os joelhos (quando dos braços passando próximo a eles) para alavancar o giro da hélice. É um exercício que fortalece, alem do braço, a articulação dos ombros também.

então em duplas, ficando um de frente para o outro, sérios, só nos encarando pelo olhar. Cada vez nos aproximávamos mais e mais.

Então fizemos as caretas exageradas, articulamos as vogais A-I-U sem verbalizar, fizemos 25 bolinhas com a lingua em cada bochecha, passamos a lingua pela gengiva 10x em cada sentido (horario e anti-horario) e depois fizemos a técnica do leão: inspirar levando as mãos para cima e descê-las exagerando uma careta para fora do rosto, e devagar, voltando o rosto à feição normal. 2x.

Então uma grande roda se formou, e jogamos o Miêéaóôui para longe, usando a mão como propulsora, e potencializando a voz. 1x com cada mão.

Depois fizemos o jogo da memória para melhorar o som do ‘R-puxado’ que é sotaque daqui de onde moro. Então o fizemos com palavras alheias, como carta, marca, bigorna, barba, porta, torta, amor, barbaridade, etc.. tudo prestando atenção no R-puxado e arrumando-o para um R de sotaque paulista.

Então fomos para um jeito de treinar a articulação com as falas do texto: colocando o dedo na horizontal no meio da boca e tentando se fazer entender com a voz bem articulada e em bom som. (repetindo partes decoradas do texto).

Antes de finalizar, tivemos um exercício extra em mudança de voz para personalizar a voz de algum personagem. testamos a voz anasalada, uma voz totalmente bocal (tampando o nariz e verbalizando somente pela boca, onde os sons de M e N são horríveis de se fazer, mas ficam engraçados) e uma voz mais grave ‘peitoral’ (pois vibra a caixa torácica – típica voz de galã de novela). E assim brincamos com estas vozes e com o texto decorado para talvez tentarmos achar uma voz para nossos persoangens.

E fim de aula ^^

Antes, respiração grupal 7x.

E fim.

=> Prox Post: Quinta, 8h

desculpas: bom, existem 2 aulas as quais eu ainda não escrevi e que vinham antes desta de hoje: expressão corporal e de ensaio. Contudo, tanto expressão corporal e ensaio estão sendo aulas bem repetidas, sem nenhum novo exercício. Portanto, as aulas que virei a postar deste mesmo assunto representaram as aulas passadas também (e com isto, me livro de escrever 2 aulas que já completamente esqueci =P .. kkkkk… fazer oque? Memória fraca =P )

sábado, 25 de setembro de 2010

Ensaio e Figurino

O ensaio foi normal, apenas recontinuamos a desenvolver a cena e, decorar as movimentações e particuras físicas, e melhorar os pontos que faltavam. ah, e criar o restante da cena que ainda não está toda montada.

No decorrer do ensaio, então, foram utilizados os objetos de cena e definidos os conceitos dos objetos: para que eles servem, explorando movimentações com eles e atribuindo-lhes presença cenica também.

até metade da aula ensaiamos. então fizemos uma apresentação para a prof e demais alunos-atores, e então recebemos nossa crítica pela cena: que deveríamos continuar a explorar a cena, deixá-la cômica, conseguir domar a persoangem, para alguns aumentar a potencia da voz e por mais presença cênica.

Então depois disso, fomos ao camarim procurar o figurino para nossos personagens. de acordo com a idéia grupal e com o texto, e também com a proposta de cena, sabíamos que tipo de figurino propor, e assim, fomos em busca dele no camarim, cada qual o seu, e o grupo ajudando-se mutuamente.

E depois disso, fim da aula de hoje. =P .. faltam poucos dias para a apresentação final. Ai ai ai…

=>Prox Post: Talvez Segunda, 8h. Se eu não ficar com preguiça… senão será Quarta, 8h.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Expressão Corporal

Alongamentos

Aquecimento: caminhada rápida, quase correndo, um STOP e articulações (3x).

depois, esticar a mão à frente e imaginar que segura uma bandeja cheia de copos. E então, explorar a movimentação de tal bandeja pelos planos alto,médio e baixo de todos os modos possíveis. Ao final do exercício, guarda a bandeja no bolso =P

Depois caminhando igual ao personagem, explorando seus movimentos, propondo novos jeitos de se mexer com o persoangem.

Então, recitar o texto decorado, enquanto caminha como o personagem. E então, agrupando-se com o grupo de cena, e um bambu (bastão) em mãos, joga-o de mão em mão enquanto vai recitando todo o texto decorado em ordem sequencial de persoangens. Para dificultar um pouco mais, põe-se mais outro bastão, ficando com 2 por grupo de cena, enquanto recitam o texto decorado.

Ao fim, descanso para água e próx aula. ufaa…

=> Prox Post: Sabado, 8h

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Técnica Vocal

A aula de hoje foi interessante. Teve todos os mesmos exercícios de sempre, mas o final foi diferente.
respiração grupal, 7x.
então, na posição-base-do-ator, de olhos fechados, inspira e expira enquanto movimenta os ombros para frente e para trás (em circulos) e depois, enquanto gira a cabeça em sentido horário e anti-horário.
Depois disso, veio a respiração fragmentada (3-5-8-5) e (1-5-10-5). e outra variação que somente inspirava em 3 tempos e logo soltava o ar em 10 tempos verbalizando uma consoante que o prof dizia. Entre as consoantes verbalizadas diafragmamente eram V, F, X, Z, S, J, R.
Logo então, começamos a caminhar pelo espaço. contudo, a cada 3 passos inspirávamos e a cada 8 passos expirávamos. E isso durante a caminhada aleatória pelo ambiente de ensaio.
E caminhando, ainda fizemos as caretas de praxe. Exageradas. não esquecendo do foco na respiração a cada 3 passos e expiração a cada 8 passos. Então recitar o A-I-U sem verbalizar, só na articulação exagerada.
então paramos e ficamos em duplas. E frente a frente, ficamos a articular palavras exageradamente, mas sem verbalizá-las. Eram PINDAMONHANGABA, MANGA, BOLOTA, BELÉM, etc.
Depois passamos a língua 10x para cada lado na gengiva e fazer 20 bolinhas com a lingua em cada bochecha.
depois disso, veio um exercício interessante de articulação e de decorar texto: com o dedo horizontalmente no meio da boca (como se fosse uma caneta), tínhamos que recitar o texto decorado da cena,verbalizando de modo que soasse inteligível e potente sonoramente.
Então que, o prof pediu para que passássemos o que tínhamos montado de cena para que ele ouvisse como estávamos falando o texto, articulando e etc.
depois que apresentamos, os principais erros foram falta de potencial na voz, e o “R” puxado (típico de quem fala: porrrrrrta ao invés de pohrta). (problemas de sotaque).
Assim, um exercício que veio ao auxílio foi o do jogo da memória (já citado em aulas antigas de tecnica vocal e tbm na apresentação das pessoas, na primeira aula) com palavras que tenham o R sonoro, como porta, cerca, amor, barbaridade, bernardo, farta, barcelona, etc. Claro que a repetição das palavras não poderíamos utilizar o R puxado, mas o jeito ‘teatral’ de se dizer o R (sotaque paulistano).
Ao fim da aula, respiração grupal, 7x e tchau.
=> Prox Post: Sexta, 8h

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Expressão Corporal + Ensaio

alongamento

aquecimento (articulações)

jogo de troca do bambu (bastão) até 100 – para concentração grupal dos alunos-atores.

Terminado, volta-se a caminhar pela sala de ensaio com o jeito de andar do personagem (explorando não só o jeito de andar, mas também a gesticulação e trejeitos do persoangem).

As personagens de algumas cenas têm uma dinãmica de seguir um outro persoangem, por isto, o exercício proposto foi que estas personagens andássem atrás do outro (como no jogo siga o mestre).

depois de algum tempinho, separam-se e cada um anda por si só, como o persoangem ainda. E disso, vem um novo jeito de recitar as falas decoradas. Enquanto caminhamos, recitamos as falas em voz alta, todos ao mesmo tempo. Então que todos os alunos-atores-personagens vão se encaminhando para o centro da sala e se “mocando”, ainda continuando a recitar as falas decoradas (percebe-se desde já que, ao estar todos falando ao mesmo tempo, o volume da voz vai aumentando para que a propria pessoa consiga se concentrar no que diz/recita). Até que então todos ficam grudados, de olhos fechados, parados, no centro da sala, e sem perceber já estão quase que gritando as falas decoradas. este exercício exige muita concentração e muita disciplina.

depois de um tempo, finaliza e termina a aula, vai tomar água e se prepara para a próxima aula.

.

.

A aula seguinte: Ensaio

Na aula de ensaio só ficamos a desenvolver o que tínhamos feito até então. Ainda criando a cena, improvisando, melhorando e decorando as marcações. No meio da aula, a prof pede-nos para que façamos uma apresentação da cena que tínhamos deenvolvido até ali.

depois da aprensentação, sentamos em circulo e discutimos o que deveria melhorar na cena, e em cada ator. A estratégia de se apresentar no meio da aula e já ter esse feedback para ajustamento da cena, é para que a seguir, tenhamos mais um pouco de tempo para podermos ensaiar novamente já arrumando o que foi citado na roda de discussão.

Depois disso tudo, continuamos a ensaiar até que a aula terminasse.

