Separados em poucos grupos de numeros iguais de pessoas, o exercício desta vez é simples. O grupo vai assistir a um filme no cinema. QUalquer filme. Contudo, a tela do cinema fica em cima do público e, consequentemente, os atores ficam de frente para o publico. E então, o jogo é, o grupo, coeso, fazer-se mostrar por meio da cena, qual filme está a assistir. Facil.
Contudo (esta dik fica pra quem estiver passando o exercício) a cena só acaba quando o prof falar que acabou. E neste meio termo, é que fica interesante, pois, depois dos grupos combinar o que fazer, qual filme assistir e afins, o prof deixa-os em cena por um longo período de tempo. Acaba-se o improvisado e passa-se a vivenciar a cena. Este é o grau do jogo. Começar a vivenciar a cena, claro, improvisando, mas não um improviso combinado. Mas um improviso que vem pela situação em que o ator, concentrado no exercício e na regra do jogo, continua a viver a cena, fazendo-a existir no tempo. // acho que em certos grupos, foram por volta de 10 min em cena com este exercício. O filme já estava ficando chato, os personagens em cena estavam já quase destruindo o cinema, cutucando-se, rindo, vendo o filme, chorando, e demais coisas.
Um outro exercício depois deste acima (que, por sua vez, demorou no mín uns 30 min ou mais!) foi um no qual, em grupos separados ainda, um grupo faria a cena e o outro grupo faria os sons da cena. Os sons que a cena necessita para ter uma veracidade. (o tema desta vez, foi falado pelo prof, foi uma construção. Contudo não há pq não ser outro tema) E assim, um grupo ambientava a cena, e o outro, concentrado no que os colegas faziam em cena, projetavam com a voz, os sons da cena.
A dika vai para o grupo que faz o som: O som tem que ser feito voltado para o publico (pois é a ele que a cena está sendo feita). E também projetar a voz, sem medo de errar no som. E a intensidade da voz. Fazer-se ouvir, o volume da voz é medido pela intensidade da ação que gerou o som. E quanto mais a cena tornar-se realista, melhor o resultado do exercício.
Depois, por fim, foi feito um exercício de simples execução, contudo de complexidade: Todos em roda, num grande círculo, olhando para a frente, contudo tendo seus colegas ao lado no campo da visão periférica. É um exercício de concentração também: Um alguém definido (no caso foi o prof) vai bater uma palma para a pessoa do seu lado. E esta pessoa, captando o som, volume, intensidade, tom da palma, vai repassar a mesma palma (produzindo-a) para o colega do seu outro lado. E assim cada qual vai repassando a palma para o lado, tentando considerar a intensidade, a frequencia, o ritmo das passagens, o volume da palma, até que dê a volta, e outra e enfim… o alguém definido (no caso, prof) decide quando termina. / Houve uma variação da brincadeira, produzindo-se duas palmas, sendo que estas duas vão percorrer a roda. Pode-se também fazer uma outra palma seguir para o lado ao contrário da palma anterior, fazendo num certo ponto da roda, as palmas se cruzarem. / Todo este exercício é para se concentrar nas variáveis que o ator tem que tomar conta enquanto está no palco. Não é só com uma palma/variável que o ator deve estar em alerta, mas sim, com montes de variáveis, durante uma peça, cena. Esta brincadeira é simples contudo bem complexa.
E só… Fim!!!
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