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sábado, 27 de março de 2010

Consciência Corporal

Outra vez, alongamentos. Básico. Nem vou me alongar neste assunto de alongamento =P

Depois, o caminhar de sempre, né? Sempre mesmas recomendações: caminhar sobre a bandeija, ocupando todo o espeço da sala de ensaio, respirar pelo diafragma, focar no horizonte, cabeça ereta, ombros relaxados, tronco ereto, perceber o caminhar (calcanhar, tarso, metatarso), perceber a mudança de peso de um pé para o outro durante o caminhar, etc etc etc… Sempre a mesma ladainha. Mas é bom, sabe, pq voltimeia, é necessário lembrar e ter sempre na cabeça.

Depois veio um exercício de jogar bambu (já citado anteriormente nalgum post). Desta vez, diziamos o nome da pessoa e jogávamos o bambu para o outro. Isso tudo, caminhando pelo espaço. E prestando atenção. Daí, uma variação, foi jogar o bambu contando até 50. Cada jogada, se contava um numero. Cada vez que o bambu caía, a contagem era reiniciada. Até que chegou ao 50 e outro bambu foi inserido no jogo, iniciando outra contagem. Ou seja, cada bambu tinha uma contagem e nós, andando pelo espaço, tinhamos que prestar atenção nos dois bambus. =D mó engraçado!!!

A seguir, voltamos a caminhar pelo espaço. Então, o novo jogo seria o tipo de um ‘siga o mestre’, sendo o mestre alguem da turma e os demais o seguiam em movimentos atrás dele, em fila indiana. E neste jogo, o interessante foi que a fila ficou enorrrrme, logo, pessoas detrás da fila conseguiam olhar para o mestre e fazer o movimento dele, enquanto outros tinham até que virar a cabeça para vê-lo e então imitar. A dika da prof foi que seguíssemos/imitássemos a pessoa logo a nossa frente, sendo que ela seguiria/imitaria a pessoa da frente dela que consequentemente estaria imitando o mestre. Então assim, não haveria a necessidade de virar a cabeça para ver o mestre e então imitá-lo! / As ações do mestre variavam pelos planos alto medio e baixo e os movimentos eram novos, quero dizer, exploravam a expressividade do corpo humano. (este jogo foi feito caminhando, e o caminhar do mestre era sugerido que explorasse novos caminhos e não ficasse só andando em circulos.)

Depois desse jogo, ficamos em roda, em círculo. Novo jogo de percepção corporal: este jogo é parecido com um de memória, feito no primeiro dia de aula. Mas no primeiro dia fizemos verbalizando os nomes. Tipo, a pessoa A dizia seu nome. Logo a pessoa B, do lado da A, repetia o nome da pessoa anterior e dizia o seu. Ou seja, dizia A-B. Já a terceira pessoa repetia o nome de A-B e então o seu nome: C. E assim por diante. O jogo da aula de hoje é parecidérrimo, quase o mesmo jogo. É o mesmo jogo, aliás. Mas ao invés de verbalizar nomes/palavras a pessoa fazia um gesto/movimento. Assim, depois que a pessoa A fizesse seu movimento, todo o grupo, em roda, fazia o mesmo movimento. Então a pessoa B repetia o movimento da pessoa A e fazia o seu. Então, depois, todos do grupo faziam os movimentos de A e depois, de B. Então a terceira pessoa repetia os movimentos de A-B e fazia o seu gesto. Então todo mundo da roda repetia os movimentos de A-B-C. Depois continuava o jogo, até que então a última pessoa fizesse todos os movimentos, incluísse o seu próprio ao final da série, e então todos da roda repetiam todos os movimentos, de todas as pessoas. E fim de jogo =D / é um jogo bem interessante, pois acaba por se fazer uma coreografia original, feito por todos os membros do ensaio. =D

Depois disso, a prof abriu pra conversa sobre o jogo. Entre as percepções e dikas da prof, foram: os movimentos que melhores foram repetidos, foram os movimentos não-organicos, ou seja, os movimentos bem definidos quando a pessoa em questão fazia o novo gesto. Os gestos ditos organicos, sendo movimentos sem clareza de detalhamento, dificultaram o grupo na hora de repetí-lo, sendo que nao tinham uma similaridade quanto aos movimentos não-organicos. / Também foi dito na concentração e memória dos movimentos.

Depois disso, fim da aula.

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