=> Prox Post: Quinta, 8h

(nota mental: desculpa pela demora, foi a preguiça + cansaço + pressão psicológica de assuntos profissionais e + falta de tempo e… Ah, foda-se!)

sábado, 18 de setembro de 2010

Shakespeare: Ensaio e Criação de Cena

Antes de começar a desenvolver a cena de onde tínhamos parado, começamos a recitar o texto decorado. Ah, com um porém: jogando o bambu (um bastão) para cada membro da cena, e então recitando os versos do texto decorados e entonados. (ou usando este tempo para decorar) – a técnica de decorar textos do bambu! afff… hahahah

Bem, depois de passar o texto inteiro, então enfim começamos a ensaiar e a desenvolver o que precisava ser desenvolvido para a cena. Limpamos algumas posições, arrumamos algumas arestas, demos um sentido claro para o objeto que usamos em cena, acrecetamos outros objetos, ah, e claro, usamos a corporalidade do personagem (desenvolvida na aula anterior – vide post anterior) para nos movimentar pela cena, pelo ensaio.

Com o texto decorado, é mais facil de criar, improvisar, e dar novos artifícios à sonoridade da cena, à fala do personagem, sempre, claro, seguindo as intenções do personagem.

Ao desenvolver, improvisando, as pequenas partes de cena, íamos já marcando a movimentação da cena (sequencia de movimentos) para sempre que repetirmos (ensaiar) fazer sempre igual, com mesma energia, concentração, tônus.

E assim ensaiamos e melhoramos a cena até certa parte, definimo-a, tornamos a repassa-la para memorizar. E antes de começar a criar as demais partes da cena (o restante que ainda não foi criado), tivemos que apresentar o que foi feito para a prof e demais alunos-atores (de outras cenas) para que eles vissem o que tínhamos feito.

Assim, apresentamos.

Depois, a prof comentou sobre as demarcações, sobre os objetos em cena, sobre o texto decorado… deu-nos alguma dica de melhorar este e este ponto. E assim foi.

Os demais grupos (outras cenas) também se apresentaram, e este ainda estão rascunhando uma corporalidade da cena, achando o que fazer, como fazer. A prof lhes dirigiu a cena, arrumando algumas posições, alguns movimentos.

E a dica geral para todos os alunos-atores foi: decorar o texto, mas não pausadamente palavra por palavra. Mas entendê-lo as intenções e assim também usar estas intenções em cena. Não adianta falar: “ó Romeu, meu amor” decoradinho palavra-por-palavra se a frase não surte algum efeito. O texto decorado deve ser verbalizado com intenção e entonação. Principalmente com intenção!!!! A intenção que o personagem tem, mediante a interpretação que o ator fez de tal texto do personagem. Deve-se fazer SUAS [do ator interpretando] as palavras do texto do autor, para que a interpretação do personagem surta efeito, e as palavras faladas sejam dele [do persoangem]. Assim, até é mais facil decorar o texto! O decorar não é mecanico, mas organico, junto com a interpretação, entonação e intenção. Deve-se compreender o texto e então decora-o. Se não compreender, não vais decorar senão palavras avulsas. #fikadika

=>Prox Post: Segunda, 8h

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Expressão Corporal

Alongamento individual.

Caminhada-rapida, rapida, rapida… STOP e Articulações.

Volta à caminhada-rapida, rapida, rapida… STOP e Articulações.

Jogo de Pega-pega (ou variações) para aquecer ainda mais!

Volta à caminhada e a cada palma explora um jeito de caminhar diferente: PALMA (um jeito) PALMA (outro jeito) PALMA (mais outro jeito) PALMA (outro jeito denovo) Agora, além do caminhar, põe trejeito no andar, explore o corpo inteiro começando pelo andar e todo o corpo dialogando com este novo jeito de caminhar. PALMA. PALMA, PALMA, agora ache o jeito de andar do seu personagem da cena do Shakespeare que estamos criando. Ache o jeito de caminhar dele. Mas não só caminhe, pule, corra, ande devagar, ache os trejeitos, a movimentação corporal de seu personagem. Ele tem alguma caracteristica própria, talvez um tique? Ou um jeito próprio de mexer os braços? Elabore a corporalidade de seu personagem. AGORA, se o persoangem tem falas, já vai falando e encontrando a entonação, a intenção do jeito de falar de seu personagem. Também a voz desse seu personagem: é grave ou aguda? rouca ou melosa? E continue a andar e explorar a corporalidade de seu persoangem de cena.

STOP e alonga o corpo. E vai tomar água.

Fim de Aula.

=>Prox Post: Sabado, 8h

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Aula de Técnica Vocal

Respiração em grupo 7x.

Massagens em duplas.

Respiração fragmeentada (3-5-8-5) e variação (1-5-10-5) soltando o ar diafragmatico cada vez verbalizando uma letra diferente: Z, X, F, S, V, J, R.

Em duplas, de frente, olhar cada um aos olhos do outro, sem rir. Aproxima-se, aproxima-se, aproxima-se os olhos e quando o professor bater palmas, quebra a neutralidade e desata a gargalhar com vontade, mas sem verbalizar som algum. Rir cada vez mais forte e alto mas sem nenhum som. (fazer isso 2x)

As duplas de frente ainda, fazer caretas, passar a língua 20x pela gengiva, 10x em cada sentido (horario e anti-horario) e fazer bolinhas com a língua na parte interna da bochecha 20x de cada lado.

Fazer o SiFuChiPa usando o diafragma. Primeiramente alternando as contrações do diafragma em cada silaba (contraído e relaxado) e depois, dando soquinhos com o diafragma em cada sílaba (contraído para frente, umbigo para frente).

Entre estes exercícios acima citados, fazer o inspira-e-relaxa-ombros e inspira-e-relaxa-coluna.

Depois nos juntamos em circulo, todos, para afinar a voz com o Miêéaóôui em escala sonora do do-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó.

Depois cantamos uma música (ainda não sei a letra escrita, pois é em latim) e fizemos o exercício de primeiro e segundo coro (jogo de vozes).

Mas então, nesta aula, o prof nos orientou em um exercício para a cena que estamos montando (vide tag Shakespeare). E ajudou-nos a melhor fazer a sonoridade da paisagem sonora (já antes feito numa aula de expressão corporal, mas que agora foi melhorado). Verbalizamos os sons, cada aluno-ator foi orientado pelo prof a fazer um som distinto (as vezes duas pessoas faziam um mesmo som para se ajudarem) e assim concluímos a paisagem sonora desejada para a cena.

Para terminar a aula, abriu uma roda de tira-duvidas com o prof e antes de finalizar pra valer, refizemos a respiação em grupo 7x.

=> Prox Post: Sexta, 8h

Nota Mental: Desculpa o atraso de um dia para ESTE post, mas é que o negocio tá corrido aqui. Mas não deixarei de postar as aulas, nem que eu demore, postarei-as todas.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Shakespeare – Criando Cena Ainda

Tá, eu sei, estou atrasado tanto com o post, qnto para a aula – acabei chegando atrasado e perdi 2 aulas (voz e expressão corporal) e cheguei soh na terceira, no ensaio de criação de cena. Mas ok, vamos lá!

Cheguei, alonguei, e me alertaram que era para nós continuarmos a criar a cena usando os objetos da ultima aula – no nosso caso, eram os bambolês. Então que fomos improvisar com os objetos. O bom do improviso, qndo se tem a fala já decorada (ou semi-decorada) é que auxilia no desenrolar da cena. E tanto a improvisação corporal fica melhor, qndo também a improvisação vocal (oque muitos as vezes não se atém para este fato).

Assim, montamos o inicio da cena, improvisando e sequenciando as melhores imagens para criar uma série que nos agradasse. Então que logo após, apresentamos tal série por nós escolhida para a prof e para os demais. Depois todos sentados conversamos sobre os prós e contras da cena em si. Arrumamos alguma coisinha, blablabla… um fato importante foi o uso do objeto em cena: dar um significado para o objeto, que seja de facil definição para o publico que assiste a cena. O objeto não pode significar tudo e nada ao mesmo tempo! Então a dika para o prox ensaio é definir o significado do objeto em cena para que não haja ambiguidade de significação do mesmo. ah, e decorar o resto do texto, para conseguir definir a cena inteira e depois ir só polindo as arestas da criação por improvisação.

e foi só (embora durou 2h só esta aula!!)

Bjos, até

=> Prox Post: Quarta, 8h (assim espero)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Leitura Dramática

Enfim então veio uma aula calma.

Esta aula, como o próprio nome diz, foi conduzida uma leitura dramática da cena que o grupo A e grupo B farão.

Sentamos em circulo, e começamos a ler. A cada fala de persoangem, (na qual o aluno-ator responsável lia seu respectivo personagem) a prof ajudava ao aluno-ator a entender a entonação, intenção da fala. Trazer à tona a personalidade do personagem para que o aluno-ator entendesse-o e assim pudesse pegar a expressão sonora do personagem em questão.

E assim foi com as duas cenas que serão feitas.

Ao final, foi pedido para que re-lessemos as cenas, decorássemos as falas, entendêssemos as intenções do personagem na cena e tudo isso pro feriadão (embora esta postagem esteja sendo lançada na quarta-feira, pós-feriadão).

Bem dai foi isso.

=>Prox Post: Sexta, 8h

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Expressão Sonora na Cena

tá, o título tá meio estranho, mas a idéia é dar sequencia à aula anterior, de expressão corporal.

