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terça-feira, 30 de março de 2010

Improvisação

Fiquei entre “Jogos Teatrais” e “Improvisação” no título desta aula. E sabe pq? Pois sériamente que os jogos não são mais os mesmos jogos de antes, é mais uma montagem de cena improvisacional. E também, tipo, pq esta aula só teve 01 exercício/jogo/cena.

Divido em grupos, cada grupo foi responsável por uma cena. Mas a regra da cena era: cada membro/personagem deve mostrar seu relacionamento com o outro ator/personagem durante a cena. Isso tudo SEM se expressar verbalmente, mas podendo fazer barulhos. Não cair na mímica, nem em blablação (vulgo, embromation).

As cenas aconteceram até que mais ou menos. Umas mais, outras menos. Não vou citá-las. Mas depois dos grupos se apresentarem, o prof começou com a parte importante: as dikas e toks para cada cena, e consequentemente, para se montar uma cena.

Entre os comentários, citarei os que lembro, e escreverei conforme eu entendi (isso quer dizer, que estas dikas podem estar filtradas sob a minha ótica/percepção e posso estar errado em algumas coisas tbm.. vai saber!)

Em uma das cenas, houve um tumulto de gestos, sendo impossivel distinguir em quem estava o foco. A dika foi em ‘pontuar’ a cena enquanto está conversando com o grp para montar a cena. Pontuar, signicaria, cadenciar/segmentar os momentos da história, para o publico distinguir cada expressão e gesto que está na cena, recebendo sempre uma comunicação da história de cada vez.

Também houve o ingresso de objetos imaginários em outra cena. Isso é um xis da questão na cena. Pois os atores devem estar concentrados e prestando hiper atenção em toda cena e perceber que, se alguem acrescentou um objeto imaginário, este objeto não mais deve sumir do nada. Quero dizer, que os atores devem então prestar mais atenção para não se desfazer dakele objeto imaginário durante a cena, senão a cena ficaria desmembrada. // uma comparação com isso, pode ser qndo se tem ‘pontuado’ a cena e tal objeto (ex: um copo) deveria estar em tal lugar, contudo um outro ator o colocou do outro lado do ambiente. Logo, o ator que vai pegar o copo no determinado lugar, deve já ter percebido que o copo foi ‘sem querer querendo’ levado à outro ponto da cena. Assim, deverá o ator improvisar, ir pegar o copo, e voltar ao lugar marcado. // isso mostra a atenção e concentração que deve-se ter em uma cena!!!

Também deve-se perceber o sentido da cena em si. Se a cena é curta, básica, e simples, não se deve estendê-la por achar que será mal contada. As vezes, como diz a sorte do orkut, o simples é belo. rs rs

Teve outra dika, que achei o máx, foi sobre o drama. Que para o drama, uma linha tênue a separa da comédia. O drama deve ser levado num ritmo mais lento, mais concentrado, com maior emoção. Senão, um q a mais, torna-se comedia e acaba-se com tudo.

Dikas gerais foram para utilizar todo o ambiente do palco. (as caminhadas pelo espaço servem para isso). Tentar não fechar a cena em torno de um acontecimento e não permitir que o publico o veja. Abra a cena, seja caridoso com o publico que foi ver sua peça e deixe-o assistir o que acontece. Se precisar ficar de costas numa cena, ok, no problems. Mas não negue ao público a expressividade da cena e da comunicação que o teatro faz. Isso quer dizer: se for pra ficar de costas, tenha um bom motivo, e que não fique por meia hora ou mais! Tenha um mínimo de sensibilidade!

Também, utilize-se de sons, barulhos não só de falas. As vezes um bom barulho feito comunica melhor uma ideia que uma fala mal planejada e projetada.

Bom, acho que foi nesta aula, isso que eu me lembro do prof ter dado as dikas. Se quiser completar/comentar as dikas, esteja à vontade!

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