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sábado, 18 de setembro de 2010

Shakespeare: Ensaio e Criação de Cena

Antes de começar a desenvolver a cena de onde tínhamos parado, começamos a recitar o texto decorado. Ah, com um porém: jogando o bambu (um bastão) para cada membro da cena, e então recitando os versos do texto decorados e entonados. (ou usando este tempo para decorar) – a técnica de decorar textos do bambu! afff… hahahah

Bem, depois de passar o texto inteiro, então enfim começamos a ensaiar e a desenvolver o que precisava ser desenvolvido para a cena. Limpamos algumas posições, arrumamos algumas arestas, demos um sentido claro para o objeto que usamos em cena, acrecetamos outros objetos, ah, e claro, usamos a corporalidade do personagem (desenvolvida na aula anterior – vide post anterior) para nos movimentar pela cena, pelo ensaio.

Com o texto decorado, é mais facil de criar, improvisar, e dar novos artifícios à sonoridade da cena, à fala do personagem, sempre, claro, seguindo as intenções do personagem.

Ao desenvolver, improvisando, as pequenas partes de cena, íamos já marcando a movimentação da cena (sequencia de movimentos) para sempre que repetirmos (ensaiar) fazer sempre igual, com mesma energia, concentração, tônus.

E assim ensaiamos e melhoramos a cena até certa parte, definimo-a, tornamos a repassa-la para memorizar. E antes de começar a criar as demais partes da cena (o restante que ainda não foi criado), tivemos que apresentar o que foi feito para a prof e demais alunos-atores (de outras cenas) para que eles vissem o que tínhamos feito.

Assim, apresentamos.

Depois, a prof comentou sobre as demarcações, sobre os objetos em cena, sobre o texto decorado… deu-nos alguma dica de melhorar este e este ponto. E assim foi.

Os demais grupos (outras cenas) também se apresentaram, e este ainda estão rascunhando uma corporalidade da cena, achando o que fazer, como fazer. A prof lhes dirigiu a cena, arrumando algumas posições, alguns movimentos.

E a dica geral para todos os alunos-atores foi: decorar o texto, mas não pausadamente palavra por palavra. Mas entendê-lo as intenções e assim também usar estas intenções em cena. Não adianta falar: “ó Romeu, meu amor” decoradinho palavra-por-palavra se a frase não surte algum efeito. O texto decorado deve ser verbalizado com intenção e entonação. Principalmente com intenção!!!! A intenção que o personagem tem, mediante a interpretação que o ator fez de tal texto do personagem. Deve-se fazer SUAS [do ator interpretando] as palavras do texto do autor, para que a interpretação do personagem surta efeito, e as palavras faladas sejam dele [do persoangem]. Assim, até é mais facil decorar o texto! O decorar não é mecanico, mas organico, junto com a interpretação, entonação e intenção. Deve-se compreender o texto e então decora-o. Se não compreender, não vais decorar senão palavras avulsas. #fikadika

=>Prox Post: Segunda, 8h

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