Continuando… Depois de beber água, voltamos à sala e então a prof nos pediu para fazermos um circulo e relembrar-nos de um jogo teatral chamado “engrenagem” (reveja como se joga, aqui) com sons para cada movimento feito. Assim, ao final tinhamos todos os alunos-atores dentro da engrenagem fazendo cada qual um som respectivo.

A prof então pede para voltarmos em circulo e para repetir então o som que tínhamos feito da engrenagem. E este som, barulhos ritmados, foi a base para que então repetíssemos a sequencia coporal do grupo A (da aula anterior, feita com os bambolês) ao som vocal de todos os alunos-atores. Repetimos a tal cena e ela criou uma vida sonora mais colorida. Foi interessante perceber tal criação sonora.

Para criar o ambiente sonoro da cena do grupo B, fizemos o jogo entitulado: “paisagem sonora” (reveja  como se faz, aqui) e ambientamos o som de uma floresta. então, ao repetir da cena do grupo B, fizemos a paisagem sonora, que deixou a cena muito mais bonita tbm.

Então, novamente, fomos beber água para que na prox aula, fossemos então ler shakespeare.

=> Prox Post: Quarta, 8h.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Expressão Corporal, Explorando Objetos

Alongamento,
Aquecimento (com jogos),
Caminhar rápido.
Então o mesmo exercício das palmas e troca de sentido e de maneira de caminhar. (feito na ultima aula)
Depois deste exercício acima, voltamos a caminhar rapido.
Então STOP e Articulações.
Então que, a prof, nos deu um objeto (para cada um de nós) (um bambolê) para que, junto com as articulações, explorássemos novos movimentos com o objeto. Ficamos então uns 5 a 10 min explorando sozinhos, até que a prof nos separou em grupos (os grupos de cada cena do shakespeare, separado na aula passada) e entre nós – chamerei de grupo A, da cena A – ficamos a improvisar e explorar movimentos juntos, entre os membros do grupo A e entre os objetos e entre objetos e membros, ah… uma suruba! rs.
Depois de umm bom tempo fazendo a suruba com os bambolês (improvisando, explorando, criando, não entendam mal), a prof trocou de objeto (agora alguns panos, parecido com lençóis) e com eles voltamos a improvisar, explorar e criar. Depois de um outro tempinho surubando com os panos, novamente a prof trocou os objetos (agora veio os malditos bambus de sempre) alguns bastões para que fizessemos a mesma coisa que vínhamos fazendo.
Ao término do tempo para que improvisássemos com o objeto, então a prof pediu para que cada grupo escolhesse um dos 3 objetos usados, e então elaborasse uma sequencia corporal e com os objetos que pudesse ser usada na criação da cena que estamos fazendo para a peça.
Assim, fomos nós, grupo A, escolhemos os bambolês e fizemos nossa sequencia corporal, aprimorando algumas das improvisações que já tinhamos feito anteriormente. O grupo B pegou os panos e tbm criou sua sequencia. Um ensaio de mais ou menos 25min para criação dessa sequencia até a apresentação para a prof.
Apresentamos, e então a prof discutiu conosco o motivo de termos feito o que fizemos – para descobrir qual foi a nossa proposta, e nonde esta sequencia entraria na cena. E outros detalhes sobre a sequencia. depois fez a mesma coisa com o grupo B, apresentação e discussão.
Então que fomos beber água e demos sequência no decorrer da aula. Contudo, dividirei as postagens a fim de não deixá-las muito extensas. Então,
=> Prox Post = Amanhã, Terça, 8h

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Shakespeare – Montando Cena

Enfim uma aula legaaaaaaalll  \o/
Tá, não foi óóó aquela legalzera, mas deu pro gasto.
Começou com o grupo todo sentado em circulo e a prof dando as orientações: dividiríamos em grupos, e cada grupo ficaria com uma cena (que contem varios personagens). Assim, ela nos dividiu e já decidiu até qual personagem faríamos (assim nao tem briga nenhuma por personagem =P )
Depois disso, nos orientou:
LER A CENA, sendo que o grupo leria e entenderia a questão central da cena, sem preocupações de decorar falas, por enquanto.
FAZER UM BRAINSTORM com o que cada um do grupo pensou para a realização da cena, como pensaram, o que fazer, etc etc.
PARTIR PARA IMPROVISAÇÃO, tendo como base as idéias do brainstorm e o fio condutor que é a cena propriamente dita. A improvisação é interessante quando segue a linha da criação provinda das aulas de expressão corporal, lembrando dos caminhares, trejeitos, e criações das articulações. Na  improvisação, não necessariamente precisa seguir uma norma pre-definida em o que fazer em cena (que pode ser provinda do brainstorm), mas como o proprio nome diz, é uma improvisação, uma criação pelo grupo.
A proposta deste início de trabalho é criar o início da cena, mas não se preocupando em ficar preso no texto, no que o roteiro diz, mas ir além das palavras e “rascunhar” um início de cena “corporalmente expressivo”, e não somente ficando preso no texto proclamado (declamatório).
Então ficamos um bom tempo ensaiando a tal cena, para que no final da aula apresentassemos o tal ‘rascunho do início da cena’ para a prof e demais outros alunos-atores que cuidavam de outra cena.
Bem, uma dika que deixo [por mim, ou seja, não faz parte da aula, então se quiserem não dar ouvidos a esta dika, fiquem a vontade e me xinguem a vontade =P], foi a qual tivemos que superar o meu grupo e eu durante o tempo de ensaio para criar o rascunho de nossa cena: nossa principal dificuldade foi improvisar sobre a cena escrita. Como fugir de marcações que no Brainstorm delimitamos por estar preso ao texto? tentamos não seguir marcações, mas cada membro do grupo, ator da cena, deveria cuidar de seu ‘personagem’, criando uma expressividade corporal para ele[personagem] e seguir o fluxo conforme a improvisação sobre a cena acontecesse. E assim o fizemos, contudo estavamos ainda presos à influencia de época, filme, e toda a base teorica que tivemos em pesquisa. Ainda não conseguimos criar improvisavelmente. Até que, lembrando daquele termo “criatividade total”, deu aloka e tentamos refazer a cena não seguindo nenhum contexto exterior ao texto. Tentamos seguir nossa ‘piração’ da arte de criar (provinda das aulas de expressão corporal, das articulações, dos treijeitos de andar). E assim, conseguimos, exagerando um pouco, claro, rascunhar a cena proposta usando de uma expressividade corporal interessante visualmente. Para se ter idéia, a cena até engraçada ficou ^^
Bem, por fim, apresentamos o ‘rascunho’ da cena, a prof e demais público comentou o que achou da proposta, etc, e então – depois de ver a outra cena tb – dai veio um ‘dever de casa’ da prof, que é:
Decorar o texto: entendê-lo completamente e vir a decorar; / e trazer um objeto na prox aula para que auxilie o desenvolvimento expressivo do personagem na cena.
e dai fim da aula ^^
=> Prox Post: Segunda, 8h
obs: como semana que vem terá feriado, então na prox semana tbm terá menos post =P

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Expressão Corporal

Alongamento Individual, já iniciando uma concentração própria.

Caminhada rápida pelo espaço de ensaio. A cada palma da prof, então mudaríamos de direção (da caminhada, todos os alunos-atores juntos, em estado de alerta) e mudaríamos o jeito de caminhar, propondo uma nova maneira. Assim então, a bel prazer das PALMAS da prof, ficavamos andando pelo ambiente e trocando os jeitos de caminhar, de pisar, de se locomover. Não só os pés, mas todo o trejeito de andar se modificava também.

Então pára e troca de exercício. A prof passa um bambu para cada 2 alunos-atores e então pede para que cada dupla se locomova pela sala de ensaio com o bambu sustentado pelos abdomens da dupla (tipo, o bambu ta com uma ponta na barriga de um, e a outra ponta na barriga de outro, e está sustentado sem cair) e sem colocar as mãos no bambu para segurá-lo e sem falar com o companheiro da dupla. E então a caminhada é proposta com varios ritmos e velocidade de caminhares, sendo que a dupla deverá sentir e entender a dinamica que acontece neste exercício. (o bambu é tipo como uma extensão do corpo, no qual deve ser entendido a pressão exercída para que se locomova para frente ou para trás, de um lado ou do outro).

Então este exercício acaba e, uma pessoa da dupla fica com o bambu e a outra sem nada. E nisto então, ao som de uma melodia que a prof poe para ajudar na improvisação, é para que nos expressemos seguindo a musica, o ritmo, melodia, etc. contudo, quem ficou com o bambu, explora a relação com ele, usando-o na improvisação. E quem está sem o bambu, explora seus movimentos e articulações como sempre. Entretanto, a cada PALMA da prof, quem está com o bambu o entrega para quem está sem, e continua a exploração dos movimentos (com ou sem bambu [o bambu aqui é um objeto inserido no jogo, pode ser qualquer um]) E a prof não economiza palmas, são várias durante as musicas. Até que finda o exercício e sentamos em círculos para discutir a aula, o exercicio, o que achou de bom, mau, legal, nao-legal, etc, e água!

fim da aula.

=>Prox Post: Sexta,8h

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Aula de Técnica Vocal

Respiração em grupo (7x)

Massagens (em duplas) na posição-base-do-ator.

Respira-e-relaxa-ombros (2x) respira-e-relaxa-coluna

Respiração Fragmentada (3-5-8-5 e 1-5-10-5)

Exercício de pegar Laranjas (2x) [rever na aula passada ou retrasada a descrição de como fazê-lo]

A-I-U (sem voz), Lingua pela gengiva (10x cada sentido) Lingua na Bochecha em Bolinhas (20x em cada lado) Barulho de Caminhão com os Lábios “Brrrrr”

Auto-Massagem no pescoço e rosto.

