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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Aula de Expressão Corporal, dikas e Avisos

Alongamentos. Muitos.

Caminhada pelo ambiente, rapido, rapido, rapido, correndo, STOP. (e aí vem um novo aquecimento), trinta pulinhos rapidos [no mesmo lugar]. Volta a caminhar rapido, rapido, rapido, correndinho, STOP (mais aquecimento) + 30 pulos [desta vez os pulos se descrevem: ajoelha-se poe a mão no chão e estica o corpo, pula e joga as mãos pro alto, esticando todo o corpo e contraindo ele de cócoras para pegar impulso]. Continua correndinho por um tempo suficiente para o coração estar batendo hiperacelerado e então STOP e articulações.

O exercício das articulações, lembrando de se concentrar em cada articulação que é movimentada (consciencia corporal), então também explorar os planos baixos, médio e alto durante estas movimentações corporais. Também trate de explorar novos movimentos, gestos, novas corporalidades enquanto se foca nas articulações.

Nisso, a prof poe uma musica classica (que revelada no final da aula era Verão de Vivaldi, entre as tantas tocadas) e ainda pensando nas articulações, põe-se o corpo a entrar num estado de sintonia com a musica (de acordo com uma palestra que já ouvi, aí vai dikas quentes sobre o “utilizar da musica com o corpo” =  são três interações citadas que podem ocorrer: o corpo ‘ouvir’ a música (no sentido de sentir a harmonia e ritmo), o corpo ‘tocar’ a musica (no sentido de ser o músico que propoe a melodia), e o corpo ‘dialogar’ com a musica (no sentido de haver uma sintonia entre musica e movimentos se dialogando entre si). Uma outra dika que a prof disse foi não ter vergonha ou medo de “SE JOGAR” e propor movimentos e gestos que sejam inusitados ou transgressores. O exercício é mesmo para extrapolar o normal/cliché e explorar novas propostas.

Depois a musica foi acalmando e o exercício terminando. Terminamos todos deitados, respirando, enquanto a prof ia nos conduzindo (por narração) para outro exercício.

O exercício proposto é parte psicologico, parte físico... na verdade não sei distinguir bem estes termos acadêmicos, mas tratou de levar os alunos-atores à um nivel de concentração e imaginação fortes para, junto com improvisações e impulsos criativos, conseguissem propor situações que podem vir a ser utilizadas para a peça.

Começou, como disse anteriormente, com os alunos-atores deitados e a prof narrando que estávamos em uma floresta. Sinta a brisa, ou o vento. Sinta o cheiro das arvores, das folhas, da terra, da água. Texturize onde você está deitado sobre. Sinta o frio da sombra ou o calor do sol, sinta a atmosfera da SUA floresta. (capslock meu [pois cada aluno-ator deveria imaginar SEU proprio ambiente, sua propria construção mental do ambiente e se concentrar nele]). Então, sintam-se que vocês são habitantes desta floresta. Vocês a conhecem, é seu lar! E como tal, vocês tem uma propria corporalidade com este ambiente. Determinem o que vocês estão fazendo nesta parte da floresta. O que vocês estão fazendo desde agora. E, aos poucos, comecem a se movimentar.

Então que, assim, começa-se a concentração e parte então para a criação improvisada, os impulsos criativos. A parte corpórea é importante neste exercício, pois é nela que vai surgir propostas para uma futura cena, etc. Ah, neste exercício, houve uma musica zen de floresta para nos ambientar e ajudar a concentrar-nos na criação imaginativa do ambiente e tudo que foi falado.

Num determinado momento, você percebe que precisa de interação com os ‘outros seres’ da floresta. Mesmo a prof pede para que haja essa interação entre os alunos-atores.

Ao final, a prof pede-nos para ir relaxando, deitando e então desligar-se do exercício e relaxar o corpo, respirar, bocejar e então acordar para uma grande circulo no qual abre a roda para a discussão dos exercícios e o que sentimos, achamos, etc, anotações, dificuldades, facilidades, o de sempre, né? ;) Ah, uma coisa que ela falou (e claro, eu já tinha percebido) é que este exercício é um início de uma série de exercícios que ocorrerão para ajudar na criação de cenas para a peça que trabalharemos. Pois na peça em questão (Sonhos de uma Noite de Verão – Shakespeare) há uma grande parte que acontece dentro de uma floresta. Então por isso desta proposta hoje. ;)

E assim terminou então a aula.

obs= a aula seguinte, Shakespeare, foi para terminar de ler o roteiro que tínhamos começado na última aula. Então nada de novo =(

=> Prox Post: Sexta, 8h

Um comentário:

Beto o cara disse...

Amei, vou usar isso no meu grupo de teatro.Obrigado pelas dicas...