Técnica do Leão (2x)

Si-Fu-Chi-Pah (alternando o diafragma contraído e relaxado, para trás e para frente)

Si-Fu-Chi-Pah (Com soquinhos do diafragma só para frente)

Fazer “Prrrrrr” com o ‘R-diafragmático’ (quem conseguir, eu ainda nao consigo =’( então fazer o barulho de caminhão “Brrrr” no lugar)

e então, com BQU, entramos na parte de afinação, onde, com ajuda de um CD próprio para quem faz aula de canto, utilizamos. Mas se baseia em sequencias sonoras que vai subindo e descendo na escala musical. A ajuda do diafragma para tal é essencial, e depois, ainda cantamos uma musica em latim exercitando a tecnica de alternancia (e concentração auditiva) entre 2 grupos que cantavam a mesma melodia em entradas diferentes (tem um nome próprio esta tecnica, mas não lembro e nem quero procurar no google ¬¬ )

Ao fim, respiração em grupo (7x) e água!!!

obs: as sequencias de exercícios que se repetem antes da afinação, são para aprimoramento e contínua melhoria do ator-cantor. Os exercícios (conforme dika do prof) tem que ser, de agora em diante, não soh repetidos sem consciencia, mas fazê-los prestando atenção na consciencia corporal durante o exercício, para melhor controle do corpo para aprimoramento sonoro e vocal, pelo controle do diafragma.

=>Prox Post: Quinta, 8h

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Expressão Corporal e Shakespeare

a aula foi bem normal: alongamento em duplas, dai o aquecimento pela brincadeira de pegar a batata-da-perna do outro (tipo um pega-pega). Depois veio o jogo das trocas do bambu, e então caminhando rapido, veio as articulações.

Depois desse mantra, veio o exercício de exploração do gestual: a partir de uma musica e da imaginação de estar num bosque, achar um jeito diferente e inusitado de caminhar e que esse novo meio de caminhar traga consigo trejeitos para um ‘personagem’: desde movimentos corporais, mas faciais tbm, jeito de olhar e encarar o bosque e as criaturas que habitam. Mas não ficar somente com um único personagem, mas mudar e tentar outros trejeitos e outros caminhares. Experimentar era a palavra de ordem. Experimentar, criar corporalmente, comportamentos, jeitos… rascunhar bastante, para na hora de tiver que criar para o ensaio da cena da peça, já tenha algum rascunho interessante em mente, cartas na manga e não ficar tentando na hora.

Depois de umas 3, 4 musicas que ficamos a improvisar, então a prof pediu para terminar o exercício. Alongamos para relaxar o corpo no final e sentamos em circulo para discutirmos o que cada um achou, do exercicio, dificuldades, facilidades, o que achou, o que não achou, etc etc etc… e fim de aula.

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A Aula de shakespeare foi tbm bem tranquila:

terminaram a de apresentar a pesquisa, o restante que faltava. E entre as apresentações, (que maioria foi sobre a peça “sonhos de uma noite de verão” que tínhamos lido e assistido ao filme) então ficavamos a dialogar sobre o enredo, os personagens, tramas, porque disso, dakilo, etc etc etc. Foi particularmente interessante, pois houve uma bela discussão acerca da peça. (discussão aqui no sinonimo de conversa séria).

Depois dessa quase 1h ou mais de apresentações e discussões, então a prof começou já a separar cenas da peça que serão trabalhadas nas proximas aulas. Serão 4 cenas do texto, que englobam a maior parte dos persoangens principais. Não faremos a peça inteira (novamente) mas quem sabe num futuro prox… né? rs

Lemos então as tais cenas escolhida pela prof, lemos, porém ainda não compreendemos. Então o dever de casa ficou em re-ler e estudar as cenas, entender, entonar as falas, e entender do que tanto se trata a cena. para que então na prox aula, possamos já começar (enfim) a montar a cena.

E fim de aula =P

=> PRox Post: Quarta, 8h – se eu estiver bem para escrever… como percebem, estou um tanto mais objetivo nas descrições pq, tipo, já tem mta coisa descrita em posts anteriores. O que não houver, entao eu descreverei com certeza.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Aula de Técnica Vocal

Respiração grupal. Massagens em duplas. Respiração fragmática (3-5-8-5) e (1-5-10-5).

Respiração diafragmatica soltando o ar nas vogais S, X, V, F, Z, R(sem verbalizar) e “Prrrrr”(quem conseguir).

Fazer o SiFuChiPa controlando o diafragma. A cada sílaba, o diafragma trabalha contraído e depois relaxado (para frente e para trás). Depois invertido, relaxado e contraído (para trás e para frente). para relaxar, pode fazer o inspira-relaxa-ombros, ou o inspira-relaxa-coluna.

Tem também a técnica de pegar laranjas no alto: (citado num post anterior, fiz um control C, control V na minha propria explicação anterior): Em linhas gerais é assim: inpira-e-levanta um braço acima da cabeça (como se fosse pegar uma bolinha imaginária), inspira-novamente-e-levanta o outro braço acima da cabeça também (como se fosse pegar uma bolinha imaginária que está pendida no ar) [enquanto um braço levanta, o outro desce] E repete 2x cada braço, levantando e descendo. Na terceira vez, inspira-e-levanta o braço e permanece com ele levantando enquanto inpira-e-levanta o outro braço. Estando os dois braços esticados acima, então expira-devagar-e-desce-os-braços bem devagar pela sua fronte (fazendo as palmas das mãos passar na frente da sua boca e sentir um frio sopro de expiração).

Em duplas, encarar-se com os olhos (olho-no-olho) e aproximar-se, aproximar-se, com os olhos, aproximar-se. Até que ao prof bater palmas, todos irão gargalhar, morrer de rir, mas sem sonorizar a risada. Nenhum sopro vindo da garganta pode sair, enquanto gargalham. E lá vai: PALMAS, e então todo mundo gargalhando feito um bando de louco. Gargalhando sem voz alguma. Outra palma e então volta a ficar sério, olhando nos olhos do colega da dupla. e PALMA. E repete este exercício umas 2x.

Ainda de frente um para o outro, fazer caretas, a tecnica do leão, passar lingua pela gengiva e depois bochecha, fazer o barulho de caminhão “brrrrrrr” e então junta todos os alunos-atores em um circulo para então começar os exercícios de afinação.

Começou por usando o exercício de BOCA-QUE-USA com afinação, depois passou para uma musica meio latim-guaraní que vai saber como é a letra (aprendi a falar, mas escrever é fd) e tudo isso com a tecnica de afinação de escutar a tonalidade da voz do prof e tentar reproduzir fielmente a mesma tonalidade com nossas vozes. Dai teve também uma tecnica de canto de duas vozes, ou pelo menos tentamos começar a introduzir este conceito de duas vozes. Mas nada tão profissa ainda, só exercícios e tentativas. ^^

e para terminar a aula, uma respiração grupal novamente.

XOXO

=>Prox Post: Quinta,8h

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Expressão Corporal e Shakespeare

Alongamento. Caminhada, rapido, rapido, jogo do bambu com 100 trocas com todo o grupo, depois mais caminhada, rapido, rapido, STOP, e articulações. Plano alto, médio e baixo. Volta a caminhar, rapido, correndo, STOP, articulações. Volta a correr, correr, correr, STOP e estica o braço, com a palma da mão para cima: imagina uma bandeja cheia de copos e agora faça com que a bandeja se movimente ao redor de seu corpo. Proponha novos movimentos, mas cuidado com a bandeja, nao deixe que nenhum copo caia. Até que então finaliza o jogo da bandeja, estica o sbraços, respira, boceja, relaxa e pausa para tomar água e venha a prox aula.

A prox aula, de Shakespeare, foi a apresentação da pesquisa. Contexto histórico do período Renacentista, e Elisabetano, biografia do Shakespeare, Indumentária (roupa) da época, interpretação no teatro elisabetano, teatro elisabetano, outros autores além do shakespeare deste mesmo período, depois os generos das peças de shakespeare, e então as principais obras e caracteristicas delas.

A aula da apresentação da pesquisa foi bem boa, foi maior, pegou parte da aula de expressão corporal (como perceberam, foi uma aula rapida e curta), mas o que aprendemos pela apresentação vai nos ajudar para entender então a peça e na hora de nós a interpretarmos.

Semana q vem, provavelmente as aulas de shakespeare serão melhores, pois de acordo com a prof, será ensaios sobre as cenas da peça já. vamos esperar para ver. ^^

Bjs,

=Prox Post: Sexta,8h

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Aula de Técnica Vocal

Respiração em grupo. Depois massagens (em duplas). Depois senta no chão e auto-massagem no pé (ativar circulação, nos pés tem terminações nervosas do corpo inteiro, blablabla, google it depois pra saber mais.)

Espalhados pela sala, parados, então respira erguendo os braços e expira descendo-os. Repete esta sequencia de inspira-expira-com-os-braços e a cada expiração, um som é verbalizado. As consoantes: S, Z, X, F, V, J, R. Depois de feito isso, respira-e-relaxa-ombros, gira a cabeça, respira-e-relaxa-coluna, então volta e faz a respiração fracionada (3-5-8-5) e a variação (1-5-10-5).

Então caminhando pelo ambiente de ensaio, faz caretas e amassa pão (com as mãos). Depois articula as vogais A-I-U sem verbalizar. Depois manda beijinhos de biquinho, e depois o beijo de velha. Então faz um circulo com todos os alunos-atores e faz a tecnica do leão (ultima aula de voz tá explicado como faz, re-veja lá). Depois disso passa a lingua 10x na gengiva, para cada lado. depois com a lingua faz bolinhas em cada bochecha.

Feito isso, então relaxa o corpitxo e de volta à posição-base-do-ator então entraremos em exercícios de afinação da voz. Primeiro entra no Miêéaóôui, falando como ator. Põe potencia na voz. Uma dika é manter o diafragma para frente, o umbigo para frente, e então dizer Miêéaóôui que a voz já sai um pouco mais potente.

Então volta ao exercício do “dó-ré-mi-fa-sol-la-si-dó” com a expressão Miêéaóôui. O prof aqui tem que ter um conhecimento musical e sonoro pra aula ter alguma eficiencia. o prof tbm usou de um cd proprio para exercicios de afinação de voz. Depois de tanto repetir o Miêéaóôui em escala musical, fomos então para uma música que ele ensinou. A letra é mais ou menos assim: “Tomei um suco de acerola com laranja, com a Larinha aqui do lado, na ladeira do Leblon (2x)”. Bem, quem souber, fikdik.

Bem, tivemos outras variações de musicas com escalas musicais, dois grupos separados (vozes femininas e vozes masculinas), mas não vou descrever aqui, 1) pq é mta função descrever algo que é sonoro e 2) pq o prof que der tal aula TEM que ter noção de canto, musica, voz, etc. e 3) se outros alunos-atores que seguem o blog quiserem fazer estes exercícios de afinação, melhor ir numa aula de canto mesmo. Fazer sozinho nem eu mesmo, lendo, conseguiria! e 4) eu não sou obrigado… ¬¬

Bem, pra terminar, repetimos a ‘respiração-em-grupo’ (7x).

FIM da aula.

=> Prox Post: Quarta, 8h

Obs: ah, a aula de shakespeare, seguinte, foi somente assistir ao filme “sonhos de uma noite de verão” de 1999. Aquele que psotei o link num post anterior.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aula de Expressão Corporal, dikas e Avisos

Alongamentos. Muitos.

Caminhada pelo ambiente, rapido, rapido, rapido, correndo, STOP. (e aí vem um novo aquecimento), trinta pulinhos rapidos [no mesmo lugar]. Volta a caminhar rapido, rapido, rapido, correndinho, STOP (mais aquecimento) + 30 pulos [desta vez os pulos se descrevem: ajoelha-se poe a mão no chão e estica o corpo, pula e joga as mãos pro alto, esticando todo o corpo e contraindo ele de cócoras para pegar impulso]. Continua correndinho por um tempo suficiente para o coração estar batendo hiperacelerado e então STOP e articulações.

O exercício das articulações, lembrando de se concentrar em cada articulação que é movimentada (consciencia corporal), então também explorar os planos baixos, médio e alto durante estas movimentações corporais. Também trate de explorar novos movimentos, gestos, novas corporalidades enquanto se foca nas articulações.

Nisso, a prof poe uma musica classica (que revelada no final da aula era Verão de Vivaldi, entre as tantas tocadas) e ainda pensando nas articulações, põe-se o corpo a entrar num estado de sintonia com a musica (de acordo com uma palestra que já ouvi, aí vai dikas quentes sobre o “utilizar da musica com o corpo” =  são três interações citadas que podem ocorrer: o corpo ‘ouvir’ a música (no sentido de sentir a harmonia e ritmo), o corpo ‘tocar’ a musica (no sentido de ser o músico que propoe a melodia), e o corpo ‘dialogar’ com a musica (no sentido de haver uma sintonia entre musica e movimentos se dialogando entre si). Uma outra dika que a prof disse foi não ter vergonha ou medo de “SE JOGAR” e propor movimentos e gestos que sejam inusitados ou transgressores. O exercício é mesmo para extrapolar o normal/cliché e explorar novas propostas.

Depois a musica foi acalmando e o exercício terminando. Terminamos todos deitados, respirando, enquanto a prof ia nos conduzindo (por narração) para outro exercício.

O exercício proposto é parte psicologico, parte físico... na verdade não sei distinguir bem estes termos acadêmicos, mas tratou de levar os alunos-atores à um nivel de concentração e imaginação fortes para, junto com improvisações e impulsos criativos, conseguissem propor situações que podem vir a ser utilizadas para a peça.

Começou, como disse anteriormente, com os alunos-atores deitados e a prof narrando que estávamos em uma floresta. Sinta a brisa, ou o vento. Sinta o cheiro das arvores, das folhas, da terra, da água. Texturize onde você está deitado sobre. Sinta o frio da sombra ou o calor do sol, sinta a atmosfera da SUA floresta. (capslock meu [pois cada aluno-ator deveria imaginar SEU proprio ambiente, sua propria construção mental do ambiente e se concentrar nele]). Então, sintam-se que vocês são habitantes desta floresta. Vocês a conhecem, é seu lar! E como tal, vocês tem uma propria corporalidade com este ambiente. Determinem o que vocês estão fazendo nesta parte da floresta. O que vocês estão fazendo desde agora. E, aos poucos, comecem a se movimentar.

Então que, assim, começa-se a concentração e parte então para a criação improvisada, os impulsos criativos. A parte corpórea é importante neste exercício, pois é nela que vai surgir propostas para uma futura cena, etc. Ah, neste exercício, houve uma musica zen de floresta para nos ambientar e ajudar a concentrar-nos na criação imaginativa do ambiente e tudo que foi falado.

Num determinado momento, você percebe que precisa de interação com os ‘outros seres’ da floresta. Mesmo a prof pede para que haja essa interação entre os alunos-atores.

Ao final, a prof pede-nos para ir relaxando, deitando e então desligar-se do exercício e relaxar o corpo, respirar, bocejar e então acordar para uma grande circulo no qual abre a roda para a discussão dos exercícios e o que sentimos, achamos, etc, anotações, dificuldades, facilidades, o de sempre, né? ;) Ah, uma coisa que ela falou (e claro, eu já tinha percebido) é que este exercício é um início de uma série de exercícios que ocorrerão para ajudar na criação de cenas para a peça que trabalharemos. Pois na peça em questão (Sonhos de uma Noite de Verão – Shakespeare) há uma grande parte que acontece dentro de uma floresta. Então por isso desta proposta hoje. ;)

E assim terminou então a aula.

obs= a aula seguinte, Shakespeare, foi para terminar de ler o roteiro que tínhamos começado na última aula. Então nada de novo =(

=> Prox Post: Sexta, 8h

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Shakespeare, 2 aulas em 1 post.

Primeira aula:
Enfim decidimos, sentados em círculo, qual o texto que faremos. Será “Sonhos de uma noite de verão” com talvez um enxerto da “Comédia dos Erros” dentro da peça anterior.
Bem, decidido qual texto, então veio a parte mais teorica do estudo. dividimos em tópicos uma grande pesquisa a ser feita pelos alunos-atores sobre shakespeare e tudo o mais que possa nos interessar saber sobre a época, etc, etc, etc.
Os tópicos a serem pesquisados por nós, são: época e contexto histórico do tempo renascentista; musicas e estilo musical dessa época; biografia geral de shakespeare; sobre o teatro elisabetano; sobre a interpretação no teatro elisabetano; sobre a indumentária (roupas) da época renascentista; sobre o espaço cênico no teatro elisabetano; os principais autores teatrais e suas obras do período elisabetano; as obras de shakespeare e gêneros; principais peças e suas caracteristicas gerais; o universalismo de shakespeare; sobre a peça sonhos de uma noite de verão (geral); sobre os personagens da peça SNV; sobre o cenário proposto pelo texto ou usado em outras montagens para a peça SNV; o figurino; montagens e/ou filmes sobre SNV já realizados.
Ufaa… Estes são os tópicos que teremos que apresentar em seminário, sendo que para cada tópico, um aluno-ator ficou responsável (o que não é muita coisa, se for analisar). Será uma grande pesquisa, em que todos saberão um pouco sobre tudo, quando apresentado.
Segunda aula:
Nesta outra aula, enfim pegamos o texto xerocado da peça, e entre nós junto com a prof, começamos a fazer uma leitura do roteiro da peça “sonhos de uma noite de verão”, no qual cada aluno-ator lia em voz alta um personagem, e todos do grupo participaram da leitura.
A prof acompanhou e ajudou, e em algumas partes, parava e comentava sobre o que estava acontecendo, sobre o que tinham dito, como estava, etc, etc, algumas curiosidades, etc.
Conseguimos ler até metade do roteiro nesta aula. e só. fim.
=> Prox post: quarta, 8h
update: achei pela net, o filme "sonhos de uma noite de verão" de 1999. com legenda em portugues! neste site: http://felipe398.blogspot.com/2009/06/sonhos-de-uma-noite-de-verao.html são 8 partes pelo rapidshare e a legenda pega nos comentários do post, no megaupload.

sábado, 14 de agosto de 2010

Expressão Corporal2

Alongamento. Muitos!

Aquecimento com jogo de pega-pega. (com variação no pique).

O exercício das articulações (mesmo da última aula de expreesão corporal) plano alto, médio, baixo.

O proximo exercício, que veio contínuo com o anterior das articulações, foi em começar a se envolver coma musica ambiente (instrumental) fazendo os movimentos acompanharem o ritmo e melodia da musica. E com isso, propor um estilo de movimentação, que determinará um ‘personagem’ para que então o aluno-ator o conduza por entre as musicas e melodias que acompanham o treino. até metade deste exercício, cada alluno-ator propõe individualmente seu ‘personagem’ e movimentos, até que então a prof comenta para começar uma interação entre os ‘personagens’, algum tipo de interação, guiados ainda pela musica, ritmo, harmonia, energia, etc. O exercício se prolonga até quando então a prof pede para parar (do nada).

Então por fim, caminha-se um pouco, pára, alonga para relaxar e então fazemos um circulo e cada um comenta o que achou, o que sentiu, etc. Como foi a interação entre ‘personagens’, etc.

Depois disso, fim da aula.

=>prox post: segunda, 8h

obs: na segunda, virão 2 aulas de shakespeare em 1 post. Nada mto pratico, só teorico mesmo =P

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Expressão Corporal

Alongamento da Coluna: Descer com a coluna (cabeça, tronco, quadril) até ficar de cócoras com a cabeça baixa – isso em 8 tempos para descer, 8 tempos para permanecer e 8 tempos então para subir - (pernas, quadril, tronco e por fim a cabeça). E então repete mesma situação para esquerda e direita, dentro dos 8tempos de descida, 8 tempos para permanecer e 8 tempos para subir.

Depois repete os 3 mesmos “alongamentos de coluna” (frente, direita e esquerda) em 4 tempos. Depois em 3 tempos, 2 tempos e por fim com 1 tempo só. 1 pra descer, 1 pra ficar, 1 pra subir.

Depois desse alongamento da coluna (q a propria profa chama ele assim), então fomos pro devido alongamento normal =P

depois veio um jogo para aquecer. Pode ser pega-pega, etc, inventa. O jogo é mto dificil pra eu descrever.

Então voltamos a caminhar pelo ambiente. Mais rapido, rapido, rapido e STOP. Volta a caminhar, rapido, rapido, rapido, STOP e articulações. Só que desta vez, as articulações, a profa ia nos guiando com sua voz. Enquanto nos movimentávamos concentrando-nos nas articulações, ela guiava-nos para explorar pelos PLANOS BAIXO, MEDIO e ALTO. E o interessante, desta vez, foi que ela ritmava um período de tempo em cada plano, tipo, começando por 16 tempos no plano alto, então 16 tempos no plano médio e 16 tempos no baixo, dai 16 tempos no médio (denovo) e então 8 tempos no alto e assim por diante. Igual no alongamento de coluna. Foram, 16 tempos, 8 tempos, 4 tempos, 2 e 1 tempo. Isso em cada plano, sempre alternando-os. E nós, os alunos-atores, nos movimentando as articulações por estes planos e seguindo o tempo. Foi interessante!!

Depois, a prof passou outro exercício, no qual começávamos parados, espalhado pelo ambiente, e então com o braço esticado, imaginando uma bandeja invisível sobre a palma da mão, e sobre a bandeja taças de cristais, deveríamos movimentar o braço ao redor de nosso corpo, sem deixar a bandeja com taças cair. Troca a bandeja de uma palma para outra, propoe novos movimentos com a bandeja, e explora os movimentos possíveis com o corpo e etc.

Termina desimaginando a bandeja e voltando a caminhar pelo ambiente para que então, alongando o corpo para relaxar, terminassemos outra aula de expressão corporal.

=> prox post: sabado, 8h

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aula de Voz

Começamos com uma respiração com o grupo inteiro. Em círculo e de mãos dadas, o grupo inspira e caminha para o centro da roda (igual a sanfona de festa junina, mas sem correr), e então expira e caminha para trás, expandindo o grande círculo. Fazemos 7x inspira e expira em grupo.

Depois veio a massagem grupal também, em círculo, vai algum aluno-ator no centro da roda, diz seu nome em voz alta, e então o grupo que está em círculo vai até o aluno-ator que está no centro e todos fazem uma massagem no colega. E isso se faz com todos que estão na roda, um de cada vez.

Depois se espalham pelo ambiente os alunos-atores e então fazemos a respiração fracionada (3-5-8-5) – então faz um inspira-e-relaxa-coluna  e volta para a respiração fracionada variação (1-5-10-5).

Ainda no mesmo lugar, então trabalhamos o diafragma com as sílabas SI-FU-CHI-PA. Sendo que com ao verbalizar SI o diafragma é empurrado para frente (umbigo pra frente), no FU o diafragma encolhe para dentro (umbigo nas costas), no CHI acontece mesma coisa do Si, diafragma vai para a frente. e no PA, o diafragma vai para trás novamente, igual ao Fu. assim então, como numa respiração diafragmatica, o SI seria a inspiração (encher a barriga de ar), o FU expiração (soltar o ar, murchar a barriga), CHI inspira e PA expira. Logo, então, a cada SI, Fu, CHi, PA, o diafragma trabalha com o abdômen pra frente e para trás.

Uma variação deste exercício do SIFUCHIPA é fazer todas as sílabas levando o diafragma somente para a frente (umbigo pra frente), como se em cada sílaba estivesse inspirando, forçando o diafragma e abdomen para a frente.

Depois disso veio trabalhar com o diafragma verbalizando som de letras, como o S, X, F, J, e R. o som assimila-se com Sh-Sh-Shhhhhhhhh (dois soquinhos com o diafragma para frente e um terceiro soquinho que permanece contínuo.) Com X, seria Xi-Xi-Xxxxiiiiiii. E assim por diante até chegar no R da lingua vibrante no céu da boca – o R diafragmático.

Após isso, então veio falar o nome das letras, mas verbalizando o som de cada letra, tipo: E-MMMM-E (seria falar EME, mas primeiro o E, depois o Mmmmm [som de M, com boca fechada] e então volta ao E.) E assim vai com EME, ENE, ÉLê, ERRE e JOTA. O “ERRE” seria som de “E”, “R diafragmático”, “E”. no “JOTA” fazer  o som de “JJiiii”+Ó+som da letra T+A”. Sim, é meio complicadinho de explicar escrevendo este exercício, mas faze-lo é facil. Espero ter sido compreendido.

Então ficamos um pouco na posição-base-do-ator com os olhos fechados e respirando. Ouvindo os sons ao nosso redor. E então começamos a caminhar pelo ambiente fazendo caretas. Paramos em círculo e Então fizemos a técnica do Leão (para caretas). é legal= inspira, levanta as mãos para o alto e então desce as mãos ao lado do rosto fazendo uma careta bem exagerada. e então pára com as mãos abertas ao lado do rosto com careta. Pronto, está aí um leão com juba e com careta bem exagerada. Ótimo para rir em grupo. rs. Fizemos isso umas 3x, então fomos passar a lingua pela gengiva 10x para cada lado, depois fazer 10 bolinhas com a lingua na parte interna de cada bochecha, fazer o A-I-U sem verbalizar, estralhar a língua, fazer o som de caminhão com os beiços “Brrrrr” e então partimos para o proximo exercício.

Fazer o MI-Ê-É-A-Ó-Ô-U-I, jogando um objeto invisível para a frente. Então que com o Miêéaóôui fizemos umas 3x, até que então começamos a fazer um exercício de afinação de voz com ele.

Lembra a escala musical: dó-ré-mi-fa-sol-lá-si-dó ??? Consegue cantá-la seguindo as escalas musicais com a voz? Tipo, subir o tom a cada silaba? Então, fizemos este exercício, só que ao invés de falar as notas musicais, falamos o Miêéaóôui. o MI era o dó grave, então subia com o Ê sendo o Ré, É sendo a nota mi, A sendo Fa, Ó sendo Sol, Ô sendo La, U sendo Si e a vogal I sendo o dó agudo, o qual deve vibrar indo para o céu, sem forçar a garganta. E depois, voltamos a escala musical fazendo o inverso, começando com o MI representando o Dó agudo, Ê sendo o Si, É sendo La, A sendo sol, Ó sendo Fa, Ô sendo Mi, U sendo Ré e a vogal I sendo o dó grave.

E assim fizemos cinquenta mil vezes, tom por tom, nota por nota, letra por letra. Bem devagar, repetindo igual pré-primario. até que conseguimos bem afinadinhos.

E no final da aula, terminamos com a mesma respiração em grupo em que iniciamos a aula. (re-leia acima).

Fim de Aula.

=>Prox Aula: Sexta, 8h

[nota mental: a demora do post devido problemas pessoais-profissionais-espirituais-e-tudo-que-termina-com-ais.]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Shakespeare (Apaixonado)

Quem já entendeu o que teve nessa aula só pelo título, nem precisa ler mais nada que eu escrever aqui.

Tivemos um início com alongamentos, mas mui-mui-muiiiiitooosssss alongamentos (quase meia hora ou mais) e depois de tanto se exercitar, fomos sentar ao redor de uma tevê para ver o filme: Shakespeare in Love (ou Skakespeare Apaixonado, para os que gostam do título em portuiguês).

O filme foi para nós observarmos como era a época teatral na qual shakespeare estava inserido. Os atores-amadores, os patrocínios, o jeito declamatório da interpretação, os poucos objetos cenográficos, um cenário quase que clean, o local dos teatros (lugar onde eram apresentados), a importancia do texto, o figurino que era a roupa da época, a baixa verba, o texto Romeu e Julieta que começou como uma comédia para no fim tornar-se tragédia, entre outras peripécias.

Depois do filme, conversamos sobre os tópicos que citei no parágrafo anterior. A prof foi exclarecendo alguns pontos para o nosso ínicio de pesquisa sobre a época elisabetana e o teatro shakespeareano. E ainda jogamos a decisão de qual texto escolher para a prox aula. Eita!

Bjs bjs, Merdè

=> Prox Post: Quarta 8h

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Shakespeare – o início

Sim, eis que vamos estudar shakespeare neste semestre no curso. (outro viva: \o/ ) Por este motivo que na aula anterior, foi dado a cena improvisada de amor com conflito ( = romeu e julieta, obra de shakespeare).
Bem, então, descoberto o que iremos trabalhar neste semestre, esta aula mesmo foi soh uma conversa informal (acabou sendo uma meia hora de conversa informal =P ) A prof falou que vamos, enfim, (creio eu que seja verdade) montar uma peça do autor: escolher entre “Romeu e julieta”, uma tragédia (tragedia shakespeareana é que há morte!) ou a comédia “Sonhos de uma noite de verão” (comédia shakespeareana é que não há mortes!)
Sobre o curso, ainda foi nos dito (pasmem!) para levarmos um caderno para anotarmos o que está sendo feito nas aulas. (!!!) Para que não nos esqueçamos de tal ou tal exercício e sua finalidade, ou para que anotemos o que sentimos durante tal exercício ou não. E que no fim do mês, a prof pega o caderno pra dar uma olhada =P [pensem se eu não ri mto internamente, hahahahha….. eu já faço desde primeira aula do curso! Só que em blog =P ] Bom, pelo menos, agora terei um caderno no qual eu anotarei e não precisarei recorrer só à minha memória para lembrar de todas as aulas e exercícios.
Bem, esta não foi óh uma aula muito prática, foi mais de avisos gerais. Mas é “o início” de tudo, não?
Bjos Bjos, e até as próximas aulas.
=> Prox Post: Segunda 8h

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aula de Expressão Corporal

Pois bem, depois de um mês parado, as juntas todas juntadas (péssimo trocadilho =P ) e o corpo todo sedentário, é hora da aula mais power de teatro, aquela que começa com o tão temído alongamento, ai.

Feito o alongamento e os xingamentos provindos das dores sentidas, é hora de caminhar pela sala de ensaio, aquele andar sobre a bandeija (citado no início do curso), aproveita que o corpo ainda ta começando a se movimentar pra valer, e dê uma choacoalhada nele inteiro (pensa assim: “eu sou o boneco do posto”) pra acordar a circulação. Agora anda mais rapido, mais rapido, mais rapido e quando a prof bater palmas, todo mundo vai parar e começar a mexer as articulações. ok, PALMAS. e vamos lá, articulações mexendo, sendo conscientemente percebidas pela propria pessoa da existencia delas, fazendo movimentos exagerados, mínimos, explorando os planos alto, médio e baixo. Ok, andando. (fazer 2x)

Depóis, volta a andar, mais rapido, mais rapido, mais rapido e pega o bambu (ou qualquer outro objeto que possa ser usado para tal fim) e começa entao o grupo de alunos-atores a jogar o bambu uns para os outros, numa contagem numérica até 100 trocas serem feitas (isso sem deixar o bambu cair. se o bambu cair, a contagem é re-iniciada do zero). Isso ajuda à atenção, concentração e unidade do grupo.

Terminado o exercício anterior (após ter chego nas 100 trocas), continuam a caminhar agora normalmente. Para relaxar a musculatura do pé, caminhar só com as pontas dos pés, depois com o calcanhar, com as laterais externas e internas e depois volta a caminhar com o pé pisando tarso-metatarso e calcanhar no chão (o andar normal). Logo segue um exercício psico-físico, no qual a prof vai contando uma história e os alunos-atores vão modificando seu emocional e comportamental-físico de acordo com o que ela vai dizendo.

A história é dizer que os alunos-atores estão apaixonados. Vocês estão felizes por ter encontrado um amor. percebam como essa felicidade modifica seu modo de andar, caminhar, de se movimentar. vocês estão perdidamente apaixonados, andando nas nuvens. Mal conseguem ter olhos para outras pessoas a não ser para o ser amado. Vocês pensam todo o tempo nessa pessoa que traz felicidade, que deixa o seu mundo mais bonito. E assim os alunos-atores continuam andando mas agora influenciados com essa perspectiva psicologica.

Quando a prof bater palmas, os alunos-atores então farão uma estátua. Na verdade é uma pose para a pessoa amada. A cada palma, uma pose diferente. e PALMA. PALMA. PALMA. As poses podem começar a beirar o ridículo por tamanha paixão que sentem. PALMA. PALMA. E continuem a andar, ainda pensando neste sentimento. e PALMA. PALMA. PALMA. Agora, com a prox palma, então a pose que vier vocês, alunos-atores, continuem com o movimento iniciado e não parem. PALMA. E assim fizemos, até então a prof pedir pra fazer um circulo no meio da sala.

Em circulos, então a prof passou uma improvisação para fazermos. Uma cena sobre um par apaixonado, que se amam muitão, mas que alguma coisa, algum conflito, algo de inesperado acontece. Ou seja, tem um inicio, e um conflito no meio. Só tem que terminar, por um fim nisso.

Então para as duplas (ou trios) foram dados 30min de ensaio para criar tal cena improvisada. Depois disso, foram apresentadas tais cenas. E então…

FIM da Aula….

….quer dizer, na verdade, esta aula tem um link com a próxima aula. Que virá no prox post. ^^

=> Prox Post: Sexta,8h

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aula de Voz

Eis que volto novamente às aulas de teatro (um viva: \o/) E, como não deveria ser diferente, voltamos com esta aula magnífica de Técnica Vocal. (Tá, eu chamo de aula de voz, pq na verdade são mais exercícios para aquecer e preparar a voz do ator, não exatamente uma técnica em si, entretanto… que gregos e troianos sejam agradados: chamo de ambos nomes)

Começa-se a aula com uma massagem, sendo que o grupo inteiro em circulo massageia um aluno-ator que adentra a roda – sendo que só acaba depois que todos do grupo passarem pela massagem a muitas mãos!

Depois, espalhados pela sala de ensaio, um exercício de respiração novo: Em linhas gerais é assim: inpira-e-levanta um braço acima da cabeça (como se fosse pegar uma bolinha imaginária), inspira-novamente-e-levanta o outro braço acima da cabeça também (como se fosse pegar uma bolinha imaginária que está pendida no ar) [enquanto um braço levanta, o outro desce] E repete 2x cada braço, levantando e descendo. Na terceira vez, inspira-e-levanta o braço e permanece com ele levantando enquanto inpira-e-levanta o outro braço. Estando os dois braços esticados acima, então expira-devagar-e-desce-os-braços bem devagar pela sua fronte (fazendo as palmas das mãos passar na frente da sua boca e sentir um frio sopro de expiração). {para fins de facilitamento, chamarei este exercício de "respiração-pega-bolinha” =P}

Depois de fazer umas 3x o exercício de respiração-pega-bolinha, relaxa com inspirando levando as mãos para cima e desce expirando em A, desce os braços e coluna sem dobrar joelhos, até onde coluna aguentar. Faz esse relaxamento umas 2x, 3x e então entra na respiração fracionada (3-5-8-5) [nota mental: não, não vou ficar reensinando exercícios que já existem descritos em aulas anteriores, procurem descobrir nas aulas anteriores como fazer] e depois a variação da respiração fracionada (1-5-10-5).

Então, um outro exercício de respiração novo: inspira e abre o tórax, espandindo as costelas e as costas também, fazendo com que os ombros se alarguem para os lados, mas não tensionados e sim relaxados. Após inspirar, expira soltando o ar em V, F, J, S, Z, X, e por fim o R diafragmático. Contudo, ao expirar, não feche as costelas, deixando-as abertas. Só quando acabar o ar mesmo, dai murcha para a próxima inspiração. Depois de ter feito todas as letras, repete a inspiração com abertura das costelas e costas e ombros, e inspira mais um pouco enchendo a barriga de ar também e solte o ar com um som de R diafragmatico (este som de R é aquele típico R que a língua tremula no céu da boca). [para fins facilitadores, chamarei este exercício de respira-alarga-ombros-e-solta-em-consoantes] [tá, eu sei que os nomes que invento não são tããão didáticos, mas serve para eu me lembrar deles, então ok ;D ]

Então, enfim, caminha pela sala de ensaio. Aquele caminhar já anteriormente explicado, “sobre a bandeija”. Até que ao som das palmas do prof, os alunos-atores ficarão em duplas para o próximo exercício. PALMAS. e então vem: caretas exageradas, A-I-U sem som, fazer um circulo com os musculos do rosto, mandar beijinhos de biquinho, mandar bjos de velho, articular sem voz as palavras BULE, BALÂO, BOLOTA, FEIJÃO, MELÃO, MAMÃO, LIMÃO, e outras que acabei esquecendo. =P

desfaz as duplas e volta a caminhar, estralando a lingua e amassando pão ao mesmo tempo (amassar pão é abrir e fechar as mãos como se amassasse um pão). depois passar a lingua pela gengiva, 10x para cada lado, ainda amassando o pão. Então pára de andar e faz bolinhas com a lingua na parte interna da bochecha. 10 bolinhas em cada lado da bochecha. Depois faz o som de caminhão (o tal “brrrrr”) só com os lábios. E depois põe a lingua pra fora, e torna-se o mal-criado. ;P

Apos feito tudo isso, partimos fazer a técnica da BOCA QUE USA. então, que o exercício vem: faz-se o BQU e abre a boca, soltando a voz em A, bem articulado e em alto volume. Depois refaz o BQU soltando a voz em A e depois em I (mesmo esquema). E por fim, BQU e A-I-U em bom som. Em sala, fazemos este exercício andando de uma parede à outra com o dedo indicando para onde devemos ir e para onde a voz deve se projetar.

Outro exercício foi falar MI-Ê-É-A-Ó-Ô-U-I (se perceber, ao falar a boca abre e fecha. Chega ao ápice da abertura em A e fecha-se em I. ) Para realizar este exercício, projetando a voz, o prof propos que fizessemos de conta que com o braço nós arremessássemos algum objeto para a frente, e ao abrir da mão soltassemos a voz a falar Miêéaóôui acompanhando a trajetória do objeto lançado para frente. Ou como o prof disse: “faz voz de ator” ou seja, projete a voz com potencia para que a pessoa que está sentada lá no fundo do teatro consiga te compreender.

Depois desse exercício teve uma musiquinha que não há modos de reproduzir via escritos. Mas qualquer musica serviria.

E fim da aula =D

[nota mental para quem acompanha periodicamente: neste semestre estarei um pouco mais ocupado com outros afazeres que não são estas aulas de teatro, então pode vir que eu venha a ser mais sucinto nas descrições, nos relatos, e quem sabe mais o que pode vir a ocorrer. =S Claro que não quero deixar o blog morrer (só se eu abandonar o curso) mas não será o caso. Bom, agradeço a compreensão]

=> Prox Post: Quarta ou Quinta 8h.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Respondendo Comentários

Ai que saudades estou de escrever aqui. Que saudades estou de treinar meu corpinho lindo. Saudades de alongar (coisa q detestava), de aquecer, de correr, de tudo tudo tudo tudo.
Mas, férias, descanso, tempo de engorda... é assim mesmo.
Voltei, aliás, para responder uma dúvida da leitora Marjorie:

POSIÇÃO BASE DO ATOR: (explicado no post de primeira aula e primeira aula de voz): pés descalços no chão, com peso bem distribuidos, numa abertura da largura do quadril, nem mto aberto nem mto fechado. Os joelhos dobrados levemente, para não ficar estendidos. O quadril meio que jogados para a frente, tipo num "encaixe do quadril" deixando a postura das costas eretas. Cabeça reta para a frente, rosto olhando para o horizonte (não é pro chão, nem pra cima) com o queixo paralelo ao chão. Ombros relaxados e braços ao lado do corpo, "como se estivessem com uma toalha enrolada neles" =P // Esta é a posição base do ator, que tem que ficar enquanto relaxado.

Outra explicação para a MESMA POSIÇÃO: pés abertos na largura do quadril, dedões para frente, o joelho levemente dobrado, o quadril encaixado (levemente para frente, como se estivesse sentado em pé) uma pqna pressão uns três dedos abaixo do umbigo, os ombros não tensionados, os braços soltos ao lado do corpo, a cabeça ereta para frente, olhar para o horizonte e postura como se um fio puxasse todo o esqueleto para cima.

Já o exercício do BOCA QUE USA, também está explicado no post de primeira aula e primeira aula de voz: Faz-se com a lingua relaxada dentro da boca, repousando na raiz dos dentes. Imagine um ovo dentro da boca e fecha a boca. Inspira, mas inspira imaginando que o ar entra na cabeça e saí por cima da cabeça, na parte superior do cranio. E esta parte superior do cranio deve vibrar enquanto você faz o som. Se vibrar, é pq vc conseguiu! (obaaa) Tbm vibra a parte frontal do rosto.

Outra explicação para o MESMO EXERC. de BQU: a lingua fica descansando na raiz dos dentes debaixo, o céu da boca faz um arco (como se estivesse com um ovo dentro da boca) e solta o som como se ele saísse por cima da cabeça, fazendo-a vibrar e os ossos faciais tremerem. (nao é tão difícil) Ah, e sim, não esquecer jamais de usar sempre o diafragma para liberar o ar para o som.

Bom, espero ter respondido sua questão. Qualquer coisa, peço que leia as aulas de tecnica vocal, que em quase todas elas estes dois exercícios sempre estão sendo re-descritos e sempre tem alguma dika nova, que nunca sei em qual post escrevi tal dika.

Bom, até agosto, quando volta as aulas e os posts! enquanto isso, continuem a relembrar as práticas... até eu to relendo =P

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Avaliação e Comentários

Enfim, última aula. Nenhum ensaio, nada de exercícios, nem alongamentos, nem nada. só conversas.

Os principais tópicos dialogados foram: o que achamos do processo de ensaio e, de então, apresentar para uma pquena plateia (que estão te avaliando). Também foi nos quesitonados sobre quais foram nossas dificuldades e facilidades na apresentação… O que sentimos, achamos, como nós próprios nos avaliamos?

Então foi nos passado um feedback (um retorno da avaliação feita) para que soubéssemos quais foram as críticas feitas às nossas cenas e quais aspectos devemos melhorar para o próximo semestre de curso. Foi-nos atentado que esta avaliação foi mais para avaliar os próprios professores que a nós, alunos-atores. Pois é verificado o quanto o aluno aprendeu de tal professor, de tal aula.

As principais dificuldades da minha turma, foi a dicção e articulação enquanto nas falas. Também a questão de falta de exagero na interpretação (conforme a proposta do curso).

Bom, de resto, foi um retorno (feedback) bem interessante e nos fez entender e crescer na observação e maturidade teatral.

Agora só falta mesmo é, esperar as férias passarem, e então voltar-mos para estudar Shakespeare… ops, falei. (hihihi)

Então… eis um momento de férias para o blog tbm ^^

O prox post voltará com as aulas, em agosto provavelmente.

Enquanto isso, vão revendo e lendo com cuidado cada aula. revisando. Ah, e não deixem de se alongar.

até mais… XoXo .. O garoto-do-blog.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O Dia da Banca!!!

Enfim chegamos ao dia da avaliação da turma, uma banca formada por nossos professores (todos que nos deram aula) foram nos assistir a tal CENA que vínhamos ensaiando, ensaio após ensaio, uma cena a partir do texto de Eurípedes, chamado Medéia!

Bem, antes de mais nada, dizer que chegamos no mesmo horário de aula, mas não teve aula nenhuma. Nadinha. A orientação era, para usar essa 1h antes do início da apresentação, para se concentrar (e até ensaiar, passar o texto, blablabla… mas a essencia era para se concentrar e manter calmo).

O que eu fiz nesse tempo (nota mental: é um exemplo pessoal, logo que não seja entendido como se deva fazer.) foi me alongar, me aquecer, seguindo todas as aulas que escrevo aqui e que tivemos no curso. Alonguei, aqueci, dai fiz uns exercícios de voz para melhorar a articulação, dicção e potencia. Fiz uns exercícios para o diafragma, trava linguas, caretas, tudo que sempre escrevo aqui repetidas vezes (viiu só.. tá me fazendo bem ter escrito tudo aqui!) Então passei o texto com o jogo do bambu.. até que então, enfim, fiz minha cena, em ensaio. Ajustei alguns gestos da partitura corporal, algumas movimentações, me ajudaram a arrumar o figurino, maquiagem principalmente, até que então, enfim…

O prof da aula de ensaios veio e reuniu o grupo, merdou todo mundo (merdar=mandar à merda.// merda=desejar boa sorte em teatro!) e então, começou a chamar dupla por dupla, para se apresentar.

O ambiente da apresentação era uma outra sala, preta, palco, e cortinas pretas de coxias, com canhoes de luzes posicionados para iluminar o meio do palco.

Logo a primeira dupla é chamada a se apresentar, e o restante fica numa sala ao lado, em silencio, se concentrando, escutando os amigos fazendo tal cena, e repassando as vezes a partitura corporal sem as falas em voz alta. (bem, eu fiz isso).

Então que, eu sou chamado (sou a 3º pessoa a se apresentar) e entro, arrumo meu cenário, me posiciono em cena, conto 1,2,3, e começo a cena! ^^

Depois de apresentado, eu fico na plateia para ver os demais amigos. (ah, tbm eu ajudo outra dupla controlando o radio para a musica da cena deles! Tbm há essa cumplicidade entre amigos em ajudar na sonorização e, num espetaculo maior, na iluminação tbm)

Depois de todos terem apresentados, os professores dizem uma palavra para toda a turma, nao exaltando nem acusando ninguém em especial, fala do grupo como um todo, do que viram, do que acharam das primeiras cenas que a nossa turma faz. E dizem que esta primeira apresentação será medida de desempenho para que eles possam direcionar os esforços nas proximas aulas, que serão em agosto (fikdik)

Então que, nos avisam, que na prox aula terá um feedback (devolução) sobre o desempenho de cada um, de cada cena.. algo por assim.

Bem, aqui vai uma foto da minha cena =D Espero que apreciem.

eu-medeia1(legenda: eu de medéia, dois colchonetes que usei como cenário, um cachecol amarrado na cabeça, um lençol, regata, firulas, blablabla, tinha uma cadeira em cena tb que não aparece na foto, ali atrás percebe-se o vão entre 2 cortinas das coxias, e a iluminação do palco – é a cena que medéia fala que vai matar todo mundo, depois da primeira cena com creonte) [pra qm nao sabe, sim, eu sou um rapaz =P]

=> Prox post: provavelmente na sexta feira, matina.